A Vida é Poema
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Feliz ano novo, amor.
Feliz ano novo amor.
Feliz ano novo.
Amor.
Amo.
Amo o ano.

Feliz novo amor. 
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Ficção e realidade parecem estar se fundindo. 
Às vezes tenho a sensação de que não existo. Sinto que estou fora da realidade. 
Às vezes, em momentos aleatórios, sinto que vivo algo tão real que paro para contemplar essa percepção. 

Tenho medo de não conseguir mais escrever, esquecer.

Mais um ano. 
Passa rápido demais. 
Passa devagar demais. 
Socorro. 
Não preciso de ajuda. 
Um completo paradoxo. 

Sempre escrevo feliz ano novo, amor. 
Mas, feliz? 
Porquê? 
Amor?

A cada ano tenho mais perguntas e menos respostas. 
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Escreve. Apaga. Escreve. Apaga.

Passa a madrugada escrevendo. Apaga.

Imagina um livro inteiro. Esquece o final. Apaga.

Possuí trinta rascunhos excelentes. Vai revisar. Apaga.

Só apaga, só apaga. 
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O tempo está passando tão rápido. Eu nunca acreditei que o mundo chegaria à 2015, e aqui estamos, a menos de um mês para mais um ano que não esperei.

É incapacitante perceber a inconstância do tempo. A minha percepção é muito volátil, por isso agora parece que a vida passa tão mais rápido. 

Eu ainda me emociono ao ouvir músicas de dois anos atrás. Eu ainda estou apaixonada pelo mesmo cara de dois anos atrás. Você não pode me julgar, afinal quem nunca amou um estranho?

E quem nunca foi estranho? O mundo com absoluta certeza é extremamente. 
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Não existe um lado certo e outro errado.
Existem pessoas que acham isso ou aquilo certo ou errado.
Mas posso ir além e dizer que não existe, nem dessa maneira, dois lados.

Somos seres de camadas, capazes de fazer escolhas que se contradizem em si.
Posso ser cristã, feminista, esquerdista, filosofa.
Ele pode ser poeta, budista, flamenguista.

E, mesmo existindo vários lados dentro de nós mesmos,
insistimos em tomar partido,
em defender um ponto de vista fervorosamente.

Um ponto de vista,
que forma pobre e superficial de ver as coisas.
Eu quero estar em vários lados.
Eu quero estar errada e ter a chance de escolher
algo que se pareça certo outra vez.

O importante é ter os ouvidos abertos.
O importante é não ter certeza.
Questionar dá dor de cabeça,
mas o conhecimento é o que gera liberdade.
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Eu ando pensando muito em você.
Desejo que você esteja bem.
Minha vida tem mudado tanto que quase nem sobra tempo para sentir sua falta.

Mas essas dores femininas me incapacitam.
E minha fome me incapacita.
E essa primeira luz da manhã me incapacita.
Nesses momentos você surge no fundo da minha mente.
Nos meus momentos de fraqueza você clama pelo seu lugar de direito: minha vulnerabilidade.

Porque o amor é isso, se sujeitar à vulnerabilidade.
E está tudo bem não conseguir fazer tudo sozinha.
Está tudo bem precisar, às vezes, de um remédio para aliviar a dor.
Está tudo bem amar alguém longamente e silenciosamente.
Contando que nada disso me mate, tudo ficará bem.

É a primeira vez que olho o amanhecer daqui.
Eu tenho medo disso, dos amanheceres parecerem sempre tão extraordinários.
Porque dessa maneira como posso escolher um favorito?


Essas dores femininas... 
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Hoje eu consegui uma oportunidade. Muitos olhariam para esse espaço e escreveriam um texto dizendo que a culpa da idiotice masculina começa na mulher. Mas eu penso diferente. Eu penso que somos todos idiotas, de várias formas.
Somos idiotas quando pisamos no chão frio depois de acordar, sabendo que ele estará frio. Somos idiotas quando ativamos a função soneca e nos atrasamos. Somos idiotas quando comemos aquilo que nos faz mal, sabendo o quanto é estúpido não cuidar da saúde. Somo idiotas quando culpamos os outros pela nossa própria solidão.
O amor é algo simples. Algo que, se procurarmos com cuidado, pode ser encontrado em cada esquina. Abra os olhos, você notará algo. Como um cachorrinho caminhando ao lado de seu dono, todo feliz. Ou um pai carregando seu filho nas costas, brincando de super-herói. Ou, ainda, em um grupo de jovens apenas passando o tempo, rindo e desfrutando do valor da amizade.
O amor é algo corriqueiro, por isso passa quase despercebido. Então se você está solitário, triste, com raiva, o motivo é que você não conseguiu juntar as pequenas pecinhas do quebra cabeça do amor e montar em uma vida feliz. Você está deixando de lado as pequenas oportunidades.
É simples, fácil. Mas homens, e mulheres também, não percebem isso na correria da rotina. Então sim, somos todos idiotas por isso, não vou discordar. Mas, às vezes, é bom ser idiota no amor. Ele parece mais precioso quando notamos quão perto ele sempre esteve e nunca fomos capazes de aproveitar. Quando chegamos a essa conclusão a vida torna mais valorosa, e os pequenos momentos tornam-se especiais de forma singular. 
Nicolas Duviver para revista Afrodite
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Hoje eu precisava te dizer... não foi os sorrisos ou palavras sedosas,
mas sim seu cabelo encaracolado que me fez te amar.

Caí de paixões por esses cachos cheirosos,
tão macios ao toque.
Um emaranhado de poesias em forma de cabelo.

Com isso concluí que o (meu) amor tem o cabelo cacheado.
Pena que o meu é liso.
Escorrido de forma que deixa o amor passar.

Os meus fios lisos devem ser o motivo
de você ter partido.
Agora minhas mãos não tem mais lugar,
elas pertenciam aos seus cachos.
A função delas era apenas te fazer cafuné.

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O mundo é grande criança. Você só vai perceber isso quando sair de casa. Quando estiver em uma cidade repleta de pessoas solitárias. Dentro do seu apartamento você irá olhar pela janela, esperando a chuva, e a rua estará cheia de pessoas. Essas pessoas poderiam se consolar, mas isso não acontece. Ninguém é consolado em apartamentos como o seu. 

Pequenas coisas se tornarão pesadas. Você se lembrará dos poemas de pessoas que, como você, também enfrentaram cidades sufocantes. Nesse momento tente esquecer que estão todos mortos. Tente esquecer que a poesia é a única lembrança que sobrou deles. 

Sinceramente, a massante rotina tornará fácil esquecer. Você já nem se lembrará como chegou ali. E não vai lembrar da sua infância, de como era ser criança. Talvez esse seja um ponto positivo. Infelizmente nem todos possuem uma infância que vale recordar. Às vezes, crianças presenciam coisas terríveis por culpa da dor dos adultos. Mas nessa cidade sufocante você já não se lembrará. 

Mas, criança, tente encontrar um propósito. Fique à deriva, mas não se perca. Não se afogue. Tente não quebrar, caso a vida te transforme em vidro. Tente criança. Tente ser algo além de uma alma solitária. 
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Mais de sessenta dias longe desse blog. O que não faz diferença, pois todos os textos publicados aqui acabam morrendo em mim. Criei o A Vida é Poema quando caloura na faculdade. Ano que vem me formo, e nunca realmente senti que o que escrevo aqui é lido por alguém. 

Claro, sou grata pelo seleto público que às vezes aparece nos comentários. Mas eu compreendo que isso só acontece porque eu tenho sido medrosa. Há mais de um ano iniciei outro blog, o Escritos de Gaveta, que já foi citado aqui. 

Durante muito tempo o Escritos foi um segredo, compartilhado apenas com meu best. Quando finalmente o divulguei recebi um retorno surpreendente. Foi algo maravilhoso e aterrorizante. Como o blog era uma espécie de diário, com contos, poemas e crônicas, foi como expor todas as minhas vulnerabilidades para pessoas do meu cotidiano. Sabe o que isso mudou na minha vida? Nada. Apenas foi legal receber elogios. Ninguém fez as perguntas que eu temia, ninguém julgou nenhuma daquelas vulnerabilidades. 

Então o Escritos se tornou algo mais livre, satisfatório do que o A Vida é Poema. O racional seria apenas abandonar esse espaço, mas os últimos meses foram de grandes mudanças. Na verdade os últimos anos! Eu não sou mais aquela caloura de jornalismo que nem sabia chegar à biblioteca. O que não mudou foi essa forma poetizada de ver a vida. De fazer da alegria contos de amor, da tristeza poemas melancólicos.

Por isso, a partir de hoje, o Escritos de Gaveta foi integrado ao A Vida é Poema. Agora o blog será focado em crônicas e contos, com postagens aleatórias sobre fotografia e ilustrações. Algo que também irá mudar é a minha maneira de lidar com esse projeto. 

Eu não quero mais escrever para "fantasmas". Eu não tenho mais medo do que as pessoas dirão quando descobrirem o que eu realmente penso. Por isso, se você faz parte da minha família, é meu amigo, ou alguém que passa por mim durante a rotina, agradeço a atenção. Espero não te ofender com o que eu realmente penso sobre a vida. Espero que você considere minhas incoerências como licenças poéticas. Se você é um estranho, espero que de alguma forma minhas palavras sejam as que você estava necessitando. 

Obrigada por fazer parte disso. 
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Hoje D. irá encontrar o amor de sua vida. Isso é algo que ele tem esperado por algum tempo. Para ser sincero olhando daqui ele parece desesperado. Como se na fila do pão existisse alguma possibilidade de encontrar a garota que ele sempre imaginou.

Claro, você pode encontrar uma paixão em qualquer lugar, mas D. é extremamente exigente. Ele tem as medidas exatas da Garota dos Sonhos. Ele na verdade está pensando nela agora, pensando que ela não existe, que nada nunca irá se comparar com a imagem em sua mente. Mas ele está errado, existe sim uma garota exatamente como ele quer. 

Ele está prestes a encontrá-la. Irá acontecer bem perto das escadas. Ela é realmente linda, e vem carregando um ótimo livro! Veja, finalmente, eles se cruzaram.

Mas... o que é isso? D., onde está seu juízo? Ela passou e ele nem viu. Está ocupado demais enviando uma mensagem para sua mãe no celular. 

Que tristeza. Um vexame! Ele agora vai passar a vida inteira pensando que ela não existe. Realmente lamentável, eles eram perfeitos um para o outro. Agora por culpa da maldita tecnologia uma das maiores histórias de amor da humanidade nunca nem irá começar. 

Uma pena D., uma pena. 
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Faz muito frio hoje à noite, mas dizem que vingança é uma prato que se come frio. E embora eu não espere botar em prática meu miraculoso plano para iluminar a vida daquele velho, sinto que algo está para acontecer; como encontrar uma passagem secreta para Nárnia.

E como eu desejo um novo caminho para aquela terra encantada. Nárnia, onde os desertos jorram água e as florestas cantam com o vento. Onde eu aprendi que a própria vida se encarrega da vingança. 

Exceto quando acabam com o seu cabelo. Isso não tem perdão! Existe uma série chamada Revenge, que fala basicamente sobre vingança. E... bem... Os spoilers sobre o final da série não foram legais, pessoas do Facebook!

E qual é a razão dessa nossa necessidade constante de contar segredos? Porque perdemos tanto de nossas vidas no facebook? Acho que o motivo é que esquecemos de Nárnia, nosso lar encantado, onde a honra e a bondade eram mais valorizados do que simples status. 

Texto em colaboração com F. V. Reis

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Esse não é o melhor lugar para escrever. Em alguns momentos lugar nenhum parece melhor. Criar é uma forma de catalogar os pensamentos, de ordenar confusões internas. Ler, por outro lado, é fugir. Correr para um mundo diferente que pode trazer uma espécie de consolo, como Goethe nos fala em sua nota antes de nos apresentar o jovem atormentado.

É triste, pois tenho a impressão de que todos nós somos jovens atormentados. Atormentados pelas contas, prazos, amores, bebedeiras (ou a falta delas). Atormentados por não sermos as expectativas projetadas de alguém qualquer.

Mas e as nossas expectativas, quais são? Ver o mundo, amar, ser o melhor possível. Ter um carro, um barco, uma casa. Ou seria voltar para casa? Hoje sonhei que estava lá, quando acordei foi decepcionante perceber a realidade, que a minha casa não é aqui.

Será esse o problema? Estar longe do nosso lar. Ou seria nossa própria confusão para entender o conceito de lar?

O meu lar são as palavras.

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Aquela garota está travando uma batalha. Seus pés estão doloridos e ela questiona a necessidade da maquiagem. Será que eles não podia deixá-la ser o patinho feio, a gata borralheira, qual o problema de se misturar com a paisagem num dia de trabalho?

Coquetéis são sempre assim. Ela começa e termina suas obrigações com o pensamento único de qual será o momento de ir para casa. As pessoas bebem champanhe e colocam uma taça na mão dela, "Beba" eles falam, ela "Não, muito obrigada" e pensa... "Esse cheiro de álcool me faz desejar estar em qualquer outro lugar".

O som das conversas é tão alto, ela procura um lugar para descansar, mas tem sempre uma outra tarefa, vamos garota, ainda é hora de trabalhar!

No fim da noite são poucas as pessoas resistentes, mas o barulho só aumenta. Quem vai dirigir para casa já que todos estão bêbados?

Mas tem aquele garoto, talvez ele tenha bebido uma taça ou duas. Calado, gentil. "Vamos garota, eu te levo em casa, eu te salvo dessa madrugada com bêbados barulhentos". 

Ele sabe dizer as coisas certas, ele deixa ela a vontade, e no fim a garota está feliz. Mais um dia de trabalho e o céu está lindo, e ela não precisou se preocupar no caminho, porque o garoto dirigia bem. 
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Doença de pobre é sempre excesso de trabalho. Você vai ao posto de saúde, passa horas na fila, para o Doutor te dizer que o seu problema é trabalhar demais. "Você está muito estressada, senhora"... como se disso você não soubesse. 

Acordar antes do sol, pular o horário do almoço, sentir o cheiro da fumaça do trânsito dia a dia. Brasil, um país rico onde a pobreza não está só nas nossas limitações materiais, mas também em cada dia que não desenvolvemos nenhum pensamento, nenhum questionamento. Acorda, levanta, trabalha, volta a dormir, constantemente sem sofrer mudanças, sem esperança de ser melhor. 

Então vamos aos domingos à igreja clamando por perdão. Perdão, meu Deus, por ser tão limitado, triste, marginalizado, estereotipado. Perdão, porque a minha única alegria é sentar na frente da TV e me distrair com o novo barraco exibido às nove. Perdão.

Por favor, Redentor, não deixe a fumaça da cidade me matar. Não me deixe morrer antes de criar meus filhos. Por favor, Senhor, me dê  tempo, coragem, saúde. Saúde para trabalhar mais, para ser esse ser que as estatísticas chamam de miserável, classe D. Esse ser que mesmo sem possuir nada na vida, além de um emprego, ainda sonha. Clama pela chance de morar em um lugar onde olhando da janela a vista vai ser apenas uma paisagem  do cotidiano. Não isso que vejo agora: um retrato de tudo que o meu país finge não ver e tenta esconder. 
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Tudo bem, eu comecei a escrever com aquele filme dos dois meninos na cabeça. Um filme tão lindo que parte o meu coração, que me faz ter vontade de chorar. Mas agora a única coisa que tenho em mente é essa imensidão de tempo que eu tenho esperado um beijo seu. Entenda, um beijo já era o bastante para sobreviver por mais vinte anos. Mas a gente nem se conhece, então acho que vou definhar como as plantas que morrem sem o sol. Sem o calor do seu carinho vou definhar em um mundo sem cor. 

Eu realmente não queria escrever isso. Expor uma vulnerabilidade que as pessoas julgam tão facilmente. Mas elas sempre julgam, e isso me magoa. Eu só quero que todos sejam felizes, inclusive as vadias que merecem o título. Para todos, só felicidade! Com doses de tristezas para não ficarmos autoimunes às alegrias pequenas. 

Mas no fim estamos tão ocupados com nossos preconceitos, chiliques que é isso, a nossa vida vira um vexame. Nós somos os filhos, e a vida, a mãe que não consegue nos controlar quando sapateamos no supermercado por causa do cereal de chocolate. Sinto muito mãe vida, não há como argumentar com crianças malcriadas. 

Será amor, que você está ocupado demais com criancices para vir me beijar. É só um beijo.

Não, não só um beijo. O beijo. Aquele que vai me fazer sorrir depois. Só o amor pode finalmente me mostrar como é isso. 

Mas tudo bem, te mando um beijo daqui, sinta na sua bochecha. Eu tenho um coração enorme, sempre encontro justificativas para as falhas alheias. Talvez um dia você conheça meu coração. Talvez um dia você entenda porque cada coisa que te escrevo tem um tom melancólico de despedida. A verdade é que eu já te confundi amor com tantas paixões que é mais fácil te dizer adeus, mais fácil não arriscar a beijar outro erro. É mais fácil dizer adeus e esperar que você me contrarie e diga olá. 

Olá amor, só demorou uma década. Olá amor, tenho um beijo para você. E mais dois, ou duzentos. 
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Ultimo dia do mês e tudo que eu posso dizer do BEDA é... eu tentei. Foi bem divertido na primeira semana, mas a cada dia produzir conteúdo para o AVeP tem se tornado menos atraente. Não me leve a mal, eu amo esse universo, mas a falta de tempo e de ideias torna tudo desmotivador. 

Então eu não posto, sem ideias, sem vontade, postar por obrigação não faz o gênero de um blog que eu mantenho por hobbie. A verdade é que no momento estou escrevendo para quatro plataformas, é difícil conciliar tudo. Mas Ana, você só vai falar de assunto triste no Blog Day? Não gente, só queria ressaltar que acima de tudo blog é amor. Amor pelas palavras e por compartilhar coisas boas. 

E hoje, no dia em que mais se deve compartilhar amor, o grupo que celebra os tempos nostálgicos da blogosfera, o Rotaroots sugeriu que compartilhássemos os blogs do nosso coração. A minhas lista contém apenas cinco por um motivo simples: eu não tenho tido tempo de consumir internet nesses tempos. Esses cinco blogs são os que eu crio tempo para visitar porque são puro amor <3

Acho que a maioria deles vocês conhecem, mas é a vida, quando a coisa é boa todo mundo ouve falar.

Serendipity
O blog da Mel é muito fofo de um jeito único. Amo as fotos e já descobri muitas coisas legais através de posts do Serendipity. 

Fluffy
O Fluffy é um blog que mesmo quando estive longe da blogosfera continuei visitando. O blog fala bastante sobre livros, mas a Gabi e as meninas que colaboram também falam sobre outros assuntos. Algo que eu tenho gostado bastante são os looks do dia super fofos e inspiradores.

Mulher Vitrola
A Re que escreve por lá fala sobre vários assuntos e isso é o que eu mais gosto, os posts são cheios de opiniões válidas. Os textos por lá sempre me fazem rir e refletir.

Juliana Rabelo
A Juliana é uma grande inspiração e acho encantador o processo de criação das aquarelas que ela compartilha. Uma coisa legal no blog dela é perceber que talento é importante, mas a prática é o diferencial em todo mundo que produz algo bom, como ela.

A Terapia de Alice
Esse é um blog cheio de textos que me representam. Acho a ideia do blog em si muito diferente e interessante. Com uma equipe composta por quatro mulheres com certeza toda garota vai se identificar com o conteúdo que elas compartilham.

Essas cinco blogs além de fazer parte da minha rotina é fonte de grande inspiração. Nesse Blog Day quero expressar meu amor por essa comunidade que sim, tem pessoas não tão legais como em qualquer outro lugar, mas que na sua maioria é composta por gente que escolhe ver o melhor da vida e compartilhar isso com o mundo.

Tenho pensando em várias coisas novas para o A Vida é Poema e só quero agradecer por cada pessoa que contribuí para esse blog continuar existindo. O dia do blog é acima de tudo dia do leitor que motiva cada blogueira a continuar escrevendo. Obrigada!
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Existem alguns textos que precisam ser escritos por nós. Não basta um poeta ter expressado, qualquer que seja o sentimento, com as palavras perfeitas. Tem que ser você a escrever para serem os termos certos. 

Eu sinto falta da minha melhor amiga. Aquela melhor que fazia a palavra amizade parecer inadequada para um laço tão forte. Claro que, no fim, não terminou bem. Como a maioria das coisas que acabam. Mas sinto falta dela.

Sinto falta porque, se ela estivesse aqui agora, eu dividiria com ela um segredo. Contaria sobre a inquietante angústia presente no ato de desistir das coisas. E ela me faria ir a luta, como as melhores amigas fazem. 

Eu apenas sinto falta dela, e estou bem triste hoje por causa de todos os segredos que eu nunca devo contar. Tão triste de uma forma nada poética, apenas patética mesmo. 
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  1. Silêncio
  2. Duas Cores
  3. Pétalas 
  4. Um pouco demais
  5. Gelado
  6. Sombra
  7. Ângulo Novo 
  8. Disfarce 
  9. Comida é amor 
O Desafio Primeira tem sido bem divertido. Tirar as fotos já com o tema definido está surpreendentemente sendo ótimo para a criatividade. O melhor tem sido a interação com outros participantes, tenho descoberto muitas pessoas legais nesse projeto.

Você pode acompanhar o #dasafioprimeira no instagram diariamente. 
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Minha irmã começou essa semana a fabricar e vender bombons. Tenho que confessar que comprei mais do que deveria, mas estão muito gostosos! Claro que além de deliciosos estão bem bonitos, por isso não poderia deixar de fotografar.

Por enquanto ela está fazendo de coco e brigadeiro, por isso apenas duas cores de embalagem. Quando eu estava fotografando minha sobrinha comentou que as cores lembravam o natal, e eu tenho que concordar. Esses dias aqui em casa tem sido tão deliciosas quanto as festas, para uma chocolatra como eu. 


Só quero descobrir como vou me controlar, e não ficar pagando bombons para o resto da vida. 
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Música, para muitos tão importante quanto respirar. Com essa loucura do BEDA resolvi trazer esse novo assunto para o blog e compartilhar com vocês meu gosto... diferente. Eu tenho três bandas favoritas no universo: Oficina G3, Os Arrais e Simonami, todos brasileiros bem no pt/br e que eu amo demais. 

Hoje vou falar de Simonami porque é a banda que está dominando meus fones nos últimos meses. As músicas possuem uma ritmo gostoso de se ouvir e as letras sempre contam histórias. Acho que o principal motivo do meu amor pela banda é o quanto me identifico com cada música. 

Fico horas e horas escultando e não me canso. A minha música favorita deles é Pedido ao Pássaro, mas é uma disputa acirrada. Fiz uma playlist no soundcloud com minhas música favoritas da banda, por isso vou deixar aqui essa super dica e adiantar que vale super a pena prestar atenção nas letras.


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Me desculpe o desleixo, é o sono batendo. Nessa vida de adulto, onde não existe verão, eu só quero mais cinco minutos. Cinco minutos de juventude, cinco minutos de ilusão. 

Agora eu estou ouvindo essa música, e quero dançar ao som do violão. Eu sinto uma solidão gostosa, aquela que só sinto quando há pessoas dormindo no outro cômodo. O silêncio é reconfortante, quando ele não é só meu.

Eu queria amar mais, queria um coração melhor. Queria fazer algo pelo mundo, trazer o verão de volta na vida dessas pessoas destruídas. Eu queria contar minha história do início ao fim, queria que isso fizesse alguma diferença. No fim essa história nem é minha, eu só a assisti de mãos atadas. No fim é só mais uma história triste, como tantas outras. 

Hoje eu olho as fotos antigas e não me lembro de quem eu era. Só sei que nunca confiei em ninguém. Isso talvez porque ninguém confiou amor a mim. Amor, virou moeda de troca. Eu não sei se quero acreditar novamente, embora eu nunca tenha deixado realmente de acreditar. 

Amor, sacrifício, princípios, você sabe que são necessários. Mas não faz diferença, porque no fim do dia tudo se resume a fotos bonitas, compartilhadas com pessoas indiferentes. Grandes mentiras, propagamos a cada dia, com nossa ignorância e hipocrisia. 

Talvez o amor nos salve. Talvez o beijo de amor leve de mim a sonolência.
Talvez. 
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Já falei um pouco do meu outro blog o Escritos de Gaveta aqui. Mas hoje vou falar um pouco sobre as diferenças do processo criativo entre os meus dois blogs. Aqui, no A Vida é Poema, produzir conteúdo é algo que demanda planejamento. É necessário pensar nas fotos, pensar se já tem algum post por aqui parecido, ou seja, o AVeP exige um certo nível de planejamento.

Já o Escritos é diferente. Eu tenho muito facilidade para escrever, e como lá é algo mais informal, algo que muitas das vezes eu nem relaciono ao meu nome, sinto uma liberdade maior para criar e escrever todo o tipo de coisa. Eu encontro grande satisfação escrevendo ficção. 

Na maioria das vezes, os meus contos tem uma inspiração na realidade. Uma história que alguém me contou, uma música que eu ouvi, e tem também aqueles textos que eu escrevo porque acho eles necessários. Porque é algo que eu tento fazer diferente do que eu vejo por aí. 

Claro que, muitos textos meus, são recheados de clichês, e eu não me considero uma escritora. Sempre fico muito feliz quando alguém se identifica ou faz um elogio. A verdade é que o principal motivo para o Escritos de Gaveta existir é porque eu amo ouvir e contar histórias; E, compartilhá-las hoje, me traz grande alegria. 

Quem quiser conhecer meus contos é só clicar aqui. Vou adorar saber a opinião dos leitores do A Vida é Poema em relação a outro trabalho meu tão diferente. 

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Eu tenho uma estranha mania de questionar o processo de cada coisa. Às vezes perco o sono porque fico pensando... como isso acontece, como a inconsciência me domina? Não com facilidade. Os meus blogs são frutos da sonolência. Meus melhores textos, minhas criações mais originais, eu sou mais produtiva quando estou cansada. Agora mesmo, escrevendo esse texto, não consigo me concentrar na tarefa do momento, minha cabeça está cheia de pensamentos relacionados a prazos finais e de ideias que não tem relação com os projetos que precisam ser finalizados. 

Em alguns momentos sinto que me saboto de propósito. Como quando alguém me elogia e eu repondo: "Mas já viu essa minha pele? Um desastre menina!". Qual é o meu problema com dizer apenas obrigada, deitar no travesseiro e dormir oito horas saudáveis de sono, fazer o que precisa ser feito sem adiamentos, sem procrastinação. Mas faz parte de quem sou, eu só queria mais tempo, e se eu tivesse provavelmente desperdiçaria... então okay universo, o problema é comigo, não vou culpar o relógio por isso. 

Outra coisa que eu faço muito é quebrar as minhas próprias regras. Vivo falando, Ana não beba refrigerante, não coma essa bolachinha as cinco da manhã, não... fica longe desse brigadeiro, vai fazer um exercício. Mas gente, eu sou muito desobediente, dá para ver nesses meus mais novos quilinhos extras. 

A única regra que não quebro é a anti spoiler. Nem trailer assisto mais para evitar essas mensagens malignas. Pena que não depende só de mim, as pessoas vivem "sussurrando" o final de Friends, como se todo mundo já soubesse de cor o ultimo episódio. Não mundo, não é assim que funciona, eu não me lembro de nada dos anos noventa, o que é completamente compreensível para uma garota que na época era menina. 

A verdade é que eu deveria estar estudando, mas eu gosto mais de escrever. Gosto mesmo, claro que o que eu preciso escrever ainda está na lista de tarefas (prometo parar de deixar para depois... amanhã). Enfim, acho que só prometo mesmo é quebrar as regras, no blog, na vida, exceto quando o assunto for saber o que acontece. Não me conte! Um dia, talvez, quem sabe, eu saio da segunda temporada de Friends. 


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Passamos da metade do ano e... chegamos ao meu aniversário! Meu Deus, vinte anos, já posso começar a pirar né? Mas deixando o drama de lado, julho foi um mês de férias com bastante trabalho. Nas duas primeiras semanas até aproveitei o tempo livre, mas agora estou muito feliz por voltar as aulas. 

Esse mês eu li bastante. Me empolguei principalmente com a série Trono de Vidro, como já falei aqui. Também comecei a assistir Buffy e retomei Friends, estou triste porque agora só no final do ano para surgir tempo para outras maratonas. 

Ganhei uns quilinhos de tanto ficar parada e de tanta besteira que comi, mas não estou realmente preocupada, faz parte das férias. Julho foi muito bom de várias maneiras, estou muito feliz com tudo de bom que tem acontecido. 

Quem quiser acompanhar o projeto e ver as fotos diárias é só seguir no instagram. Estou postando todos os dias direitinho.


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Semana passada foi dia de reunir a família e claro, todo mundo ficou babando nesse bebê fofo. Eu, como tia coruja, tirei um monte de fotos, mas escolhi as mais fofas para compartilhar aqui. 

O que eu mais gosto de fotografar são momentos espontâneos, não planejados. Acho que por isso sempre gosto das fotografias que faço de crianças. Meus sobrinhos, principalmente, não tem medo da câmera, na verdade eles gostam bastante de ser o "centro das atenções", o que facilita o meu trabalho. 

Como dá para ver nas fotos o Luan é muito calmo e está sempre tirando um cochilo. Demorou muito para sair essa foto dos olhinhos dele, mas consegui! É muita fofura né? Crianças são amor ❤

Vocês podem ver mais fotos no flickr ou no instagram.


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2015 tem sido um ano de grandes mudanças na minha vida. Mudanças que refletiram na minha dedicação ao blog. Mas durante esse mês que acabou eu pensei muito se dedicar parte do meu tempo ao A Vida é Poema ainda era algo válido e sim gente, meu blog ainda tem valor para mim. Por isso ele está passando por mudanças, para acompanhar as coisas novas da minha vida. E para reativa-lo de vez eu venho com esse projeto super legal do Rotaroots: o BEDA.

A sigla BEDA significa Blog Every Day Of August, e esse projeto é inspirado no VEDA, bem conhecido no youtube. Basicamente significa que em agosto vamos ter post por aqui todos os dias!!!

Esse primeiro é só para explicar direitinho o que significa esse #BEDA que vai aparecer muito por aqui e também para avisar que lá no instagram, durante esse mês, o projeto #365Days vai ter as fotos com os temas do #DesafioPrimeira, do blog Primeira à Esquerda. Ufa! Esse mês vai ser animado.



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O blog ficou parado, mas continuei firme com o projeto. O que mais me surpreende com o 365 Days é a repercussão no meu dia a dia. Pessoas da minha cidade que nem conheço me perguntam o que é essa tal de hashtag. 

Junho foi um mês pobre de criatividade. Quanto menos leio, desenho, escrevo, menos criatividade eu tenho. Com a correria fotografar tem sido o único exercício constante de criatividade. Um exercício desafiante, como deve ser qualquer tarefa diária.

Destaque em julho para todas as coisas docinhas e deliciosas :D

Quem quiser acompanhar o projeto diariamente é só seguir no instagram. Mês que vem vou trazer uma novidade legal relacionada ao projeto ❤
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A mulher tinha a terra nos olhos. Os cabelos presos constantemente em um coque baixo, impediam o vento de levar os fios pretos pintados para todos os lugares. A pele negra ainda sem rugas, apesar da idade, apesar dos filhos que havia gerado e enterrado. 

Lembrava-se da terra vermelha da sua cidade. Ainda sentia o gosto da poeira, ouvia os gritos vindos da casa em frente. Saberia até o seu último dia as música aprendidas ao caminhar pelos pastos a cada madrugada de trabalho.

Ela estava longe de casa. Linda, poderosa, domou com brutalidade a própria vida. Chegou naquela terra que florescia no inverno sabendo apenas seu nome, o nome do seu lar e que um dia voltaria. Aprendeu a ler, as mãos calejadas se curaram. Se apaixonou, formou uma família. Foi dona da cidade, rainha com uma coroa de cachos.

Ela teve uma vida extraordinária, mas seu coração ainda era vermelho como sua terra. Por isso ela estava voltando, aquela estrada deserta a levaria para casa de papai. 

Ela já não se sentia velha, percebeu que não precisava mais respirar. As dores da vida e as paixões agora eram insignificantes. Ela pisou, descalça, e sentiu o chão a chamando para si, sentiu seu coração sendo atraído para seu lugar de direito, seu berço de nascença. 

Foi engolida por um manto vinho e descansou. Dormiu até a eternidade.
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Olá mundo! Como vai as coisas? A família? Eu vou bem, obrigada! Se eu não tenho vergonha na cara de ficar as férias inteiras sem postar nada? Sempre, mas hey, essa é a vida. A vida que está um caos e foi por isso em grande parte que o blog ficou esquecido, minha falta de organização é letal para projetos não obrigatórios. Mas a programação de agosto já está planejadinha e vou fazer o possível para por em prática.

Hoje vou falar do meu mais recente amor: a série Trono de Vidro. Descobri ano passado e me interessei por não saber o que pensar da capa. Esse livro de hoje é o 0.5, acontece antes do primeiro e é composto por cinco contos. Para quem ainda não leu recomento iniciar a leitura com esse volume, por isso vou falar dele primeiro.

A série conta a história de Celaena Sardothien, uma garota de dezessete anos que é uma assassina profissional. No mundo de Celaena todos pertencem a alguém, as pessoas estão escravizadas pelo poder ou pela falta dele e os livros se desenvolvem a partir da brutalidade e da coragem que os protagonistas precisam encontrar para sobreviver.

A série é comparada frequentemente com As Crônicas de Gelo e Fogo, mas diferente da história dos Starks e companhia, a jornada de Celaena me cativou. Aqui temos jogos de poder, mortes, manipulação e muitos, muitos assassinatos, mas J. Maas criou uma personagem fácil de se admirar.

Celaena é uma assassina, mas nesse volume podemos ver claramente o espírito que anos de violência e brutalidade não puderam quebrar. A beleza da personagem conquista seguidores fieis, e não me refiro apenas a beleza física, mas a coragem e a incapacidade da assassina em se resumir a apenas uma representação da morte. Celaena Sardothien é uma chama de vida em cada conto, mesmo sendo escrava de um mestre, de um rei, tem a liberdade como objetivo em cada escolha.

O mundo de Trono de Vidro é incrivelmente complexo e amplo e temos a chance de conhecer vários personagens interessantes, especialmente Sam, alguém que deixa repercussões em todos os livros seguintes da série. Acho difícil torcer para alguém como companheiro de Celaena, a cada volume a autora nos apresenta personagens reais, imperfeitos e impossíveis de não amar.

Nesse volume podemos ver que Celaena tem potencial para mudar o seu mundo.

Uma leitura complexa, divertida e viciante. Celaena Sardothien se tornou a minha protagonista favorita de todos os tempos.

Avaliação

Nota: 5/5
Capa: Linda, melhor da série
Descrição: Celaena Sardothien, espírito inquebrável 

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Acho que vou escrever sempre a partir de agora. É agradável ver o valor que você deposita nessas cartas. Obrigada por ler as minhas linhas.

Eu entendo porque você fica feliz por eu me abrir assim. Eu realmente sou uma pessoa de segredos, fechada para o que sinto. Você em todos esses anos me viu chorar um número bastante limitado de vezes. Eu não sei por que sou assim, é instintivo esconder o que realmente penso.

Por isso ainda me surpreendo ao lembrar aquela noite em que nos conhecemos. Nós ficamos falando da vida por horas. Eu te contei tudo. Contei como havia trabalhado anos para me tornar uma bailarina e em como isso se acabou num piscar de olhos. Lembro-me de te dizer que havia escolhido a faculdade de letras para agradar meus pais, de contar justo a você, que ainda era um estranho, que eu me sentia deslocada durante as aulas. Lembro-me de falar do meu desespero, das minhas incertezas para o futuro. Você sempre soube direitinho como arrancar de mim a verdade.

Acho que por isso eu te achava tão irritante no início. As semanas depois daquela noite foram cheias de conversas entre nós e eu realmente estava feliz por ter finalmente feito uma nova amizade. Mas me irritava profundamente a forma como você sempre descobria o que eu estava pensando.

Naquele ano, no meu aniversário, você me deu uma banana de presente. Foi uma das coisas mais engraçadas que você já fez, cantando bananas de pijama e fazendo o trocadilho clichê com o meu nome. Eu tentei tanto não rir, tentei tanto esconder de você o quanto eu tinha gostado daquele presente. Claro que você soube, você sempre sabe o que fazer para me agradar e, às vezes, isso me assusta.

Me assusta alguém me conhecer tão bem. Em alguns momentos eu me sinto impotente com esses sentimentos, mas você sempre me tranquiliza. Claro que eu também te conheço muito bem. Eu sei quando você esta triste só de te olhar. Sei quando você está feliz só de ouvir a sua voz. Isso também me assusta.

Me assusta o fato de que se nossas vidas se separarem eu perderei a pessoa a quem eu confiaria a minha vida. Claro que eu espero ter você como meu melhor amigo, como meu confidente, pelo resto da minha vida.

Nicolas fique. Apenas fique sempre ao meu lado. Eu prometo estar com você. Prometo não deixar o meu medo nos afastar novamente. Prometo nunca deixar ninguém te ferir, te magoar. Eu sei que você é resistente com promessas, sei que prefere ações a palavras. Mas Nicolas, as palavras são preciosas para mim, elas são sagradas, e espero que você entenda que essas cartas são a forma como eu encontrei de dizer o quanto você é essencial nos meus dias. Então eu prometo fazer de tudo para que você esteja em cada um deles.


Com amor, Hannah 
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Foi tão engraçado assistir sua reação ao ler a outra carta. Eu aposto que você nem se lembrava da sua bike de moleque, mas eu me lembro, me lembro de tudo. Eu tenho me sentido muito nostálgica esses dias. Acho que toda essa situação desperta isso de forma mais intensa. Tenho pensado muito no início da nossa amizade.

Você se lembra quando eu te levei para o meu LUGAR FAVORITO DO UNIVERSO? Você sempre passava por aquela rua e nunca havia reparado na pequena livraria com portas de vidro. Poucas pessoas reparam na verdade, por isso me surpreende que os donos ainda a mantenham aberta. Fico feliz de qualquer maneira, há anos aquele lugar com cheiro de história é o meu refúgio.

De qualquer maneira eu me lembro da sua expressão ao andar pelo labirinto literário. Eu apenas te observei enquanto você descobria parte do meu mundo. Eu olhei quando você passou a mão pelos seus cabelos escuros e, logo depois, limpou seus óculos adoráveis de estrutura azul marinho. Eu vi quando você olhou com seus olhos castanhos, claros demais, em minha direção pedindo uma explicação. “Como encontrou esse lugar?” você perguntou. Eu respondi que era um segredo. Acho que finalmente posso te contar...

Aquela livraria é um segredo que compartilho com minha mãe. Desde que me lembro, ela me conta histórias fantásticas. Em alguns dias ela me dizia que eu era uma princesa em outro universo, onde eu alimentava um amor proibido por um garoto destinado a dar a própria vida pela minha. Em outros dias ela dizia que em outro mundo eu era uma garota tímida e talentosa que independente de qualquer tristeza sempre fazia o que era certo. A minha mãe sempre acreditou que eu era uma heroína, nesse mundo e em qualquer outro que habita na imaginação.

Um dia eu comecei a questionar aquelas histórias. Eu as amava, mas, de fato, não me sentia como uma protagonista de um romance épico. Ela então me disse que tudo era possível, que as palavras eram poderosas e que eu apenas precisava ter fé, fé em mim mesma.

Então nós andamos pela cidade e encontramos a velha livraria. Ali passou então a ser o lugar onde eu me via em histórias fantásticas. Eu me tornei, através dos livros, princesa, fada, vilã. Ainda hoje minha mãe e eu compartilhamos essas histórias fantásticas, em segredo, como se aquelas portas de vidro fosse um portal para outros mundos.

E são, por isso eu te levei lá. Por isso fico imensamente feliz por você ter voltado sempre, porque agora você também faz parte desse segredo. Você também se tornou protagonista daquelas histórias. E sim, tudo isso é um pouco insano, mas você sabe, sempre soube que eu era o tipo de pessoa que busca na ficção um consolo para qualquer problema da realidade.

Com amor, Hannah.


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Estou te escrevendo uma carta. Sim, eu sei que poderia te ligar, ou enviar um email ou uma mensagem, mas estou te escrevendo uma carta. Provavelmente vou te entregar na festa de aniversário da Letícia. Você provavelmente vai ler assim que chegar em casa e enfim... Eu só queria escrever para você.

Você sabe que é o meu melhor amigo, certo? Você sabe que de todas as pessoas no mundo você é a única com quem consigo conversar horas e horas sem ficar entediada. Espero não te entediar com essa carta, mas eu estive pensando.

Hoje mais cedo pensei na forma como nos conhecemos. Eu sei que você não acredita em destino e esse tipo de coisa, eu também prefiro ter o amor como fé, você sabe disso. Mas devemos admitir que a forma as nossas vidas se cruzado naquele momento foi estranho. Uma sorte irônica e imprevisível.
Eu tinha acabado de desistir de ser bailarina, você havia sido demitido do seu primeiro emprego de forma injusta. Então estávamos ali, os dois a caminho da faculdade tentando não pensar nos problemas. Foi aí que eu quase te atropelei naquela sua bicicleta de moleque e nós começamos a maior discursão das nossas vidas.

Nós até hoje vivemos de brigas e reconciliações. Mas naquele dia ambos precisávamos colocar para fora toda raiva. Agora eu estou rindo só de lembrar da sua cara, da sua indignação. No fim nenhum de nós seguiu para a aula, fomos reclamar da vida e tomar sorvete e foi uma das melhores noites das quais eu me lembro.

Eu só queria te agradecer por essa amizade. Agradecer porque naquele dia tudo poderia ser diferente. Você poderia ter seguido adiante. Nós poderíamos nem ter nos falado. Se não fosse a nossa raiva pela vida, naquele momento, você, que mais me traz paz hoje em dia, não estaria ao meu lado. Então eu sou grata por nossas vidas terem se misturado. Eu sou grata por fazer parte dos seus dias.

Obrigada.


Com amor, Hannah.
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Eu já destilei ódio
distribuí amor
guardei rancor
abracei o horror.

Eu me enraiveci
com a falta de vírgula
com o excesso de rima
desperdiçada na sarjeta.

Desejei escrever,
mas minhas mãos,
simbolicamente,
atrofiaram-se
quando ouvi a música
que não desejava dançar.

Coloquei em evidencia
aquele melhor sorriso.
Escondi os meus infortúnios
e estampei as glórias
que não eram honrosas.

No fim eu apenas desejava
um punhado de rosas
uma companhia para consolar
um beijo para adorar,
mas eu estava só
em um universo de fantasmas
tristes.
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Tenho medo de minha vida se resumir a erros intermináveis.

Cinco, um número perfeito, inteiro, fazia sentido cinco erros. Mas peço licença a Dumas e me reúno a redundância poética de um imprevisto "indesejado". 

Não, o número seis foi desejado. Eu gritei o nome dele, corri por todos os cantos até dar de cara com esse enorme NÃO.

Vinte anos, tão jovem, a vida apresentando inúmeras possibilidades. Ele foi uma grande esperança, estúpida, mas desejada, esperada. 

três mil anos depois e ainda não consigo, talvez porque meu coração AINDA NÃO ENTENDE O QUE FOI ISSO *****, O QUE FOI?????

não consigo escrever, me recuso. me recuso a gastar meu shift novamente com esse lixo.

droga, a gente já tinha uma música *****



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Sou uma boa pessoa. Sempre fui, seguindo as regras e mandamentos. Sim senhor, sim senhora, perdão pelo incomodo. 

A regra principal é guardar a verdade. Sorria e ponha fim na angústia. Não se esqueça de olhar as pessoas nos olhos, mesmo que isso não signifique nada, mesmo que isso faça o seu pescoço pender por ouvir tantas bobagens. E faça isso, conte bobagens, tagarele sobre trivialidades, porque, no fim, ninguém se importa com o que você realmente precisa falar.

Mas hoje eu quero escrever a verdade. Me desnudar e escrever o que me impede de ter coragem. Talvez eu conte como uma fábula, e tudo no fim se torne mais uma ficção, mas quero deixar claro que não é essa a intenção. Eu não estou para contos hoje.

Eu me sinto tão cheia desse sentimento comum que é a incapacidade. Incapacidade que me limita, que me aprisiona. Eu me lembro de falar sobre assuntos importantes, tomar banhos de chuva, acreditar que eu nunca ficaria sozinha. Mas sempre existia esse sentimento que me limitava, sempre. 

Acho que ninguém está bem. Eu acredito que todos estamos tão irrevogavelmente doentes que não conseguimos nem ter esperanças de uma cura. Essa é a minha doença, minha limitação e eu não estou buscando por uma cura, só lamento, como todos os outros.

Por muito tempo eu temi ser como a maioria. Mas a vida inteira eu fui transparente, uma garota de vidro que sumia mesmo sem querer. Onde está o brilho, a beleza, a doçura? Talvez nos meus olhos, na minhas mãos, mas não no meu coração. Eu não acredito possuir nenhuma qualidade redentora.

Eu gostaria de despejar um pouco mais de sinceridade. Retornar a infância. Falar sobre como eu tenho confiança, mas não autoestima. Falar que na verdade eu queria me abandonar, como todo o resto. Mas já chega por hora. Eu só estou com muita raiva por ser tão triste por motivos tão triviais. Mas é isso que me distraí da apatia, da morte, da miséria, minha raiva me distraí. 
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Hoje estou com bastante raiva. Acho que sempre estou com raiva. E sim, talvez haja algo muito errado comigo, mas vamos seguir pelo senso comum e fingir que o erro está no nosso mundo miserável. 

Eu tenho muitos tabus. Eu cresci acreditando no silêncio. Mas agora sou uma jornalista que passa seu tempo brincado de escritora, estou cansada do silêncio. E exausta de escrever pensando na censura que alguém possa me impor, acho que é hora de parar de escrever pensando em quem nem vai ler... erro comum esse, escrever para quem não se importa. Então eu tenho alguns tabus, assuntos proibidos, coisas que não me pertencem, coisas sobre as quais eu prefiro que as pessoas imaginem nas entre linhas. 

Falar sobre garotos não é um dos meus tabus. Eu já me apaixonei e sou apenas humana, com todas as inconveniências que vem no pacote. Mas eu não vou escrever sobre minhas paixões, se alguma tivesse um resultado positivo talvez eu não estivesse com raiva agora. Apenas já escrevi tantos textos para imbecis que não devem nem entender o que é um poema que desisti desse tipo de romantismo unilateral. 

Esse texto é sobre como é difícil me apaixonar. Tenho certeza que não sou a única da espécie que passa por isso e, como em um grupo de apoio, penso que o certo seja compartilhar. 

O meu coração é fácil de ser conquistado, difícil é achar alguém interessado. Sim eu sei que sou introspectiva, pouco agradável e de beleza simplória. Tenho consciência de cada defeito que molda grande parte do meu carácter. E é isso que me enfurece, a perspectiva de precisar mudar quem sou para que as coisas tenham chance de dar certo com alguém. 

Estou cansada, com sono, solitária. E com muita raiva. Porque ninguém pode me amar por mim? Por esse texto que demostra o meu jeito de lidar com o desespero: com indiferença e uma forte oposição a qualquer tipo de atitude que me tire do sério.

Sim, estou farta da minha própria companhia, mas se tudo que todo mundo diz é verdade é bom me acostumar. Odeio me acostumar com as coisas. Odeio pensar que qualquer um que leia esse texto possa concluir que ele é uma espécie de lamento. Não é, esse texto é um resumo sem floreios da minha vida, da realidade que existe diariamente no meu coração.
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Eu tento não pensar. Eu tento não me enfurecer. Mas hoje eu não consigo. Eu tenho vivido. Tenho aprendido a ter esperança. Era isso que eu gostaria que ela fizesse se fosse ela aqui, e não eu. Então eu estou seguindo em frente, mesmo que doa fisicamente, eu estou. Talvez em um outro dia eu possa dizer que espero encontrar outra garota, mas não hoje. Não hoje.

Há dois anos, tudo teve um fim há dois anos. Eu não entendo como coisas ruins assim acontecem à pessoas tão boas. Naquele ano eu estive em uma igreja duas vezes. Para o nosso casamento. Para o funeral da minha Alice.

Quando ela caminhou até o altar eu não acreditei ser verdade. Eu pensei que relembrar aquele momento sempre seria para mim como olhar um sonho. Ela estava linda, chorando e sorrindo. Sete meses depois eu estava chorando, chorando não descreve, mas foi isso, eu chorei e chorei enquanto a via naquele caixão, fria, sem a cor da vida. Nós nos casamos no verão. Ela morreu no inverno.

Mas aquele foi o desfecho de algo que começou antes de nós. Começou antes que eu pudesse chamá-la de minha. Minha amiga, minha paixão, minha namorada, minha noiva, minha esposa, meu amor.

Eu lembro como ela me contou. Em um minuto nós estávamos rindo de um filme que tínhamos acabado de assistir no cinema. No outro ela estava pálida. A pele branca contrastando com o fogo que eram os cabelos. Eu confuso perguntei o que havia de errado. Ela me respondeu que havia visto um fantasma. Eu ri pensando que era uma piada, mas não, era um fantasma do passado para assombrar o futuro que tínhamos sonhado juntos. 

Alice um ano depois de dar uma volta comigo na roda gigante, conheceu alguém. Na verdade alguém a conheceu. Ela não tinha interesse. Ela me contou que disse para esse cara que ainda estava apaixonada por um garoto que havia conhecido em uma festa estúpida. Então não, ela não estava interessada em nenhuma espécie de relacionamento. 

No início as coisas aparentavam estar resolvidas, esclarecidas. Mas aquele cara voltou. E voltou. A minha Alice sofreu oito anos. As pessoas sempre minimizam esse tipo de obsessão. Eles dizem que uma mulher de roupa curta está provocando, pedindo por uma agressão. Eles dizem que elas gostam de ser humilhadas e rebaixadas, colocadas no mesmo patamar que um objeto. Eles dizem que é besteira, exagero. Mas a minha esposa está morta, e isso é tudo que sei.

Eu lembro daquele dia tão claramente. Eu fiz o café da manhã e ela lavou a louça. Nós conversamos mais uma vez sobre adotar uma criança, nos tornarmos pais. Era como estar dentro de um sonho, planejando outro sonho. Eu fui trabalhar, ela também.

As 10:02 daquela manhã fria e clara o meu telefone tocou. Era uma ligação do celular dela, mas não era a Ali, era alguém me dizendo que ela havia sido atacada, dizendo que eu precisava ir ao hospital.

O criminoso está na cadeia. Ele confessou. Eu me enfureço porque nós fomos até a polícia tantas vezes. Depois daquele dia no cinema nós fizemos de tudo. Mas eu não pude salvá-la. Aquele monstro disse que estava no nosso casamento. Que passou aqueles meses nos seguindo, observando a nossa rotina, planejando.

Ela não chegou ao hospital viva. Eu não acreditei. Mas era verdade. É verdade. Ela não fez mais nenhum aniversário. Ela não pode ser mãe. Ela nunca foi madrinha ao meu lado no casamento dos nossos amigos. Ela nunca vai saber que a filhinha deles tem o nome dela. Ela não viu o que aconteceu nesse tempo, como as letras e a voz dela se tornaram um consolo para pessoas que, como eu, sofrem pelo mundo. Músicas que tocam os corações. Que sempre tocou o meu coração, e que hoje me traz consolo.

Ainda dói. Eu tenho tido ajuda. Alguns dias são bons. Em outros, como esse, parece que tudo acabou de acontecer. Mas eu tenho lutado para que coisas assim parem de acontecer. Para que mulheres como ela possam ter paz e liberdade. Isso não vai mudar o que já aconteceu, mas pode garantir um futuro melhor para a pequena Alice que nasceu há apenas onze meses.

Eu ainda a amo. Sempre vou amar. Mas eu sou uma pessoa diferente agora. Tento esquecer a raiva e manter em mente a imensa gratidão pelo tempo que tivemos, pela vida que compartilhamos, e pelos sonhos que nós conseguimos realizar.

Eu não vou mais escrever sobre isso. Vou escrever sobre como ela era perfeita e errada, de uma maneira completamente apaixonante. Se um dia eu tiver outra família eu quero que eles saibam, eu quero que eles conheçam quem esteve comigo enquanto eu me tornava o homem que sou hoje.

Eu tenho buscado ter um pouco de fé. Sim, tudo teve um fim brusco e injusto, mas foi no meio de uma confusão, que até hoje não entendo, que eu conheci a minha Alice (como a do livro) e acredito que isso foi um milagre. O nosso amor foi um milagre. E não importa como a minha vida será daqui para frente, ela vai ser sempre a minha melhor amiga. Aquela em quem sempre vou pensar quando tiver alguma coisa para contar.

Eu te amo minha amiga, minha amante, minha confidente, minha conselheira, minha cúmplice. Eu te amo minha Alice. Vou sempre, sempre me lembrar de você naquelas tardes de verão, em que você cantava sobre o sol, em que tudo parecia transbordar eternidade. Vamos nos amar para sempre nesses palavras, nas suas canções, nas minhas lembranças.

Eu vou ser feliz, eu prometo. (Por você)
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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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