Somos todos idiotas no amor

Hoje eu consegui uma oportunidade. Muitos olhariam para esse espaço e escreveriam um texto dizendo que a culpa da idiotice masculina começa na mulher. Mas eu penso diferente. Eu penso que somos todos idiotas, de várias formas.
Somos idiotas quando pisamos no chão frio depois de acordar, sabendo que ele estará frio. Somos idiotas quando ativamos a função soneca e nos atrasamos. Somos idiotas quando comemos aquilo que nos faz mal, sabendo o quanto é estúpido não cuidar da saúde. Somo idiotas quando culpamos os outros pela nossa própria solidão.
O amor é algo simples. Algo que, se procurarmos com cuidado, pode ser encontrado em cada esquina. Abra os olhos, você notará algo. Como um cachorrinho caminhando ao lado de seu dono, todo feliz. Ou um pai carregando seu filho nas costas, brincando de super-herói. Ou, ainda, em um grupo de jovens apenas passando o tempo, rindo e desfrutando do valor da amizade.
O amor é algo corriqueiro, por isso passa quase despercebido. Então se você está solitário, triste, com raiva, o motivo é que você não conseguiu juntar as pequenas pecinhas do quebra cabeça do amor e montar em uma vida feliz. Você está deixando de lado as pequenas oportunidades.
É simples, fácil. Mas homens, e mulheres também, não percebem isso na correria da rotina. Então sim, somos todos idiotas por isso, não vou discordar. Mas, às vezes, é bom ser idiota no amor. Ele parece mais precioso quando notamos quão perto ele sempre esteve e nunca fomos capazes de aproveitar. Quando chegamos a essa conclusão a vida torna mais valorosa, e os pequenos momentos tornam-se especiais de forma singular. 
Nicolas Duviver para revista Afrodite

Ana Marques

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