A Vida é Poema
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E aí galera, tudo bem, tudo bom? Estou prontinha pra virada do ano mas não podia deixar de fazer um ultimo post. Esse foi um ano de realizações e mesmo com a falta de tempo eu consegui manter o blog, que tá lindinho né, amei esse template e a ilustração, ficou um amorzinho. Fiz essas três mas a minha favorita foi a primeira.
Okay sem mais blá blá vamos a lista de 15 coisas para 2015:

  1. Conseguir um emprego, porque dinheiro é vida
  2. Pintar mais que uma mecha do meu cabelo, talvez de azul ou rosa
  3. Comprar um tripé pra Clary 
  4. Tirar boas notas 
  5. Fazer trabalhos incríveis 
  6. Conservar as amizades
  7. Aprender a cozinhar!
  8. Tirar mais fotos
  9. Começar a postar sobre moda já que algumas meninas gostam do meu estilo
  10. Melhorar no violão 
  11. Melhorar na dança
  12. Viajar
  13. Começar um curso de inglês 
  14. Tirar carteira de motorista 
  15. Nadar (faz milênios que eu não entro em uma piscina) 
Em resumo espero que seja um ano tranquilo e de muito trabalho. 
Enfim, feliz 2015!
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Todo ano faço uma lista de pedidos. Uma lista de sonhos. Desejos que seres mágicos andando em trenós nunca conseguiriam me conceder. Todo ano também escrevo uma carta de amor.

Esse ano eu não quero escrever palavras vazias e prometer que as coisas serão diferentes. As coisas no geral não mudam mesmo que eu deseje que sim.

Mas eu tenho mudado, lenta e gradativamente. Durante esses dias que mal começam e já terminam eu tenho sentido o peso do tempo. Esse ano que acabou foi de aprendizado, aprendi que as vezes é melhor fazer logo a algazarra do que esperar dezenove anos para dizer alguma coisa.

Eu já estabeleci metas, estipulei prazos e sei que provavelmente nessa mesma hora no ano que vem vou estar fazendo exatamente a mesma coisa. Mas quero ter esperança, essa "escapista e burra", de que as coisas sejam diferentes, "embora saiba que há perdas realmente irreparáveis". A verdade é que esse ano eu mais ganhei do que perdi, e por meu próprio mérito e isso é algo satisfatório (em parte).

Então minha lista está pronta, quero crescer mais, ganhar mais e perder com classe quando for preciso. O que nos leva a outra tarefa, a última designação do ano a ultima incumbência a cada virada: a carta.

Eu não quero escrever mais uma carta longa e "desesperada". Durante muito tempo eu esperei viver um amor épico e literário. Esperei encontrar alguém que tivesse escrito para mim também antes de me conhecer, como eu sempre fiz. Eu aprendi esse ano que é estupidez amar uma ilusão, uma esperança, mas como não escrever? Como não esperar, pedir, desejar? 

Não há nada que eu possa escrever para o meu futuro "amor" que já não esteja nas cartas passadas. Eu já disse todas as belas palavras. Acho que por isso hoje eu só quero dizer que já não me importo. Vou estudar, trabalhar, divagar e citar como sempre faço e acima de tudo nesse próximo ano vou viver. Talvez eu me apaixone e ache isso maravilhosamente aterrorizante ou talvez não. Essa é a beleza certo, as possibilidades. E eu quero cada possibilidade que esse próximo ano oferecer. Quero ser feliz. Quero perdoar cada mágoa que guardei nos meus dezenove anos. Quero que minha moto que foi roubada volte para casa (inteira e de tanque cheio), quero que a cachorrinha que vai ser minha (e que acabou de nascer) não faça muita sujeira, quero criar e ter liberdade para detestar cada criação. E acima de tudo quero um reboot porque não suporto a mesmice dos dias, dos anos e da vida.

(Feliz quase ano novo meu amor, mesmo que o parágrafo seja desnecessário ao texto e a autora, você é um dos protagonistas, está garantido na nova versão da minha vida).
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No momento que vi que esse era um dos temas do Rotaroots nesse mês eu já sabia que a trilha seria composta exclusivamente por Oficina G3. Eu sou do tipo que ouve rock (e todas suas variantes) o tempo todo, sempre foi assim, mas também amo rap e reggae e claro, músicas que eu considero "dançantes" (nada contra, mas isso não incluí sertanejo, pagode ou funk), mas de longe Oficina é minha banda favorita.

Quando estou mais alegrinha escuto as músicas acústicas. Quando estou triste escuto as mais pesadas. Uma das minhas primeiras lembranças na infância é de estar na casa da minha avó ouvindo O Tempo que até hoje está na minha lista de reprodução. Independente do que acontece na minha vida essa banda tem sempre uma letra para mexer com meu coração.

Separei cinco músicas de diferentes fases da banda que estiveram comigo como trilha sonora em diferentes etapas da minha vida:

A trilha sonora da minha vida by Ana Paula Marques on Grooveshark

Gostaram dessa ilustração? Eu queria fazer algo legal para ilustrar o post e acabei criando ela.
Enfim, música é indispensável, especialmente para ajudar na inspiração.

Esse post é uma blogagem coletiva promovida pelo Rotaroots, um grupo para compartilhar amor e nostalgia. Participe!
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Finalmente as tão sonhadas férias. Foram seis meses de muitos trabalhos e de nenhum tempo livre. Minhas aulas acabaram a duas semanas e o blog ficou abandonado por pura negligência (coisa feia, eu sei) mas agora estou aqui. 

Foi um período extremamente cansativo mas muito gratificante. Fizemos um documentário ótimo usando as técnicas de jornalismo investigativo. Montamos um livro sobre a história do rádio que também virou áudio book. Criamos um blog especializado no mercado literário. Desenvolvemos uma revista sobre empreendedorismo e por fim esse programa de rádio bacaninha:


Minha voz aparece bem pouco mas de todos os trabalhos foi no que mais me envolvi. Fiz essa arte onde cada carinha representa um integrante do grupo. Fiz a edição (eba!) e claro, o roteiro que foi um trabalho dividido entre todos do grupo.

Eu já falei que minha paixão é o rádio e pensei que isso poderia mudar, mas, mesmo depois do livro e do documentário para tv, o rádio ainda é o top na minha lista.

Quanto mais avanço no curso mais indecisa fico quanto a área que quero atuar, mas uma coisa é certa: eu nasci para ficar nos bastidores. Mesmo não tendo (muito) medo dos holofotes, produzir e editar tem sido a minha paixão.

O importante é que minhas notas estão ótimas e que estou oficialmente no quinto período!


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Hoje é o ultimo dia do ano e está amanhecendo. Eu queria te escrever alguma coisa bonita, que te fizesse sorrir ou chorar, mas, eu nem lembro mais como se faz isso, sabe, tocar as pessoas, eu me esqueci. Mas de qualquer maneira eu preciso te contar isso…

Durante muito tempo eu só dizia sim. Sim, você pode me humilhar. Sim, eu vou me calar. Sim, eu não mereço ser feliz…
Mas depois de um tempo eu aprendi o poder do NÃO.
O único problema é que eu também afastava de mim as coisas boas. Eu não soube dizer não só pra quem me magoava, eu disse não pra todo meu mundo e me tornei só.

Eu me esqueci que dizer sim pra um abraço não faz mal… Mas esse ano eu me lembrei.

Eu reaprendi o valor de uma boa gargalhada. E acredite eu ri muito, até chorar. Eu saí de casa. Eu fiz amigos. Conservei as amizades preciosas e sinceras que eu nem sabia que possuía. Eu li bons livros.
Claro que também tive momentos difíceis. Muitos. Mas fui aprendendo que eu não preciso passar por eles sozinha e foi maravilhoso não ter mais esse peso comigo.

Amor, eu estou feliz. Eu mudei tanto mas (não sei dizer se isso é bom ou ruim) eu estou aqui, escrevendo pra você.

Acho que você vai ser sempre uma dorzinha que eu levo em segredo enquanto sorrio pra vida. Acho que não importa quantos anos passem eu sempre vou ter esperança de te encontrar quando um novo começar. Eu acho que vou sempre te esperar. Não vejo escolha nisso.

Eu só queria que a vida parasse de me responder um não quando eu chamo seu nome.
Eu queria que esse ano você dissesse sim pra aquele nosso encontro que eu tanto tenho esperado.
Vem me encontrar?

Feliz ano novo meu amor.
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Eu estou a uma semana em casa. 
Hoje saí para ver o sol. Estava nublado.

Eu nunca gostei desse mês. Vejo tanta hipocrisia, todos falando sobre sacrifícios e em amor, mas onde ficam esses valores, esses ideais, quando o ano nos arrasta para a rotina? Só em dezembro precisamos ser bons?

Eu amo minha família. Ela me ama, e isso não é questionável. Eu só sempre acabo olhando ao redor durante essas festas e fico pensando será que eu realmente os conheço? 
Será que eles realmente me conhecem? 

Minha mãe me ensinou que o amor é uma escolha. Ela me ensinou que ele não é um sentimento mas sim uma aliança, uma promessa. A promessa de perdoar, de cuidar, de estar lá (mesmo quando não estiver). Então eu acredito que é possível amar uma pessoa sem realmente conhecê-la. Porque, vamos ser sinceros, se realmente conhecêssemos os verdadeiros pensamentos de quem nos rodeia nós suportaríamos? 
Eu suportaria a verdade? 
Eu não sei.

Só sei que odeio essas festas. 
Elas me fazem pensar em quanto tempo eu ainda tenho para conhecer o melhor em quem eu amo. Me fazem pensar que provavelmente vou passar a vida inteira sem que ninguém realmente me conheça e, isso é minha responsabilidade. É minha culpa. Eu sempre afasto as pessoas e as amo de longe, sem deixar que ninguém saiba o que realmente está na minha cabeça, no meu coração. Eu me fecho pro mundo para me abrir nesses textos. Isso não faz de mim uma escritora, faz de mim uma covarde. Uma covarde que tem medo de dormir. Uma covarde que não sabe como se abrir. Uma covarde que poderia mudar as coisas mas que escolhe apenas escrever sobre elas.

Eu fiquei duas horas hoje sentada em frente a minha casa esperando alguém que não chegou. Acho que o pior em dezembro é isso, a esperança que ele trás. A esperança de um novo recomeço. Durante anos eu esperei que as coisas mudassem, mas elas continuam extremamente iguais. Estou cansada de ter fé em algo que nunca chega. De esperar alguém que claramente não chegou.

Ainda não consigo ver o céu. Essas chuvas não deveriam ser passageiras? Estupidez procurar sentido na natureza. Estupidez.
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Estou adiando minha soneca da madrugada porque esse texto precisa ser escrito. 
Eu preciso dizer que me sinto triste, decepcionada com o mundo. 
Tantos talentos já foram silenciados, tantas vidas que foram levadas tão cedo. E nós, um bando de hipócritas sem nenhuma utilidade continuamos aqui propagando os silêncios desmedidos que alimentam mais mortes não justificadas.

O que posso dizer? 
Dizer que quero uma segunda chance para a humanidade? 
Ela, obviamente, não será concedida.
Dizer que não acredito em causas perdidas? 
Isso seria uma grande hipocrisia.

Há coisas estranhas acontecendo e eu só queria que os meus poetas ainda pudessem me consolar com ilusões bem elaboradas. Mas, eles estão mortos.
As vezes penso que todos estamos.
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Já é dezembro mas isso realmente importa? A passagem do tempo parece tão trivial. Eu só quero esquecer de onde eu vim, esquecer pra onde eu desejo ir. Quero me desvencilhar dessa realidade e aceitar a paz do esquecimento.

Eu gostaria inclusive de esquecer do amor que sinto. Ele nem sempre trabalha ao meu favor. Na maior parte do tempo ele só me prende a algo do qual não me sinto pertencer. Eu nunca realmente fiz parte de algo mas isso não me impediu de amar. Por causa desse amor inconveniente eu tenho sonhos impossíveis e ilusões dolorosas.

Mas nada disso realmente importa. Eu só queria me esquecer, queria que me esquecessem. Estou cansada desses nossos desejos impossivelmente egoístas.
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Essa é a hora. É a hora de tirar a poeira da estante. A hora de destrancar a gaveta. De abrir as cartas antigas. De contar segredos sonhados. Foi-se o tempo de escrever para o vento. É tempo de transformar todas essas palavras em algo mais que apenas um passa tempo.
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Sinto falta de dançar. Eu acredito que as pessoas nascem com dons, talentos que desenvolvem com o tempo, mas dançar não é o meu talento, é a minha paz, meu refúgio. Eu me lembro da primeira música que dancei, eu tinha seis anos, basicamente eu era apenas parte do cenário (como veio a acontecer muitas outras vezes pela vida) mas de todas as minhas lembranças daquela época essa é uma das únicas que não estão manchadas de tristeza ou decepção. As pessoas as vezes se esquecem que garotas de seis anos já podem conhecer o sabor da decepção e isso torna pior, o mundo ignorando a sua própria degradação. Mas daquela primeira vez que dancei eu aprendi um caminho, um meio de lidar com tudo isso.

E é assim que eu lidava com a vida, dançando. Eu tenho hoje calos permanentes nos pés, não é nada bonito, mas isso nunca importou. Eu dancei doente, com pés e pernas doloridos. Eu dancei e dancei. Os aplausos, toda a arte envolvida nisso nunca importou realmente. O fato é que sempre que eu inventava cada passo eu expressava o que se passava no meu coração. Eu já dancei com a raiva, com a tristeza, com a alegria, mas, principalmente dancei com o amor, e isso é imprescindível.

Dançar sempre foi uma prioridade, um compromisso que eu nunca negligenciei, mas faz algum tempo que os dias engoliram minhas prioridades. E isso é o ruim na arte, fique um tempo sem praticar que mesmo a pessoa que tenha milhões de coisas para expressar notará uma regressão na base na qual deveria trabalhar. Acredito que a arte tem sim um lado emocional mas a falta de disciplina pode levá-la ao esquecimento. Eu não quero esquecer dos meus propósitos, mas, em alguns momentos, é o caminho mais fácil, mais simples. 

Eu não sou uma bailarina, uma dançarina, uma artista. Eu sou os passos que me levam a cada caminho. Eu sou o movimento das mãos quando elas transmitem um carinho. Eu sou o rodopio dessa nossa terra nos levando lentamente a extinção. Eu sou a dança que vivo mas morro lentamente a cada passo que negligencio. 

Sinto falta das minhas sapatilhas.
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Estou cansada de ser uma pessoa 
uma pessoa que não vive suas próprias escolhas 
uma pessoa apenas que se deixa levar
pelos dias 
pela vida.

Eu não quero mais ser uma pessoa 
quero ser algo belo 
que possa ser mais do que apenas
belo.

Eu quero ser essa música 
eu quero ser cada nota 
cada acorde 
quero soar como um adeus e um olá 
quero ver alguém dançar 
quando eu começar a tocar.

Eu quero ser essa música 
até ela se acabar 
e recomeçar
e recomeçar 
em um eterno conjunto de acordes 
que nunca irão se calar.

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Eu nem sei do que te chamar. 

Faz mais de um ano que te chamei de amor pela ultima vez e, não parece certo. Eu passei por muita coisa durante esse tempo. As estações se fundiram e eu nem vi quando a chuva deu lugar ao sol escaldante. 

O seu violão que agora é meu ficou abandonado, faz tempo que a música se calou por aqui. Mas outras coisas ganharam voz. Outro alguém.

Eu acho que nunca será como foi com você. Tudo era tão novo e especial, mas de certa forma, quem eu amo agora faz tudo ser melhor, real. Ele também vê filmes bem ruins mas a cada briga que superamos sem um adeus eu sei que vale a pena deixar pra lá esse defeito, qualquer um na verdade.

Nós poderíamos ter dado certo, poderíamos ter durado a vida inteira, mas não aconteceu. Eu ainda não entendo porque sinto necessidade de te escrever nessa data específica... O dia da sua partida. Penso que é uma maneira de a todo ano me lembrar que até as melhores coisas da vida tem um fim. 

Eu te escrevo pra me lembrar do seu adeus, mas também pra não me esquecer que eu deixei você ir. Para não esquecer que independente do que acontece na vida sou eu a responsável pelas minhas escolhas. E eu aceito cada consequência. 

Durante muito tempo foi difícil não te ter aqui, me consolei com seus restos, mas agora você não é nada além de uma lembrança, um lembrete de que a vida passa, as pessoas se vão e não voltam. 

Você foi e sempre será quem mais me ensinou nessa vida. Com você eu aprendi sobre esperança, sobre saudade, sobre consolo. Eu não te amo mas amo tudo que restou de você em mim. Eu amo você ter me tornado uma pessoa melhor. Com os seus erros eu aprendi a superar os meus e por isso sou grata. Sou eternamente grata por toda sua falta de amor. 

Acima de tudo sou grata pelo seu adeus, porque sem isso eu não teria o amor que está do meu lado agora. Esse cara que me faz acreditar em absurdos como amor pra vida inteira. Você foi quem me ensinou a ser forte sozinha e ele me ensina que não preciso de um término doloroso repleto de lágrimas para provar a minha coragem. Nós somos fortes juntos, nós dois somos perfeitos juntos. E eu devo isso a você. Obrigado por nunca ter voltado, obrigado por nunca ter realmente me amado.
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A vida sabe... acontece.
Mesmo com todas
as decepções e incompreensões

Mesmo com todas
as insuportáveis inflexões

Mesmo com absurdos abusivos
incoerências inconstantes

A vida acontece
e acontece,
até não acontecer mais
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Não querer vê-lo
ou falar dele
Não querer pensar
ou pronunciar o nome

E definitivamente
de maneira nenhuma
escrever para ele ou sobre ele

Estou tão cansada de
desperdiçar
tempo e palavras
tão cansada de querer
vê-lo
ouvi-lo
e nunca nem ao menos
o encontrar
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O que é o amor?
Existe definição?
Orientação?
Tratamento?
Grupo de apoio?

Onde está o amor?
Isso existe?
Se vende?
Se omite?

Como pode
uma palavra tão pequenina
causar tanta divergência
tanta epifania?

Como acreditar
em algo que nunca se viu
que mesmo após procurar
nem vestígio conseguiu encontrar?

Questão de fé
uma escolha
um caminho
uma droga
um labirinto
confuso
difuso
profundo
estapafúrdio
raro
desejável...

Amor,
eu não entendo.
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Cada carta de amor que eu nunca enviei. Cada poema que eu nunca declamei. Cada música que eu nunca dancei. Só em um abrigo encontro coragem para enfrentar o ridículo de dizer o que sinto. (com direito a erros não grosseiros, frases grandes e rimas desconexas)
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Você é a causa das minhas dores e da minha cura. 
Com a mesma mão você toca e depois parte o meu coração. 
Tudo está tão confuso e eu não sei o que fazer com o que sinto por você. 

Estar bem nunca esteve tão longe da minha realidade. 
Os meus sentimentos estão me matando. 

O romantismo está tão ultrapassado,
eu deveria fazer como todos e esquecer um amor com outro.
Pena que eu sei amar uma pessoa só.
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Tentado constantemente
encontrar um caminho
em estradas
que não levam a lugar algum.

Tentado absurdamente
achar sentido
no absurdo
em abusos
em insanidades deprimentes.

Buscado um consolo
vazio
sem esperar
para o futuro
qualquer paz.

Não existe possibilidade
de qualquer coisa parecer correta
sem você que é
a única pessoa certa
nesse mundo repleto de caos.

Independente dos caminhos
dos sentidos
das buscas
das esperanças
é constante a certeza
que sem você
eu não sei ser eu
eu não sou nada
eu sou errada
como todo resto.


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Hoje eu não poderia dormir sem escrever sobre ela. 

Fiquei horas pensando naquele desencontro que nos levou, um ao outro. 

Eu havia chegado naquela festa ridícula que comemora o aniversário da cidade com outra garota. Estávamos a quase uma hora na fila da roda gigante, que absurdo! Ainda não creio que me prestava a essa espécie de ridículo, mas estávamos rodeados por casais e, enfim, era a única atração em todo parque que não estava repleta de crianças exaltadas e pais preocupados. 

Justamente quando éramos os próximos na fila uma confusão se formou que, até hoje, não sei explicar. Me lembro apenas de estar ao lado daquela garota loira e, de repente, estar sentado ao lado de uma baixinha ruiva e sardenta linda que parecia tão interessada naquela atração quanto eu.

Eu disse: 
"Me desculpe mas estou com outra pessoa, acho que me perdi dela na multidão". 
Assim que terminei de falar o brinquedo tomou vida nos levando para o alto, aquela estranha e eu.
Ela me disse com aquela voz rouca tão característica: 
"Se você a perdeu não devia estar prestando muita atenção"
Bom... era verdade eu não prestava atenção em nada mas, a partir daquele momento, prestei atenção nela.

Ouvi ela dizendo que também havia se perdido dos seus amigos, ouvi ela dizendo que preferia ter ido ao cinema assistir a um filme de super-heróis. Eu disse meu nome e ela me contou que se chamava Alice, como "a da história do coelho". E ela definitivamente não parecia real.

Então estávamos novamente no chão, e ela disse "até mais", e eu não sabia o que dizer para poder ouvir um pouco mais aquela voz. 

Eu não sabia o que era me apaixonar. Nem sabia se um dia alguém seria capaz de evocar esses sentimentos. Mas depois daquele dia comecei a perceber que eu também tinha um coração. 

Eu vi quando ela se juntou aos amigos. Ela parecia tão à vontade e, ao mesmo tempo, tão deslocada. Definitivamente eu imaginaria garotas como ela em bibliotecas, ou em filas de cinema ou até mesmo tocando músicas pelas ruas da cidade. Uma ruiva com uma voz poderosa capaz de alcançar meu coração.

Muitos poderiam pensar que apenas aquelas palavras, aqueles minutos, não eram suficientes para desencadear um amor verdadeiro e duradouro. E é verdade, aquele foi apenas o início. A primeira vez que a vi. O dia em que ela me disse que se chamava Alice, com um sorriso no rosto.

Eu precisava vê-la novamente. 
Exatamente como preciso agora.

(nunca mais vi aquela loira)
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Uma das coisas que mais gosto (e odeio as vezes) na faculdade são os trabalhos. Eu já fiz revistas, jornais, mas esse é o período mais diverso nesse sentido. Estamos desenvolvendo um programa de rádio, um documentário investigativo e outras coisas que ainda não posso contar hehe

Mas hoje falarei de um trabalho que já concluímos. Na nossa sala produzimos documentários radiofônicos sobre a história do rádio através das décadas. O meu grupo ficou com os anos 60 e 70. Vocês podem ouvir a minha voz na primeira parte dos anos 60... parece voz de criança mas eu juro que tenho 19!

Cada um tem menos de cinco minutos e fala um pouco sobre o contexto histórico e a importância do rádio nacional e regionalmente:






Também foi produzida uma exposição interativa super bacana onde as pessoas podiam ouvir os documentários e passear um pouco pela história através de textos que produzimos e aparelhos antigos que estavam em exposição. Infelizmente não tirei nenhuma foto porque o cartão de memória da minha Clary (câmera) estava justamente sendo usado para armazenar um dos documentários (eis o motivo para os posts terem ficado sem fotos nos últimos dias).

Eu amo trabalhar com Rádio. É uma área muito expressiva na minha região e vejo muitas possibilidades nesse mercado. Mesmo que minha voz não seja de todo ruim prefiro mesmo é editar, inclusive a edição desses documentários foi feita por essa que vos fala...

Não apenas editar áudios, mas também fotos, vídeos, diagramar jornais e revistas, eu realmente me divirto fazendo isso. 

Enfim espero que vocês gostem e vida longa ao Rádio!
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Acho que vocês já perceberam que estou amando posts promovidos por grupos de blogueiras que tem como objetivo trazer algo novo pra blogosfera. Procurando por esses projetos encontrei o Ilustraday que reúne amantes de ilustrações, profissionais ou não. Como eu amo desenhar não podia ficar de fora ainda mais com o tema desse mês: Criaturas Fantásticas.

Foi assim que a Luz nasceu. Dessa vez decidi fazer a ilustração apenas no papel e tive que usar a Clary porque estou sem scanner. Fiquei muito satisfeita com o resultado final e talvez a Luz apareça novamente aqui no blog.


Acho sereias muito interessantes mesmo sendo pouco exploradas pela literatura. Também desenhei uma fada mas de longe a Luz ganhou, acho que principalmente por causa das cores que usei. Amo trabalhar com opostos.


Faça parte desse projeto, curta a página e participe do grupo!

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Meu pequeno blog nunca está como eu quero. Eu sempre estou mudando alguma coisa, menos o nome. Mesmo sendo extenso A Vida é Poema resume a mensagem que quero passar em cada post: que mesmo as coisas mais simples podem ser especiais se vistas de outro ângulo.

Angulo me leva a outro ponto: o surgimento desse meu mundinho. A proposta inicial era fazer muitos posts sobre fotografia. Isso a um ano atrás quando eu ainda nem dominava a Clary (minha câmera) minimamente. Pretendo encher os próximos posts de fotos (estava impossibilitada de fotografar, papo pra outro momento...) e retomar essa ideia que no início era tão importante para mim.

Mesma amando fotografia eu amo escrever mesmo é sobre os meus livros. Desde que doei todos os meus volumes tenho estado um tanto perdida com o blog e com a vida, mas tenho desenvolvido outros interesses que, espero, tomarão conta do blog aos poucos.

Eu já tive muitos blogs e as vezes sinto falta da simplicidade com que eu administrava alguns. Acho que por levar o AVeP tão a serio acabo não fazendo nada. Isso é prejudicial de muitas maneiras, mas lidar com o público, com a insegurança faz parte da vida de toda blogueira e tenho lidado com isso.

Amo ser blogueira. Também amo ser jornalista, mas esse espaço livre que temos na internet coloca muitas coisas em perspectiva. Enquanto no mercado os "focas" são desvalorizados e explorados, no mundo da blogosfera todos tem espaço, público, basta ter criatividade e motivação. Isso me deixa muito feliz e me enche de esperanças para o meu amado bloguinho. Também me traz a certeza que blogs sempre farão parte da minha rotina como uma válvula de escape, um "lugar" para estar bem.
Pra finalizar algumas fazes do blog representadas pelas ilustrações (dá pra ver uma certa evolução nos meus traços!?):







Esse post é uma blogagem coletiva promovida pelo Rotaroots, um grupo para compartilhar amor e nostalgia. Participe! 
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O que dizer sobre o número cinco? Dizer que pensei que finalmente havia acertado? Dizer que me sinto boba quando penso nele?

Ele sempre tomou todas as minhas palavras...

Ele era tudo que eu esperava de alguém. 
Quando ele estava perto eu me sentia completamente pequena. Era intimidante simplesmente olhar para ele e isso me leva à conclusão de que me apaixonei apenas pela impossibilidade. Me apaixonei porque nunca daria certo, nunca aconteceria. Me apaixonei porque sabia que era mais fácil amar alguém impossível que nunca teria a chance de partir meu coração. 

E realmente, ele nunca me magoou, não tenho nenhuma lembrança ruim relacionada aquele garoto. A lembrança mais nítida é a do ultimo abraço, aquele em que eu disse que desejava a ele uma boa vida.

É estranho ter tão pouco a dizer sobre alguém que ocupou durante muito tempo os meus pensamentos. 

Ele foi meu maior erro porque deveria ser algo certo.
Deveríamos ter nos conhecido de verdade. Eu deveria ter desenhado o rosto dele enquanto ele tocava gaita. Ele deveria ter me aturado durante minhas crises e eu deveria ter ouvido as reclamações que ele tinha do trabalho. 
Nós deveríamos ter uma vida, um futuro. 

Mas ele foi só uma possibilidade. Mais um número. 

Número Cinco, você virou estatística. Errei ao pensar que daria certo. 
Uma vez eu disse que você sempre seria bem vindo para tentarmos a sorte que é o amor. 
Eu menti. 
Estou cansada de ilusões, invenções, criações e você, infelizmente é o que se enquadra em todas essas categorias.
A minha porta está fechada e meu coração também (para você).
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Demorou mas finalmente consegui reorganizar o blog. Fiz essa ilustração e deu muito trabalho. Já fazia um tempo que eu não desenhava no computador então estava meio enferrujada. Essa garotinha aí, que era pra ser um "auto retrato", foi feita em muuitas camadas. Acho que foi o desenho mais compliquei de todos. Mas gostei do resultado final, mesmo tendo ficado muito diferente no papel:


Agora com tudo normalizado os posts também serão mais frequentes. Estou empolgada e feliz!
Post curtinho mas logo volto...


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A janela está aberta. 
Eu estou deitado escrevendo esse texto quando deveria estar indo trabalhar. 
Eu prometi a mim mesmo que não escreveria sobre ela mais uma vez. 
Tenho medo de soar como aquelas escritoras de blogs de 2010 que sentiam necessidade de compartilhar as suas frustrações com o mundo, mas me consolo sabendo que tudo que for escrito nessa folha de papel morrerá aqui.

Durante a maior parte do tempo sinto raiva e, em outros momentos eu só queria que as coisas fossem diferentes. Também tenho tanto medo. Medo de nunca mais conseguir sair desse apartamento vazio. Medo desses volumes da Clarice, do Caio e do Goethe que em alguns momentos me trazem angústia, em outros consolo.
Tenho medo de não ser compreendido e de nunca conseguir refazer a minha vida. 

Estamos no fim de Janeiro e posso ver o que provavelmente será a ultima chuva da estação daqui, de onde não saí desde ontem. É uma linda tempestade. Uma fúria necessária, natural. Então talvez seja isso, talvez eu esteja vivendo apenas uma tempestade natural que logo trará uma estação mais amena e mais parecida com um cartão postal. Gostaria que fosse assim. 
Eu ficaria feliz se a causadora da tempestade também não fosse quem trazia sempre a melhor estação.
Ela era meu verão. 

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Então nós estamos aqui, com quinze anos planejando o futuro e jurando amor, amizade como se a vida fosse eterna. 

Na manhã seguinte a vida já está cobrando, devemos ter responsabilidade, faculdade, trabalho, afinal tempo é dinheiro!

Então estamos tão cansados. 
Já fizemos trinta e não nos lembramos mais dos sonhos da juventude... Qual era o nome mesmo da minha melhor amiga? Quem se importa, tenho que pegar meu filho na escola.

Os nossos pés estão pesados, a vida parece eterna mais uma vez. 
Uma eternidade de sonhos que não vivemos, de pessoas que abandonamos, de tempo que simplesmente deixamos passar. 

Essa é a história mais velha do mundo. 
Ela acaba quando você pensa que pode recomeçar.
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Eu disse que não te escreveria cartas mas hoje decidi que vou escrever uma por dia, até que você possa ler todas. Okay, não uma por dia, porque esse tipo de assiduidade eu ainda não desenvolvi, mas quem sabe uma hoje, outra quando a falta de sono me desnortear outra vez...

Eu não conto sobre a nossa história. Ela não tem pé nem cabeça. Amar você é uma questão pura e simples de fé. E eu tenho fé na gente, em você.

Eu acredito que se quisermos estar com alguém perfeito, como sonhamos, temos que primeiro ser perfeito para essa pessoa. Eu quero ser perfeita para você. Não o conceito de perfeição desse mundo que está vazio de fé, respeito e interesse no geral sobre coisas como... a vida, mais perfeita no sentido de ser o que você sonha quando pensa com quem irá passar o seu futuro.

É difícil saber como seguir esse caminho.
É difícil caminha até você.

Sei que não é uma boa ideia "ajudar o destino" mas as vezes dá vontade de ir te encontrar, em qualquer lugar, seja lá onde você está. 
Queria te escrever todo dia uma carta te contando que ainda acredito em milagres e finais felizes. Queria todo dia te escrever dizendo que eu estou feliz por ter te escolhido, por ter sido escolhida para você.

Queria em cada carta diária te contar que esse nosso quase amor sem sentido faz completo sentido para mim.

Sinto falta de alguém que entenda essas coisas que estou dizendo,
Sinto sua falta.
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(Sinto tanta sua falta.)

Não quero escrever mais uma vez para ele. Durante anos o Terceiro Erro esteve em minha vida. Eu escrevi tantas cartas durante esse tempo. Não entreguei nenhuma mas... eu nunca me arrependerei desse equívoco. Ele encheu minha vida de alegria durante tanto tempo... como um bom amigo.

Acho esse um tipo de amor complicado. Saber que nunca daria certo mas de maneira nenhuma conseguir mudar as coisas.

Eu sabia que o máximo que eu teria seria amizade, mas, toda vez que eu via ele chegando eu não sabia onde colocar as mãos, eu olhava para o chão. O que me deixa triste é ver como nos desencontramos. Realmente nunca estivemos na mesma página. 

Mas independente do que aconteceu eu sou grata por cada dia. Sou grata por aquela vez em que ele me viu chorar me consolou. Sou grata por ele ter confiado em mim. Sou grata por todas as vezes que rimos. Todas as vezes que ele esteve lá por mim e eu, por ele. Eu escrevo esse texto sorrindo e chorando porque, todas, todas as lembranças são doces. Ele fez dos anos mais sombrios dias de paz. Mas meu coração está partido porque faz meses que não o vejo. Eu olho para a ultima foto que tiramos e não acredito que a vida nos afastou. 

Eu amei aquele garoto de todas as maneiras que meu coração poderia imaginar. 
Sinto tanta falta dele. 
Sinto falta de rir com (d)ele.
Meu querido amigo, mesmo que essa vida não te traga de volta, a minha porta sempre estará aberta e meu coração sempre estará esperando te reencontrar.

(Me lembro daquela música que você cantou aqui em casa. Lembro daquele sol quente que fazia a primeira vez que te abracei. Lembro de como você era estúpido a primeira vez que com você falei. Lembro de tudo. Sinto tanta falta e... nunca poderei divulgar esse texto porque a nossa amizade foi tão importante pra mim que eu jamais poderia arruinar aquelas lembranças confessando uma paixão que foi só uma parte bem pequena de tudo. Eu te amo. Amo quem nós fomos durante aqueles dias. Você lembra da nossa primeira dança? Foi onde tudo começou).

Até a vista querido amigo.
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Eu estou com medo de dormir. Medo de acordar. 
Agora estou ouvindo uma música dolorosamente linda e estou bem, mas, me sinto... perdida.
Sim perdida é a palavra. 
Não entendo o que tem me levado a isso. Parece que sou tão indiferente a tudo. Eu não ligo para nada e isso me assusta. Não é normal. Eu deveria me preocupar com as pessoas, com o que elas pensam, com meu futuro, meu passado ou como está meu cabelo. Mas não consigo. Nada tem me atingindo a um longo tempo. Exceto essa música. Essa bela música que me faz ter vontade de mudar. De dormir. De acordar. De cumprir com minhas responsabilidades que eu venho negligenciando. Talvez eu sinta falta de alguém que entenda e talvez seja esse o problema. As pessoas se importam. Ninguém nunca entenderia como é ter um coração que não funciona, como o meu.
Mas eu não quero assustar a ninguém. Não sou doente. Não tenho problemas. Na verdade sou uma boa garota com uma grande vida. Só espero que tudo isso passe quando a chuva voltar.
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Estou presa 
nesse intervalo
entre fantasia e realidade
entre sonhos e imagens 
que perdem o sentindo 
nesse meu mundo perdido.

Os dias passam 
se acabam 
eu nem os vejo vir 
quando percebo eles se vão 
até o tempo está andando na contramão.

Será que um dia 
eu vou me orientar?
Encontrar o caminho de volta
pra casa retornar...

Eu não me lembro onde fica meu lar
eu nem sei mais em que acreditar
presa estou e não há
como escapar (de mim mesma).
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Tem sido dias difíceis em que não estou tendo forças para acreditar.
A Fé nem sempre vem por um preço razoável.
Eu tenho me perguntado qual o sentido de tudo isso, o propósito. Porque se uma vida só vale a pena se vivida da melhor maneira eu tenho desperdiçado a minha. Perco tanto tempo seguindo as regras dessa sociedade doente e nem sei porque. Acho que só não consigo enxergar outro caminho.
Eu tento esquecer o que me inquieta. Em alguns momentos eu durmo (demais), em outros eu luto para não ceder ao sono. Cada ação traz um problema diferente. Acho que nunca estive e que nunca estarei bem (nenhum de nós está).
As vezes verbalizo isso, como se dizer fosse fazer essa angústia (ou a falta dela e de qualquer coisa que prove que eu ainda estou viva) ir embora. As vezes escrevo, mas aqui dentro continua do mesmo jeito. É como se eu tivesse sido forjada em gelo sólido. Meu coração é um iceberg. Tem dias que as coisas mudam, em que eu sinto uma brisa de verão aqui dentro de mim.
Mas não hoje.
Hoje não há nada, absolutamente nada.
Isso não é bom.
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Você percebe que o mundo está do avesso quando já fez dezenove e não tem um emprego.
Quando tem amigos sofrendo perdas irreparáveis e não sabe o que dizer.
Quando o que você mais quer não pode ter.
Mas então você sabe, você sente que algo grandioso está perto.
Algo que pode mudar tudo.
Que sentimento aterrorizante, mudanças nem sempre são para melhor.
Mas, eu prometo ter coragem. Coragem por cada um de nós.
Prometo não fracassar.
Eu prometo cumprir todas as não promessas que realmente importam.
Eu prometo lutar.
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Eu nunca compreenderei a maneira como você veio até mim.
Eu acredito em milagres, em coisas que acontecem sem lógica, sem explicação.
E você é uma delas.
É a minha insanidade desmedida mais incontida e ninguém jamais compreenderia o que eu sinto por você.
Nem eu mesma compreendo.
Você me frusta e me enche de esperança.
A cada dia esperando mais um pouco eu ficou mais um pouco louca, mais um pouco sábia.
As vezes desejo que tudo seja normal mas não funciona assim para mim.
No meu mundo o sol não nasce no leste, a água tem vida própria, as pessoas brilham e não são divididas por cor.
No meu mundo amar você faz completo sentido.
Nesse mundo comum e vazio amar você é completamente impossível.
Eu disse que não ia te escrever, mas desde que você falou que eu deveria esperar só mais um pouco eu tenho esperado. E eu espero, esperaria, esperarei.
Um mês, um ano, uma década, uma vida.
Você vale a pena cada dia.
Você me faz acreditar em amores pra toda a vida.
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Se a minha vida fosse um filme o número dois faria apenas uma participação especial, mas daquelas que mudam tudo para a protagonista, que bagunçam de vez toda a estória. 

Começou com conversas sendo tratadas de maneira velada, dizendo sem dizer, mas logo eu já estava comprometida com uma pessoa por quem eu não estava apaixonada mas sim deslumbrada. 

Todos diziam que estar com ele era o certo mas então porque parecia tão errado? Porque toda vez que ele estava por perto eu me sentia tão distante? Porque ele não me perguntava o que eu queria ou com o que eu sonhava?

Esse segundo foi o único que me amou de volta, mas ele não me via. Ele ainda não me vê. Ele teceu uma garota com a minha aparência mas que se dobrava aos caprichos dele, e isso nunca iria acontecer. Ele me viu entrando em uma igreja e dizendo sim, mas se ele me conhecesse de verdade saberia que naquela época a única resposta seria: NEM PENSAR!

Ele falava demais, não tinha beleza, não me agradava de maneira nenhuma. Mas ele tinha, ainda tem caráter. Diga o que quiser daquele cara mas ele é fiel. Sincero. A verdade é que foi aquela sinceridade que me libertou para finalmente dizer: não, não quero mais estar com você.

Ele me decepcionou. Fiquei meses depois daquela participação tentando contornar a bagunça no roteiro. Era como se o diretor tivesse abandonado o filme no meio, e eu, apenas mais uma atriz nesse palco maluco que chamamos de vida, tive que improvisar sobre os holofotes de cada ato, de cada encenação.

Eu sinto muito por tê-lo magoado. Eu sinto muito por ter me magoado, me prestado a coisas que só serviram de humilhação. 

Eu desejo coisas boas ao segundo erro. Eu desejo que ele encontre alguém que um dia possa dizer a ele um sonoro sim. Seja feliz número dois... longe de mim.
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Ontem eu te vi e não senti nada. Nem uma espécie de carinho ou rancor. Eu te vi e nem pude lembrar de quem você era. De quem eu era quando estava com você.

Você foi o meu erro que causou menos estragos. Eu ri muito estando ao seu lado mas não senti falta disso quando se acabou. Você era tudo que eu queria mas o que eu quero é sempre errado, torto, sempre escolho o que não faz bem.

O que eu mais sinto falta é de suas mentiras. Como eu amava ouvir suas estórias como se elas fossem verdades. Você faz isso tão bem. Eu lembro que você era o meu grande talvez. Durante todo aquele inverno você foi parte do meu futuro. Hoje você quase que nem vive no meu passado. Amores de inverno não são feitos pra se tornarem romances de livros.

Você tornava tudo muito fácil para mim. Nunca teria dado certo.

Você foi de longe o meu erro mais divertido. Minha paixão mais escancarada. Minha mentira mais bem contada. 

Eu vou te esquecer. Tenho certeza que logo não vou mais lembrar o seu nome mas você conquistou seu lugar. Você foi o quarto garoto que fez meu coração disparar. Você foi um desses erros estúpidos e lindos que passam e acabam sem aviso e que nunca, de forma nenhuma, irá retornar.

Adeus número quatro...
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Eu não me lembro de como as coisas aconteceram naquele ano. Eu sei que o que senti fala mais sobre quem eu era do que sobre esse garoto. Eu tinha 14 anos. Ele ainda é um imbecil.

Eu me pergunto o que vi naqueles olhos sem brilho e naquela personalidade apagada. Acho que isso indica o meu nível de inocência na época. Eu era uma menina e, como tal, me apaixonei pelo mais estúpidos dos meninos.

Eu não digo que esse foi o erro mais grotesco mas definitivamente foi uma péssima maneira de inciar as atividades de um coração. Deve ser por isso que hoje ele tem defeitos, dificilmente algo que se começa errado pode levar a um fim correto.

Se eu pudesse eu não mudaria o passado. Eu o amei de longe e dessa maneira estive protegida contra as pessoas que levam tudo isso que chamamos de relacionamentos na brincadeira. Foi a coisa mais séria que poderia acontecer naquela altura da minha vida. Fiz coisas tão estúpidas e gostaria de justificar dizendo o quanto aquele garoto era lindo por dentro e por fora mas ele não era. Eu apenas me apaixonei por alguém inventado, por alguém que eu imaginei que existia. 

É uma pena.

Dizem que nunca esquecemos o primeiro amor e lamento por isso. 
Eu não mudaria o passado mas gostaria de esquece-lo.

Eu gostaria de poder amar o garoto certo como a primeira batida de um coração sem defeitos. Amar aquele que escolhi como o primeiro sorriso satisfeito de constrangimento. Amar sem interferência das memórias do passado, como se fosse pela primeira, única e ultima vez. 
Mas não posso. Infelizmente esses primeiros momentos foram confiados a um garoto cretino que não sabia o meu nome, que não me olhava, que não se importava. É lamentável a forma como confiamos jóias a pessoas que nos roubariam até bijuterias. 

Você, o mais estúpidos dos meninos foi meu grande primeiro erro. Adeus, que o passado te enterre e que a "escrita te sepulte".

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Revista que eu diagramei período passado. Essa página também tem um texto meu falando sobre...livros hehe
Fazer uma faculdade, independe da escolha, requer muuuita persistência. Eu estudo em uma cidade vizinha então todos os dias pego a estrada. Saio de casa as 12:00hrs, vou para o SENAI, as 17:00 pego o ônibus e chego na faculdade as 18:50. Depois as 23:00 entro no ônibus mais uma vez para chegar em casa 00:40, ou seja, ficou mais de doze horas nessa rotina. Conheço pessoas com o tempo mais escasso e que continuam lutando pela faculdade sem reclamar.

Nada na nossa vida é fácil e a escolha da profissão que iremos seguir é um dos maiores desafios que enfrentamos. Eu sempre quis ser jornalista mas achava algo muito distante da minha realidade. No ano da minha formatura eu ainda acreditada que esse sonho não seria possível e quase embarquei em um curso que, poderia até me dar um futuro mais estável, mas está longe de que eu quero para mim. Eu tenho muito a agradecer por ter uma mãe que me apóia mesmo quando eu chego com ideias malucas do tipo: quero estudar comunicação...

Agora, na metade do curso, Jornalismo se tornou algo totalmente diferente para mim. Eu entrei na faculdade com intenção de ser redadora mas agora... DEUS ME LIVRE de ficar presa a uma redação. Percebi que, mesmo amando escrever, essa não é a área mais indicada para mim. 
Eu tenho um professor que vive falando que venderíamos a nossa alma por uma chance no Jornal Nacional, e eu não discordo. Mas se for para aparecer um dia nesse tipo de jornal eu espero estar correspondendo uma guerra ou um acordo de paz, do outro lado do mundo. 

Mas esse post não é sobre a profissional que eu me tornarei, é sobre o amor que essa área exige. As pessoas tem conceitos muito distorcidos dos estudantes de comunicação. Eu convivo com pessoas de todos os cursos, principalmente no meu ônibus, e eu nunca vi ninguém correndo mais do que meus colegas e eu. São muitos trabalhos e até acontece de aquele que te faz arrancar o cabelo nem valer nota. Não sei se é algo particular da minha faculdade mas o simples fato de receber um elogio de quem avalia o trabalho já é uma grande coisa. 

Eu já tive vontade de desistir. Já me senti fora do lugar. Eu sempre digo que eu amo e odeio o Jornalismo, depende do dia que você irá me perguntar. Tem tanta coisa que desaprovo na mídia mas quando eu vejo um documentário sincero, uma revista feita para ser lida não vista apenas como um folheto publicitário, ou simplesmente quando leio uma matéria bem construída eu me lembro do porque escolhi isso para a minha vida. Eu quero escrever a verdade. Eu quero falar sobre fatos e também sobre emoções. 

Hoje é um dia bom e nesse momento eu amo a minha profissão.
Acho que a amo sempre, o que me desgosta são as pessoas que usam do ser Jornalista para se tornar não um formulador da notícia, mas sim um manipulador de mentes buscando seus próprios interesses.
De todo modo é uma bela profissão e tenho certeza que nunca me arrependerei de a ter escolhido.
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Meu querido e seleto público eu tenho um pedido a expressar: façam o favor de não rir desses meus erros, afinal quem já passou nessa vida sem se equivocar?

Eu dou a cada uma dessas palavras o meu coração da mesma maneira que entreguei meus sentimentos no passado, transitando por cada estação. 

Eu conheci essa forma de estupidez chamada paixão em um setembro com cara de verão. Eu amei aquele garoto como qualquer garota ama sua primeira paixão, estupidamente sem explicação.

Eu cometi meu segundo erro durante um grande inverno que seria melhor ter entrado em hibernação. Cada dia frio que eu passei segurando aquele par de mãos foi um desperdício, uma grande falta de consideração.

Então veio o terceiro. Foi durante a primavera mais bonita, tão linda que ainda vive em meu coração. Não existe amor maior do que aquele que nasce de uma paixão.

O quarto foi o mais divertido. Eu ainda rio ao lembrar de cada mentira que foi dita de cada conceito equivocado que foi citado. Como era bom brincar de brigar...

O quinto, foi um erro tão doído. O pior porque se disfarçou de acerto. Eu pensei que amá-lo não era um erro, mas eu sou cega e sempre escolho o caminho errado a tomar.

Vocês meus cinco erros já receberam palavras minhas. Mas quero aqui registrar que cada um de vocês merecem o título de cretino, mas não se preocupem, não há ninguém além de mim para se culpar, porque foram meus os erros. Vocês cinco vão ser para sempre meus erros favoritos. Meus desvios mais sentidos. Minhas melhores inspirações para poetizar. 

Hoje eu peço meu amado público, não leia as próximas cartas com repúdio mas veja a beleza que há no erro quando enfim eu tiver a sorte e a destreza de acertar.
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Citação: “É a história mais antiga do mundo. Um dia, você tem 17 anos e está planejando o futuro. E então, sem você perceber, o futuro é hoje. E então, o futuro foi ontem. E assim é a sua vida. Se você tivesse um amigo que nunca mais fosse ver. O que você diria? Se pudesse fazer uma última coisa pra alguém que você ama. O que seria? Diga. Faça. Não espere. Nada dura pra sempre. Faça um pedido e guarde no seu coração. Qualquer coisa que você quiser, tudo o que você quiser. Fez? Ótimo. Agora acredite que pode se tornar realidade. Você nunca sabe de onde virá o próximo milagre. A próxima memória. O próximo sorriso, o próximo desejo que se tornará realidade. Mas se acreditar que está logo adiante e abrir seu coração e mente para a possibilidade, para a certeza, pode ser que consiga o que queira. O mundo está cheio de mágica. É só acreditar nela. Então, faça um pedido. Fez? Ótimo. Agora acredite nele. Com todo o seu coração.”

Hoje eu comecei o post de forma diferente, com a citação. Durante a nossa vida tem sempre um livro, um filme, uma série que acaba fazendo parte dos nossos dias, da nossa história e pra mim essa série é One Tree Hill. Eu amo essa citação porque ela fala tanto sobre o que eu vivi, sobre o que estou vivendo. Eu me lembro de me identificar tanto com os personagens confusos que viviam nessa cidade, de esperar o próximo episódio, de torcer por cada casal, por cada vilão. 

A proposta inicial de One Tree Hill era criar uma série para adolescentes mas com o tempo a trama se tornou mais madura, acompanhando o crescimento do seu público. Eu assisti a nona temporada apenas nas ultimas férias tentando adiar o fim, mas a série acabou, a vida continua, mas eu fiquei marcada por cada episódio que contia uma citação, uma música, uma reflexão.

Eu assisto todas as séries que tenho a mão. Gosto da maneira como são construídas. Mas essa é há anos a minha favorita. Desde a primeira temporada ela já havia conquistado meu coração com personagens completamente diferentes cheios de conflitos, como eu na época. Depois alguns protagonistas se perderam, outros ganharam espaço, mas, mesmo sem o casal mais importante OTH sobreviveu e foi uma das únicas séries que acompanho que teve um final digno, sem deixar perguntas sem respostas, foi "Uma carta de amor aos fãs".

Eu espero que ainda tenhamos séries como essa, que não são feitas apenas para entreter, mas, também para falar diretamente com um público que precisa disso. Precisa de ver na ficção suas confusões solucionadas, seus conflitos levando a um final feliz.  

Eu quero ser uma amiga tão fiel quanto Brooke Davis. Quero ser tão inteligente e talentosa quanto Haley James Scott. Quero ser tão teimosa quanto Peyton Sawyer. Tão engraçada quanto Quinn James.

Ontem eu tinha 17 anos e estava planejando meu futuro, vendo séries, lendo livros. Hoje estou vivendo-o e amanhã ele já terá passado. Eu desejo ter sempre esse lar. Desejo que todas as pessoas tenham um lar. Eu desejo mais amor, amizade, perdão. Eu desejo que a vida seja mais como a arte, que a arte não seja apenas ilusão...

Como eu amo poetizar como Lucas Scott...

Um abraço para quem sabe que dia é hoje s2

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Tanta coisa acontece em seis meses... como eu disse no post anterior muuuita coisa mudou. Uma das maiores mudanças na minha vida foi me afastar um pouco dos meus livros e com isso consegui tempo para outras coisas. Agora o blog vai ter assuntos definitivamente mais variados, mas, enquanto eu ainda me organizo decidi fazer esse post com um resumo muito rápido do que aconteceu desde março.
  1. Filmes - Tive tempo para finalizar a maior parte da minha lista de filmes pra se ver na vida (só falta Curtindo a vida adoidado e Sociedade dos Poetas mortos), Só tenho duas frases pra definir minhas emoções cinematográfica recentes: Eu sou o Groot e Pooooorrrquuuue a GEWN? Vi muitos outros filmes mas estou super na onda de supers.
  2. Livros - Bom, mesmo com meu afastamento da literatura tive que concluir algumas séries. Estilhaça-me = por favor eu preciso de mais, A Seleção = é sério gente... que final decepcionante, Divergente = eu pensei que ia achar terrível mas foi o final mais incrível de todas essas séries atuais, lindamente trágico. De livros novos li apenas um, por indicação da mamãe, chamado Filho do Hamas, vou resenhar porque ele merece um post completo.
  3. Novidades - Fiz uma breve passagem pelo mundo HQ's. Só não continuo a ler por falta de tempo é tão legal... Li algumas dos X-men, várias de Kick Ass (violência a gente se vê por aqui) e algumas outras que não me empolgaram tanto. Por incrível que pareça a que mais gostei foi a da Super Moça (Os novos 52) acho que isso é mais pelo fato de as garotas não terem muito espaço nas outras.
  4. E por fim o mais impressionante... decidi que já é hora de.............Aprender a Cozinhar!!!!!!
A verdade é que eu estudei muito, muito e mais um pouco. O Período passado foi um sufoco (valeu copa!) mas nesse eu estou já enrolada mais tranquila, até porque finalmente estou tendo as matérias que eu mais aguardava que é rádio e fotografia. Por falar em fotografia...









Fotos aleatórias s2
Enfim... senti falta do blog. Quem bom estar publicando mais uma vez.
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Eu sempre amei blogs, não vou dizer que escolher uma faculdade de Jornalismo foi apenas por isso mas desde 2010 quando criei o meu primeiro com amigas que eu nem encontro mais, posso dizer que minha "veia" Jornalística tomou força. Desde aquela época eu já sabia que queria escrever sobre pessoas para pessoas. Eu já tive blog de moda, tenho um blog só de textos meus, já tive sobre fotografia e claro, literário, mais nenhum durou tanta quanto o A vida é poema.

Eu nem posso dizer porque realmente acabou. Eu estava animada, havia comprado um domínio (que fui incapaz de configurar no blogger) e até mudei de plataforma porque achei que minha vida ficaria mais fácil. Não ficou, acho que postar daqui já faz parte desse ritual que dura tantos anos.

Mas o ponto é: não vou desistir. Tanta coisa aconteceu em seis meses. Doei todos os meus livros (SIM ALOCA), recebi meu diploma do curso básico de programas como photoshop, corel etc (eu meio que aprendi o que sei sozinha mas ok), assisti a muuuitos filmes e séries, comecei a ler HQ, parei de ler HQ, desativei meu flickr, reativei meu flickr, sobrevivi ao terceiro período e atualmente estou tentando sobreviver ao quarto e ao mês de novembro onde eu tenho 24920473824 casamentos para ir (aja vestido!).

Para mim a vida continua sendo poema mais acho que o que não mudei em três anos acabei por mudar nesses seis meses. O ponto é: quero voltar com o blog. Escrever dessa maneira faz parte de quem eu sou e, sinto falta disso. Durante boa parte da vida desse blog eu não me dediquei realmente a ele. Estive muito tempo escrevendo pra mim mesma. Mas acho que perdi o medo de pensar no que quem eu conheço irá dizer sobre o que eu posto.

Ainda vai demorar um tempo para isso aqui se normalizar mas quero escrever durante o processo de recriação do meu espaço. Tenho tanta coisa para contar... afinal seis meses é muito tempo.

Estou feliz por estar mais uma vez em casa.
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Estou cansada.
Já faz tempo que não sinto cheiro de esperança.
Sinto falta de escrever cartas.
Sinto falta de entregar cartas.
Estou tão cansada.
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Pensando em tudo que já escrevi ao longo da vida não consigo lembrar de um frase em que eu falasse de fato sobre mim. Eu sempre escrevo sobre o que eu sinto, o que quero ou não ser, mas nunca sobre de fato quem sou. Então eis a verdade: eu sou estúpida. Não no sentindo "falta de inteligencia" mas completa e totalmente no sentido de não conseguir compreender.

Eu não compreendo porque perco tanto tempo apenas olhando o que as pessoas estão dizendo no momento em redes sociais.
Não compreendo como em uma democracia representativa não há uma pessoa que possa me representar.
Não compreendo porque escrevo tantos textos sobre amor quanto tem tantos outros assuntos menos usados por aí.
Não compreendo onde fica a ordem quando o "progresso" engole a cidade que desde cedo aprendi a amar.
Não compreendo as pessoas que não amam o meu lar apenas pelo fato de não possuir um mega corporação que poluiria cada rua verde que ainda restou.
Não compreendo a nossa necessidade individual de sempre dar a ultima palavra.
Não compreendo uma vida longe daqui.
Não compreendo uma vida aqui.
Não compreendo nosso constante desespero por atenção.
Não compreendo pessoas que pensam que autores de internet são sempre adolescentes nerds anti-sociais que só escrevem em blogs por não ter nada melhor para fazer.
Não compreendo o fato de "melhor para fazer" se resumir a festas e a bebidas desprezíveis que tem o único intuito de te levar a uma morte prematura.

Não compreendo... sou uma completa estúpida.
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Tem dias que eu acordo com uma vontade de desistir. Parece que estou vivendo uma vida que não escolhi. Acho que as pessoas sinceramente me consideram uma maluquinha que diz coisas que mais ninguém diz só para chamar atenção. Que grande babaquice...

Eu definitivamente não nasci para chamar a atenção. É hipocrisia dizer que não amo aplausos mas isso é tão trivial. Quem se importa com a plateia quando o show foi escrito pra uma pessoa que não está lá!? Então sim, eu digo coisas absurdas como "quero dedicar minha vida aos pobres e oprimidos" ou "vou me casar com um cara, mas ele ainda não sabe" ou ainda "eu acredito em bondade e em amor". Eu não sei se publicarei esse texto, mas se sim tenho algo a dizer a todos que desconsideram o que digo só por não ser algo comum, convencional: vocês deveriam saber que eu não minto e que nunca deve-se subestimar o poder de uma pessoa realmente teimosa.

Esse mundo é tão esquisito que o certo é se divorciar e levar suas crianças ao tribunal por uma pensão. O normal é passarmos por mendigos na rua e fingirmos que não estão lá. O normal é culpar menores pelos crimes que eles cometem, como se eles escolhessem com alegria um caminho que leva a perdição. O normal é culpar apenas o governo quando toda a sociedade está doente. Estamos doente de incredulidade, então se acreditar em um mundo melhor e em amor me torna insana ou ingenua ok. Rótulos são apenas parte do que está no exterior. O que alimenta, o que fortalece está por dentro e muitas das vezes não corresponde com a embalagem.

Eu sempre fui uma em um milhão. Uma gota de tinta azul em um mar composto por rosa. Eu nunca me encaixei e isso nunca importou porque quem se encaixa permanece no mesmo lugar. Quem se acomoda não possuí essa inquietação que me traz essa necessidade de não me resumir a apenas isso. Eu não só quero mas preciso mudar o mundo que vejo, que crio. Se um dia eu chegar a ajudar uma pessoa, uma apenas, vou ficar feliz. Acho que de certa forma eu já faço isso as vezes. Estou sempre ocupada com minha própria vida egoísta que nem percebo, mas eu creio que coisas simples podem mudar o mundo todo de alguém. Eu sei que já mudaram o meu apenas com sorrisos, com poemas, com passos de dança. Quero que seja assim. Não quero fazer da minha vida algo importante, quero fazer algo que tenha valor, e isso, oferecer esperança e amor, é isso que vale a luta.

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A vida é cheia de ventanias. Há momentos em que sinto que não vou resistir, que o vento vai me engolir e me levar, mas, nesses momentos eu sempre encontro um abrigo. Um trecho em um livro, um poema triste e bonito, uma canção antiga que enche meu coração de alegria, um sorriso gentil ou um abraço sincero. Há momentos em que a solidão até parece mais forte que todo o vento, então eu escrevo. Sobre o medo. Sobre a saudade, a palavra mais bonita e mais doída do nosso dicionário. Escrevo porque as palavras podem trazer vida, consolo. As palavras são meu refúgio onde encontro compreensão.
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Meu belo e querido mundo solitário e vazio... hoje eu tive vontade de não dormir. Vontade de escrever sobre qualquer absurdo que me despertasse revolta ou qualquer sentimento que me rendesse um bom texto, porém já não é mais tempo de dramatizar. 

Mesmo com alguns erros ortográficos eu construí meu refúgio por cima de palavras que jamais irão mudar. Essas palavras são quem eu fui, quem eu espero ser, e permanecem, mesmo que todo o resto acabe se transformando radicalmente. Eu não quero mais ser escritora, ou algo assim, porque percebi que quando escrevo estou apenas discorrendo sobre situações que invento. Em suma meus textos só contém verdades quando falo sobre emoções, porque mesmo que eu não tenha vivido uma grande tragédia ou um grande amor eu já senti que era assim (os sentimentos sempre parecem maiores do que realmente são). Agora eu quero apenas viver, eu sei que já escrevi isso mas dessas vez quero que seja diferente. Quero parar de pensar em como as palavras irão soar e simplesmente dizer seja lá o que for de importante.

Meu querido mundo abandonado cada texto antigo faz parte de mim, só não sei se no futuro as palavras ainda serão parte de quem eu sou, como foi no passado. Eu prometo escrever, só não prometo me importar realmente com isso.
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Eu acredito na paz entre os povos
eu acredito na perfeição 
acredito em tudo que é bom.

Eu acredito que dias sombrios 
sempre tem um fim 
ainda que demorem anos 
para amanhecer.

EU ACREDITO QUE TODA ESSA DROGA DE RAIVA QUE ESTÁ ME CONSUMINDO AGORA NÃO VAI SER NEM MAIS UMA MEMÓRIA QUANDO EU ENCONTRAR PAZ, PERFEIÇÃO OU SEJA LÁ O QUE MAIS FOR BOM.

Eu acredito que pessoas são precisas 
raras e projetadas 
com um propósito brilhante.

Eu acredito na eternidade 
e no Deus que nos prometeu 
alegria além dos tempos.

Eu acredito no amor
e que ele é um dom supremo.

Eu só queria agora 
acreditar que tudo vai terminar bem 
mas nem preciso
porque eu creio plenamente 
na existência de milagres.

Eu acredito 
confio plenamente 
em promessas loucas
que nem o tempo pode apagar.

Fé é uma palavra gigantesca.
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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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