A Vida é Poema
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Não gosto de esquecer as coisas que só são importantes para mim. São tantas, e muitas vezes as que me levam a seguir. 

É muito importante manter em mente aquelas coisas que nos dão rumo. A vida é tão confusa, o peso das minhas decisões às vezes parecem me esmagar. Mas então respiro fundo, escrevo mais uma linha e conservo a certeza de que cheguei onde tinha que chegar.

Para onde vou daqui? Só Deus sabe. Que Ele guie o caminho por onde eu tropeçar. Que eu caminhe e caminhe até chegar. 

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Não sei quantos livros estou lendo. Mas ando comprando outro a cada semana. Escrevendo? Não, não faço mais isso. 

Sábado fui ao teatro. Vi aquela peça sobre o inferno de 25 anos e fiquei pensando que ainda vale fazer arte. Ainda vale. Estou tentando.

O problema é que estou tão cansada, sempre fiz para além da minha conta, mas parece que nem tenho mais conta. E não consigo chegar ao fim de um livro, nem lendo, nem escrevendo. Que vida! 

Mas vou tentar. Até que funcione, vou tentar. 

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Ela escrevia seus livros fantasmas, muito aclimatada às histórias de terror em seu mausoléu de emoções.

Desejava reencontrar seu sonho, mas a luz cegante da árida realidade a impedia de acreditar em seu coração.

Dividida, reescrevia as mesmas palavras vazias, ansiando que cessasse as despedidas. Vai com Deus, esperanças perdidas, vai com Deus.

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Nunca quis brigar com o tempo, mas agora que a primeira ruga ameaça sepultar a minha juventude, um instinto parece me guiar à essa batalha perdida.

Quero voltar e reparar meus acertos. Quero ficar e desfrutar meus erros. Quero congelar a minha face em um sorriso de esperanças de que nada mude.

Mas não há o que fazer, o tempo sempre ganha, eu sempre perco minhas esperanças.

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Talvez eu desista de escrever uma vez por mês. Hoje quase fui pra valer, mas voltei. Tem tanta coisa para fazer, mas estou cansada. Casada às vezes de viver.

Mas as coisas estão tão bem quando poderiam estar. As saudades não são mais de matar. Lendo pela primeira vez Gabo, consigo compreender os fantasmas comuns por todo continente. A gente precisa criar. 

Então talvez eu ainda tente escrever uma vez por mês. Talvez tente não ir se mais uma vez o ar faltar. 

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 — A gente era jovem demais, Olívia. A juventude consome energia demais querendo salvar o mundo para fazer qualquer coisa dar certo. — Marcos respondeu tetando amenizar o passado.

— Caco, eu nunca fui jovem. Nasci com quatro quilos de idade, mamãe leu Benjamin Button pra me fazer dormir. Por fora eu parecia jovem, mas por dentro nunca fui criança de verdade. — Olívia discordou com sarcasmo.

— Mas a gente fazia tanta bobagem, lembra de Laguinhos? — Claro que ela lembrava, tinha ficado a viagem inteira correndo atrás do meninão de 28 anos que só fazia coisas impulsivas, nada pensadas.

— A gente lembra como quer lembrar. O que sei é que ficar com você me cansava demais. Eu queria tanto que desse certo que fiz um grande esforço, mas depois de mais uns anos de maturidade, sei que amor é esforço mínimo. — Ela disse sorrindo docemente.

— É por isso que cada um foi para um lado, eu acho que amor é esforço máximo. Dar o máximo para que quem está do seu lado possa continuar. — Marcos respondeu sorrindo também.

— Mas tenho uma boa memória de Laguinhos. Eu amava quando você finalmente se cansava e a gente se sentava para jogar. — Ela confessa sem aquele peso de ser velha sem ter idade.

— Então mais uma partida? — Ele sugere.

— Vamos jogar! — Ela concorda de novo amar, ainda que se separem mais uma vez por discordar. 

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Li um livro ruim que me trouxe duas unidades de pensamentos bons. Por isso que literatura nenhuma é lixo. O valor muitas vezes é atribuído pelo leitor.

Já que mais um ano vai acabar eu devia falar que foram meses de realizar sonhos. Mas o que aprendi já faz tempo é que viver o que tanto se almeja pode não ser sinônimo de viver.

É tão difícil viver! Não no sentido de continuar, sobreviver é instinto. Mas fazendo presença, registrando cheiros, catalogando sons.

O que posso dizer é que foi um bom ano, mesmo nos momentos difíceis de respirar. É uma boa vida, mesmo dividida com pessoas difíceis de amar.


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Têm dias que esqueço por completo o que pesa. Mas a noite vem e a memória me ataca com os fatos incontestáveis do excesso de espaço.

O silêncio dá medo. Os ruídos de criaturas quase inofensivas me despertam. É tudo demais. Solidão demais.

Porém, tenho alta tolerância para essa falta de estímulos. Fui treinada na escola de deixar para lá. Fica bem, vai passar, um dia o silêncio vai silenciar.

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Estou trabalhando em textos antigos para imprimir mais um livro. O problema com esses é que são escritos que passam longe da ficção, é difícil ler coisas de dez anos e perceber a extensão da minha tristeza. 

Teve esse de título "Cada vez que eu digo não para vida, morro um pouco". Quantas vezes eu já morri, então? Talvez eu nem tenha vivido. Não sei dizer outra coisa além de não. Não, não, não. 

Vivo falando que sou sempre feliz e triste simultaneamente. Não sei com é a vida de outra forma. É como meu olho esquerdo que nasceu defeituoso. Não sei como é enxergar em completude. 

Não sei, não sei, não sei.

É cansativo o looping de medo que me prende tem quinze anos. Mas como parar isso?

Não sei, não sei, não sei. 

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Sabe, sinto que já entreguei tudo que eu tinha, mas continuam me pedindo mais.

Comecei outra faculdade e nela a gente foi estudar sonetos. 

Ainda bem que o modernismo veio para trazer poesia para minhas prosas.


Tudo que pude dar não bastou, continuamos no mesmo lugar.


Estava vendo um vídeo de 30 anos. Dá uma saudade de quando eu nem existia.


Tudo que falo é em tom de despedida.

Pelo menos a chuva veio trazer um acalento para a vida seca, cheia de cinzas.


Eu me recuso a cantar canções simplistas.

Por que eu pediria por algo que já tenho?

Dá-me o único que tenho?

Não. Eu já dei tudo, ficou só Ele para me segurar em minhas tentativas modernistas. 

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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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