A Vida é Poema
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Estou com sono e cansada, mas isso não é novidade. Sinto que toda a minha energia é sugada sem que eu perceba. E sim, estou fazendo algo com a minha vida. Só não noto o propósito central de tudo isso.

É de se esperar que, nesse ponto, esse tipo de pergunta existencial não estivesse mais em minha mente. Mas, acredito que nossa alma possuí um clamor, uma necessidade permanente de se encontrar, de entender porque em um universo tão grande, com tanto potencial da vida, logo esse planetinha azul, quase na curva de saturno, foi vingar. Por isso a fé é a resposta, porque a única regra é acreditar.

E eu acredito. Acredito tanto que não posso ter uma vidinha como alguém que passa por aqui entorpecido, continuando o ciclo. Infância, sexo, morte. Tudo parece girar em torno disso. O que você viveu na infância vai estar sempre contigo. E na vida adulta tudo parece conspirar para a reprodução da espécie, é o típico comportamento que se manifesta toda vez que alguém me pergunta se estou sozinha.

E a morte, ela é a chegada final. O descanso das angustias que sussurram perguntas retóricas constantemente. Eu não tenho medo de morrer ou de ser esquecida. Sinto uma grande indiferença no momento com relação ao fim.

E porque deveríamos temer isso? É a parte mais fácil. Começar é tão árduo. Em alguns dias sair da cama parece com um dos doze trabalhos de Hércules. Depois continuar sem desistir é como estar naquele estado de quase afogamento, tentando ficar a tona, lidando com a força destrutiva das ondas do dia a dia.

Quando tudo acaba, resta a saudade que é uma coisa tão simples. Você sorri, lembra dos bons momentos, mente para si mesmo de forma que tudo pareça ter sido perfeito no passado. E talvez isso te dê forças, mas não é a forma certa de continuar.

A forma certa, a forma corajosa de não desistir, é dar aquele salto de fé. Aquele famoso se atirar do precipício, onde as leis da física são invertidas. A morte interna fica no topo, e a vida, o novo começo está no fundo.

Por isso ninguém pode te conter. Ninguém pode segurar sua mão e te convencer a ficar na beira, a espera de que o futuro te alcance enquanto aguarda de forma passiva. É necessário saltar e acreditar que essa aposta é a que vai funcionar. Dessa vez vai. Nesse ano vai.

E se não for, é só deixar a saudade guardada. É só caminhar mais uma vez para outro ato corajoso de fé. Fé em si mesmo, fé na humanidade.

Fé de que aquele dia vai ser diferente. Fé de que levantar da cama vai ser a melhor decisão do século. Fé de que escolher viver plenamente esse momentinho vai fazer toda a diferença nesse universo que conspira para que a gente, quase no quintal de Marte, consiga fazer o melhor. Conspira para que a gente seja melhor. 
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Graça significa benevolência, mercê, estima ou um favor que se dispensa ou recebe (fonte). Eu estou com a vida um pouco bagunçada. Constantemente com sono, tentando, diariamente, continuar um projeto louco para finalmente escrever um livro razoável. Mas, hoje quero fazer uma pausa nessa confusão para falar sobre graça. 

Com meu cabelo azul, minhas opiniões nada conservadoras, muitas pessoas não chegam realmente a me conhecer. É muito difícil eu escolher falar sobre minha vida pessoal. Claro, só neste blog existem mais de duzentos textos que dizem muito sobre quem sou. Mas, são poucas as pessoas que realmente ficam perto o bastante para conhecer minha história. Pensando bem, não existe ninguém, além dos meus familiares, que saiba de tudo. Tenho vinte e um e muitas coisas aconteceram nessas duas décadas. Mas, hoje quero falar de um aspecto específico, fé. 

Uma das minhas primeiras memórias é de estar caminhando para a igreja com minha mãe. Minha irmã mais nova ainda não havia nascido. Eu devia ter uns dois anos ou menos. Talvez eu esteja criando essa cena. Já li que muitas das nossas memórias são pura imaginação. Mas, eu me lembro de caminhar até a igreja. 

Anos e anos todos os domingos. Durante muito tempo, em vários outros dias da semana. A religião sempre foi uma base para a formação do meu caráter. Mas, eu não parei ali. Li a bíblia pela primeira vez aos quinze. Fiquei surpresa por achar algo realmente interessante e cativante. Continuei relendo durante anos. Ainda leio. Não gosto quando pessoas usam o nome de Deus dizendo coisas absurdas como se estivessem escritas lá. Não gosto de ser enganada, por isso leio. Para não pecar por falta de conhecimento. 

O último ano foi uma montanha russa. No início eu só ia para cima. Agora sinto que estou em queda livre. Os anos estão pesando e há muitos questionamentos em minha mente. Eu acredito que tudo deve ser questionado. Para mim a fé é questionar, é ter conhecimento, é perceber o toque do Grande Eu Sou em cada coisinha. Fico frustrada com a popularização do medo. Seguir a Jesus porque se tem medo da perdição ou da fúria divina não faz sentido nenhum. 

Ele veio pelo amor e com amor ele me trata. É desconcertante notar a sua presença em cada pedacinho da minha vida insignificante. Por isso eu preciso fazer mais. Por isso eu preciso escrever mais sobre minhas crenças. Tenho fé que minha sinceridade pode confortar alguém e trazer alguma luz a esses dias estranhos. E talvez eu só esteja fazendo esse texto para encontrar a mim mesma. Escrever sempre foi meu meio de por as coisas em ordem. 

Enfim, eu aprendi que Jesus nos amou por meio da graça. Nos prestou esse favor que ninguém merecia. Ele olhou para mim no meu pior momento e me viu. Ele me percebeu no meio da multidão do tempo e soube que só o amor dele iria me salvar. 

Por isso ele me amou, porque ele sabia que eu precisava ser salva. Minha mãe escolheu bem o meu nome. Ana leva o significado cheia de graça. E eu sou. Mesmo nos dias mais destetáveis. Mesmo nos anos mais turbulentos. Sou salva todo dia da minha própria natureza autodestrutiva. E, a única escolha que eu penso que devo escancarar por aí, é a que eu quero amar como meu mestre ama. Estou longe disso, mas alguém que nasceu e viveu pela graça precisa ao menos tentar. 
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O ano passou sem que eu percebesse. Outra vez. Tantas coisas aconteceram, nada foi de acordo com o plano. Mas, estou grata. Tão imensamente satisfeita com a imprevisibilidade da vida que só posso agradecer. 

Mesmo com os perrengues estilo contas-a-pagar ou as dúvidas sobre a-vida-o-universo-e-tudo-o-mais, cada dia foi uma nova descoberta, um novo passo. E a percepção de que conheci pessoas que mudaram completamente minha vida me atingiu com uma intensidade sufocante. 

Estou começando a entender que não existe nenhum dia igual ao anterior. Mesmo quando as mudanças não são perceptíveis elas estão lá. 

Então, subitamente, pessoas que eu mal conhecia meses atrás são indispensáveis. Todo mundo diz que as pessoas são substituíveis, mas não. Por mais que as coisas mudem, essas pessoas que fizeram toda a diferença este ano nunca terão seus lugares tomados.

Estão sempre afirmando que esta é a melhor época da vida. Isso parece tão absurdo quando as coisas estão de cabeça para baixo. Mas, faz todo sentido quando paro e percebo o quanto sou amada. Quando percebo o quão capaz eu sou de amar.

Existem tantas histórias tristes. Tantas lágrimas que ainda vamos derramar. Mas, neste momento, eu quero deixar claro que sinto esse amor. Sinto essa ligação que me comove e me surpreende. E é por esse motivo, por essas pessoas maravilhosas, que eu vou me lembrar no futuro desses tempos como os melhores.

Foi um ano extraordinário. Tem sido uma vida surpreendente. 
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Eu cumpro minhas promessas. Foi o que minha mãe me ensinou. Nunca fui obrigada a dar minha palavra, mas sempre fui a cumpri-la. Isso é um princípio, questão de carácter. Então essa sou eu: evito meias verdades, não ligo para a opinião alheia e cumpro minhas promessas. 

Eu prometi amá-lo. Por Deus! Alguns dias é difícil de cumprir. Sempre conheço pessoas tão legais. Talvez fosse saudável dar espaço para algum outro cara na minha vida. Mas, se eu fizesse isso, seria como trair a mim mesma. As escolhas que eu faço são parte de quem sou. E eu gosto dessa Ana. Gosto mesmo. Então escolho ser fiel a minhas promessas.

"O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

Paulo, ele soube colocar em palavras o que nem entendo direito como sentir. Mas, além disso, acredito que o amor é algo que nos faz acreditar. Faz com que eu acredite de coração que a vida possuí propósito. Além de relacionamentos, além de dramas superficiais. Amar me torna uma pessoa mais altruísta, mais disposta a colocar a felicidade alheia em primeiro lugar. 

Eu quero que ele seja feliz. Sempre. Saber que ele está bem faz o meu dia extraordinário, mesmo que ele esteja tão longe. E talvez, daqui alguns anos, as minhas promessas pareçam estúpidas. Ou talvez, daqui alguns anos, eu ainda esteja empenhada em cumpri-las. 

O importante é dizer que, mesmo que eu veja um mundo de possibilidades, ele é o único para quem eu realmente abro meu coração. Ele é o único para quem sinto necessidade de explicar meus sorrisos meio Monalisa e meus olhos de Cigana cheios de ressaca. 

Amor, mesmo quando você ma mata de raiva, continuo amando seu cabelo.
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Pessoas são estranhas. Não sou o tipo observadora, mas sempre identifico certos padrões intrigantes. Como a forma que em geral todos querem que eu me transforme em algo diferente. Não parece ser algo intencional, mas ouço muito: "você devia ser mais como eu...". 

Com meu cabelo azul, meu jeito introspectivo, minha facilidade em ignorar o ambiente ao redor, decidi tentar. Tentar fazer coisas fora da minha zona de conforto. Essa semana fui a um lugar do qual sempre ouvi falar. Foi bem como os outros lugares: repleto de pessoas com as quais não me identifico muito. As horas passavam e elas ficavam mais distantes, a fala mais arrastada. Eu não sou como elas. Definitivamente não há nada para mim ali quando se olha apenas ao redor. 

Mas, eu fui com amigos. E é sempre maravilhoso rir. É maravilhoso viver situações absurdas ao lado de pessoas queridas. Esse é o melhor ingrediente para memórias. E já são boas lembranças, desde o momento de dizer: "você é especial para mim", até: "você é especial para o mundo".

Eu sei que preciso viver mais. Tenho noção de que abdico de mais do que deveria. Mas, eu tomo minhas próprias decisões. Eu não preciso de ninguém me pegando pela mão e tentando me levar por um caminho desconhecido. Eu sempre fiz meu próprio caminho. E eu gosto de não ser como a maioria, mesmo que seja difícil não fazer o que é esperado em alguns momentos.

Foi divertido conhecer o bar das quintas, mas ele não fez meu coração disparar. Foi um bom lugar para se estar com os amigos, mas, quando amamos as pessoas todo lugar é. Talvez, com o teor de álcool fora da equação, ou com uma música conhecida em questão, meu coração respondesse ao ambiente e se apegasse. Mas, não. 

Acho que no fim é isso que importa: continuar procurando um lugar, um alguém, uma canção, uma emoção, que faça disparar o coração. Sigo na busca.
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É impressionante o número de pessoas dispostas a opinar sobre minha vida amorosa. Todos os dias encontro alguém determinado a me convencer de que o jeito que faço as coisas está errado. Parto sempre do principio de que não tenho razão nenhuma, que provavelmente estou cometendo inúmeros erros, independente do assunto. Mas, veja bem, eu conheço a mim mesma. Sei o que funciona ou não.

Então, para já acabar com mistério: Tinder não é para mim. Interações, no geral, não são para mim. Se pessoalmente sou muito fechada, online sou curta e grossa, não consigo evitar. Mas, eu tentei, vai que meu amor estava só esperando um curtir para dar as caras?!

Foi uma experiência bizarra. É estranho julgar as pessoas em alguns segundos por meio de uma imagem (e ser julgada!). Sinceramente, foi um teste de paciência tentar desenvolver algum diálogo, mas isso é porque sou eu: a garota do cabelo azul que não sabe socializar.

Mas, penso que deve ser algo interessante para quem tem aquele carisma natural. Mais simples. Acho que a gente está seguindo essa tendência: a de deixar tudo o mais fácil possível. E tem algo mais difícil que vida amorosa? Que coisa mais complicada né?! É bom facilitar mesmo!

Mas, eu... eu gosto de complicar as coisas. Então acho que 24h por lá foi mais do que suficiente. A verdade é que, na vida ou no aplicativo, a gente precisa abrir o nosso coração para essas novidades. E o meu, faz tempo que anda fechadinho. E, eu posso estar cometendo um erro ao não me abrir para o mundo, mas esse é o meu jeito de fazer as coisas. Curtindo de (bem) longe e esperando que enfim tudo dê certo. Será que uma hora dá match?
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All star <3

Bem conceitual 

Frozinhas ^^

Na parede está certinho 

Sempre acabo fotografando os lápis 

Área externa mais amô...

Chegou mais um dia seis. Minha vida anda mais corrida que final de fórmula 1! Mas, fotografar é terapia. Amei o tema desse mês. No fim, fotografei a agência onde faço o estágio pela manhã, o que une faculdade e trabalho em um só. 

Mesmo estando no último período de jornalismo, trabalho com publicidade na área de criação. Amo o universo da comunicação e trabalhar nessa agência tem sido a melhor parte dos meus dias. Último período não é fácil, lá me mantenho motivada. É bom trabalhar com o que a gente ama e com pessoas tão legais (valeu Rafilds, Pedro e Junio!).

Viste também o blog das outras meninas:

Rhayanna ❤ Tainá ❤ Giulia ❤ Isa ❤ Bruna

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Star Wars + DC + Docinho = Amor. 
Assisti ontem ao trailer de Rogue One e quero tanto qualquer coisa que envolva garotas arrasando nas telas. A docinho sempre foi minha favorita, e super consigo imaginar ela usando a força. Achei muito divertido desenhar uma das minhas personagens favoritas, acrescentando tanto a personalidade apenas com algumas referências. 

Agora quero assistir a nova temporada de Meninas Super Poderosas, ver os Lanternas divando no cinema e, claro, quero ver o Vader dominando o filme de dezembro. 
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Trabalho

Leitura

Cuidado

Listas

Música <3

Amor (Jack)

Esse mês, com a volta às aulas, será de estabelecer uma nova rotina. Com o TCC, trabalho em período integral, são essas poucas coisas representadas nas imagens que são constantes. 

Acho que é importante se permitir quebrar a rotina vez ou outra. Porque, mesmo os dias sejam bons, a gente precisa variar sempre né!? 

Mas, como já manda a rotina, próximo dia seis temos mais fotos. Enquanto isso, viste também o blog das outras meninas:

Rhayanna ❤ Tainá ❤ Giulia ❤ Isa ❤ Bruna
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Texto escrito em parceria com Welker Mello. Leia mais textos em Poeta da Escuridão.

Lá, onde nada existe
avistei a saída de algum lugar
sem muito o que ter, nada pude levar
sem pressa, sem hora de chegar.

Mas, meu coração
atropelava meus pensamentos
a cada respiração
crescia meu sentimento.

Coração pulsante, mãos a tremular.
O doce do seu perfume me faz sonhar.
Será ilusão? Será um doce quimera?
Não sei, mas é o que sinto perto de você...

Supera
Meus sonhos errantes,
meus dias como vagante.
Seus olhos me mostram o caminho,
suas mãos me enchem de sentido.

Ah, se tu soubesse como anseio por seu amor!
Como imploro por um pouco da sua atenção.
Te vejo todos os dias, mas não consigo dizer nada.
A vergonha me impede, mas a esperança em mim vive.

Esperança de que com você
eu encontre um lugar
onde tudo que exista seja o nosso amor.
Onde nada mais importe além desse amor.
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Tenho tentando postar as ilustrações que produzi para a Expo Nerd (falei um pouco sobre aqui). Claro que sempre esqueço. Mas, com todo esse amor coletivo pela lady D., eu tinha que postar minha versão dela. 

De todos os desenhos esse foi o meu favorito. Foi o primeiro que desenhei e acho que foi o que fiz com mais amô. A Mulher Maravilha não é minha personagem favorita. Sou cria de animações e sempre vi ela retratada de uma forma muito distante da minha realidade. Em BvsS ela ainda é aquela figura super poderosa, mas hoje já consigo me ver um pouquinho nela (bem pouquinho mesmo).

O importante é: deixar o Clark de boas com a Lois, a Diana ser uma diva com herança olimpiana e, acima de tudo, o pessoal entender que uma protagonista feminina é show de bola (eu sei, show de bola é triste, mas fica aí o sentimento).

Só quero registrar que tudo que eu quero pra 2017 é ver a Diana brilhando, para o infinito e avante <3
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Eu não sei se é uma boa coisa dizer o que a gente realmente pensa. Muitas coisas que passam por nossa cabeça faz sentido durante algum tempo, mas depois se revelam a maior estupidez da década. Mas, acho que, de qualquer maneira, eu deveria falar ao menos um pouquinho mais. Só um pouquinho. 

Eu já perdi a conta de quantas pessoas eu tirei da minha vida a chutes. Não é por maldade, mas meu instinto inicial é sempre manter distância. As pessoas que permanecem se revelam seres pacientes. É necessário tempo para se aproximar do meu coração. 

Falo tão pouco de mim. Sei histórias incríveis de todos, e guardo as minhas sempre para os textos, os desenhos, os personagens. Eu deveria falar mais, deveria me abrir mais. 

Faz um tempinho que me sinto em uma concha. Cada dia mais fechada. Não consigo evitar. Não tenho habilidades sociais. Ser simpática me faz ficar com dor de cabeça. É tudo muito estranho, mas essa é a minha falha. Não consigo evitar. 

Eu chuto as pessoas da minha vida, mas para aquelas que decidem ficar, eu reservo minhas desculpas pela falta de traquejo e os meus abraços que são raros. 

P.S.: Obrigada por não me abandonar. 
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Esse mês o tema do 06 on 06 é inverno. Aqui na minha região está um friozinho que faz ter vontade de ficar só na cama. 

A primeira foto representa o que mais me preocupa nessa época esteticamente: minha pele. Hidratante é sempre importante, mas no inverno a gente percebe o quanto é indispensável. 

Os meus pés estão sempre frios, e esse sapatinho me salva. Quem fica maluquinho querendo brincar é o Jack, tenho sempre que tomar cuidado para ele não estragá-lo.

E como eu disse, a vontade de ficar na cama pede sempre um bom filme. Esse mês assisti o Edward pela primeira vez e amei, perfeito para o clima.

As três últimas foram tiradas ao ar livre. Por aqui venta muito, mas muito mesmo. É sempre bom segurar as madeixas. Ainda mais com esse cabelão da Layne (minha modelo oficial que amo muito fotografar).

A outra foto eu tirei bem, bem de longe. Nada de esportes para mim. Mas, é legal ver as pessoas aproveitando os ventos frios.

Por último, essas florzinhas me lembram inverno demais. Por aqui todas as árvores estão floridas, e essa última foto representa o quanto o cerrado é amorzin. Eu amo Minas gente <3

Agora estou ansiosa para começar as fotos do mês que vem. Enquanto isso vejam as fotos das outras meninas também.


Rhayanna ❤ Tainá ❤ Giulia ❤ Isa ❤ Bruna
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Eu não sei quem você realmente foi no tempo que esteve por aqui. É triste perceber como a vida acaba de maneira tão silenciosa, trivial. Pessoas desaparecem no mundo tudo, todos os dias, mas cada uma delas deixa uma ausência nesse mundo. Tudo de bom que fez, tudo de maravilhoso que ficou por fazer. O mundo parece ter menos chances quando alguém deixar de ter uma segunda chance. Quando alguém como você saí voando para nunca mais voltar. 

Então, não sei quem você realmente foi. Como um homem do século passado, talvez, em uma conversa, nossas opiniões se divergissem drasticamente. Mas, sei o que de bom você deixou: suas palavras. Sua sensibilidade foi sua herança para o mundo. 

Quero ser como você nesse aspecto. Quero dizer algo tão bom que cem anos depois as pessoas ainda encontrem sentimento em minhas palavras. Não sei se tenho essa capacidade, mas é meu sonho. Sempre foi. 

Mas, sobre todas as coisas que você disse, elas são especiais. Décadas depois e nós ainda somos como os adultos que o Principezinho encontrou na sua jornada. Décadas depois e rosas são abandonadas com seu orgulho em asteroides minúsculos e, às vezes, nem dá para ver o pôr do sol. 

Não sei dizer se estamos melhores do que à cinquenta anos atrás, mas posso dizer que existe esperança. Acho que era isso que você queria dizer com todas suas metáforas, que depositar nossa fé no amor, com todo o nosso coração, pode nos conduzir a um futuro melhor. Um futuro onde o ato de cativar fielmente gere um senso de responsabilidade e fidelidade em cada um de nós. 

E eu sei que você acabou voando para aquele asteroide. Dê um forte abraço em sua majestade por mim. 

Com amor, Ana. 
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Semana passada um livro me fez chorar. Fiquei tão triste. Ainda estou triste. Um dos personagens perguntava-se ao acordar: "será que hoje é um bom dia para morrer?".

Mesmo com meu pessimismo constante e minha falta de tato com a vida, antes de dormir preciso perguntar: "hoje é um bom dia para viver?".

É muito fácil uma pessoa desaparecer. A gente nem percebe, mas somos quase transparentes. O que nos enche de cor é a vontade de viver. Às vezes, essa vontade escorre pelos nossos cabelos, vai direto pelo ralo na hora do banho. A gente vai desbotando sem perceber.

Mas, talvez hoje, seja um bom dia para buscar essa vontade tão essencial. Talvez seja hoje o dia em que a gente vai brilhar de tanta cor. Vai ser até difícil olhar tamanha a mistura. Tons e mais tons nos conduzindo por um caminho verde esperança. 

A gente precisa acreditar nessas coisas. Ter fé de que vamos ficar bem. É triste saber que todo mundo, sem exceção, guarda alguma espécie de ferida. Somos todos filhos de famílias complicadas. Somos todos solitários em algum ponto. Dividimos mutuamente o fardo de existir. Mas, a crença de que tudo pode ficar mais colorido pela manhã pode nos levar adiante. A nossa vontade de viver pode ser o que nos leva a apreciar a vida. 

Então tenho esperanças de que hoje o dia seja especialmente bom. 
Para você, para mim, para o meu amor: que todos os dias sejam especialmente bons. 
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Fiz várias ilustrações para a Expo Nerd e essa é uma das minhas favoritas. A ideia como um todo era fazer referências a cultura pop de forma que os desenhos retratassem pequenos crossovers. 

Sem dúvidas tenho evoluído meu traço, mas estou longe de gostar mesmo do meu trabalho. Mas, faço de tudo para deixar a autocrítica de lado e divulgar. Assim me sinto mais motivada para estudar e aprender mais. 

Indepedente de qualquer coisa, foi muito legal ver meus desenhos ao lado de trabalhos tão incríveis em uma exposição. E, Como treinar seu dragão + GoT = amor <3


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Trinta anos atrás Ferris tirava seu dia de folga. Curtindo a vida adoidado é um filme que representa tão bem os sentimentos que eu tinha na adolescência que é, sem dúvidas, um dos meus favoritos. O John tinha esse talento de falar com os jovens sem transmitir uma ideia caricata e completamente distorcida. 

E ele fez tantos filmes que deixam o dia mais leve. Muitas pessoas conhecem por terem feito presença na Sessão da Tarde. Clube dos Cinco, Gatinhas e Gatões, A Garota de Rosa Shocking, mesmo com nomes tão... diferentes, são filmes leves, fofos, perfeitos para fazer a gente sentir aquela esperança gostosa de que tudo termina em felizes para sempre. 

Acredito mesmo que esse sentimento precisa ser cultivado. Tudo sempre fica bem no final. Quando o assunto são relacionamentos, se a gente superou toda a dramédia da adolescência, a gente chega lá. O amor pode acontecer em um dia de folga, em um sábado em que ficamos presos com estranhos cumprindo obrigações. O amor pode chegar de carro vermelho, ou pode estar bem do nosso lado esperando pacientemente o tempo de aflorar. 

Acho que o importante é lidar com essas questões com leveza. Mas, se as coisas ficarem tristes ou solitárias, recomendo esses filmes que me fazem querer ir para os anos oitenta. 
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Spotify é muito amor. Sou viciada, e tenho uma playlist para tudo agora. Então hoje compartilho essa que de tão melosa só escuto nos dias que preciso escrever romance. 

Não estranhe as músicas serem tão diferentes umas das outras. Até incluí umas da adolescência só para garantir que todas as fases amorosas estariam representadas <3


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Imagem: Reprodução
About Time é um filme britânico de 2013, constantemente descrito como uma comédia romântica com viagens no tempo. O romance e as viagens tornam-se temáticas secundárias diante da destaque que a vida cotidiana toma no filme. Tim, o protagonista, descobre que os homens de sua família possuem essa capacidade de viajar no tempo, mas apenas para lugares onde já estiveram. Com esse poder ele trilha um caminho onde busca o amor, e onde se dedica a melhorar a vida alterando pequenos detalhes que parecem insignificantes.

Penso que não existe momento melhor para assistir esse filme. Se relacionamentos são a pauta, aqui vemos uma dinâmica familiar incrível, amizades que crescem no enredo e, claro, um amor que emociona.

Mesmo o filme sendo focado no casal, a relação familiar de Tim foi o que mais me emocionou. É interessante ver as peculiaridades de cada personagem, e entender como eles impactam a dinâmica como um todo. A relação de pai e filho é inspiradora e se destaca diante de todas as outras.

Os figurinos, a fotografia, tudo é sensível e passa uma ideia de simplicidade que cativa. Tim é um protagonista incomum, diferente do padrão que sempre vemos em filmes americanos, me conquistou de forma que nenhum outro havia conseguido antes. Sem dúvida, um dos meus filmes favoritos. Uma obra que celebra o amor e que enche o coração de esperança ao longo do enredo.


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O amor precisa resistir. 
Resistir ao cansaço. Resistir ao sentimento de incompletude que permeia até a eternidade. O amor precisa resistir sem se ligar a prazos de validade. 

Mesmo nos dias mais sombrios, ele precisa levantar a cabeça e cumprir o prometido. Na doença, na tristeza, na apatia, na solidão. Ele precisa ser um ponto de luz em meio a escuridão do desanimo. Precisa ser a esperança nos dias em que só parece possível olhar para trás.

O amor precisa ser duradouro. Precisa crescer cada dia um pouquinho, para se multiplicar silenciosa e discretamente. É necessário que ele esteja presente, mesmo quando o ódio parece ser o hospedeiro predominante. 

Nós precisamos de amor como precisamos de alimento. Um abraço, um até logo, um beijo. 
Sem medidas, comparações ou julgamentos. 

O amor precisa ser mais em nós do que nós mesmos. 
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Jack <3
Bem no clima de dia dos namorados...
Muito amor meu sobrinho mais novo, mesmo meio fora de foco. 
Pijama ^^
"Mas, amor... nós nem estamos na mesma página."
Bruce...
Preto e branco sempre agrega valor. Esse foi um mês em que me esgotei de várias maneiras, principalmente criativamente. Então é uma sorte o tema ser em preto e branco. Tudo fica mais bonito. 

Não segui uma linha específica esse mês. A primeira foto tirei durante um ensaio. O balão estava lá, dando bobeira, lembrei logo do tema e já tirei a foto. É bem clichê, mas junho é um mês onde ser "brega" é liberado.

A segunda foto foi bem espontânea. Luan estava pelo chão, na sua jornada para aprender a andar (mas, ele já quer é correr, por isso não está funcionando muito), eu estava vendo as fotos tiradas naquele dia. Foi assim que saiu essa, que parece uma selfie, e é minha favorita no momento. 

E falando em gente que só corre e nem quer saber de andar... o Jack. É raro ele ficar quietinho para registar toda essa beleza em pelos. Por isso ele não podia ficar de fora.

E esse mês está tão friozinho que pijama é meu amor para todas as horas. Não tem coisa melhor <3

No meu quarto em casa tenho esse mural com algumas coisinhas que me lembram bons momentos, rascunhos, fotos. Essa é uma espécie de "tirinha" que nunca finalizei, mas que representa minha vida amorosa. Netflix vai ser minha companhia dia 12 hahaha

Por fim o Batman, que é muito amor, e que está representando meu lado nerd que é super romântico (CASA COMIGO BRUCE).

Já estou super ansiosa para o mês que vem. Enquanto isso, veja também as fotos das outras meninas ;)


Rhayanna ❤ Tainá ❤ Giulia ❤ Isa ❤ Bruna
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Amor é o que me faz ter vontade de voltar para casa. Amor é o que me faz ter vontade de ter uma outra casa.

No frio do ar condicionado um outro par de mãos faz toda diferença. Deitar em um ombro e sonhar durante o trajeto. Ter alguém que faz o coração disparar na poltrona ao lado, faz toda a diferença.

Eu escrevo tanto sobre amor que o meu coração se cansa. Olhando a estrada eu penso sempre nesse assunto. E, ignorando a ausência na poltrona ao lado, eu durmo olhando para a janela, com minhas mãos frias.

Mas, talvez, algum dia, em algum trecho de estrada, tudo fique diferente. Eu andaria bem mais do que esses 70km para que tudo ficasse diferente. 

Ele mora tão longe!

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Só investi umas dez horas nessa ilustração <3
É muito amor por cachinhos, que ficam lindos, lindos. 

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Ele tinha cheiro de perfume e tabaco. Eu sentava para almoçar na praça de alimentação barulhenta. Ele sempre chegava um pouco depois e ocupava a mesa ao lado. Eu sempre imaginava o que ele cursava. Parecia de humanas, mas eu tinha a sensação que ele era aquele tipo de gênio em exatas. Às vezes, eu nem precisava olhar para saber que ele estava ali. O cheiro denunciava.

É interessante como a paixão distorce as coisas. Eu odeio cigarro. Acho tão triste. Mas, passei amar aquele cheiro que se misturava a qualquer que seja o perfume que estava sempre ao redor dele.

Um dia havia tanta gente na praça de alimentação que ele pediu para se sentar na minha mesa. Fazia muito tempo que eu não dividia a refeição com alguém, Ele se sentou e se apresentou: "Meu nome é Paco", eu disse "Sou a Clarice". 

Ele era engraçado! Sempre tive um fraco por caras tristes e solitários. Paco era feliz, divertido, sem dramas, mesmo com todas as roupas pretas e as bandas de rock melancólicas. 

É estranho como o amor nos torna mais toleráveis. Mais da paz, good vibes. Me tornou tolerante até para aguentar as festas de fim de semana no meu prédio lotado de estudantes desinteressantes. Era estranho, eu já ia para o apartamento apenas para dormir. A faculdade ocupava todo o tempo. E Paco estava sempre lá, me fazendo rir de coisas idiotas.

O nosso primeiro beijo nem é a minha lembrança mais feliz. Eu ainda me encho de alegria quando lembro que ele me contou que ia parar de fumar: "Eu sou idiota, mas nem tanto para continuar com isso". 

Às vezes, ainda sinto falta daquele cheiro, mais pelo que ele representa: o início de uma paixão. Mas, as lembranças não se comparam com a alegria de ter com quem dividir o almoço (e a vida).
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Eu nunca enxerguei direito. Nasci com o olho esquerdo sendo inútil. De uns anos para cá o direito também resolveu pedir misericórdia. Acho que ele se cansou de trabalhar sozinho. Então, agora eu ando com esse óculos pesado de lentes desiguais. Às vezes, estou tão cansada do mundo que tiro ele. Coloco o óculos na bolsa, não para que vejam o que há por trás da lente, mas para que eu não precise ver o mundo nitidamente, com todas as suas pequenas coisinhas que me deixa enfurecida. 

Mas, me pergunto se a gente não precisa de óculos para o coração. Durante muitos momentos da minha vida estive envolvida em situações em que se amava de forma míope. Vendo de longe você não enxerga direito, mas já imagina que a outra pessoa é linda. Quando está perto percebe-se que na verdade não era bem aquilo que você havia imaginado...

Não estou falando de aspectos físicos. Sim, sei que essas situações acontecem, da mesma forma que às vezes a gente entra no chuveiro e percebe que ainda está com o óculos. Ou na hora de ler um livro na cama e não encontrar uma posição confortável. Eu estou falando de como idealizamos as pessoas e amamos a imagem que fazemos delas, até que, estando mais perto, nos decepcionamos com que elas realmente são. 

De longe, no início, tudo é lindo. Abrimos nossos corações e nossas vidas muitas vezes tendo por base um número limitado de conversas e a aparência exterior. Mas, se nossos corações usassem óculos não seria diferente? Será que a gente não enxergaria melhor o que realmente faz a diferença em um relacionamento?

De perto é necessário ser bonito por dentro. É necessário ter respeito e caráter. É necessário querer estar mais perto. É necessário ver, e enxergar,  nitidamente. 
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Junho, o mês em que os casais ostentam seu amor e os solteiros suas maratonas na Netflix. No dia a dia tenho visto tanto ódio, tanta divisão onde deveria haver companheirismo. Por isso, de hoje até o dia 12, vou falar sobre esse sentimento que é tão raro e tão complexo.

Sempre tive a percepção de que o amor era "mais do que apenas isso". Sempre imaginei que ele possuía uma forma, e que se espalhava gradualmente transformando tudo ao redor. Amor é o que me faz ter vontade de voltar para casa. Amor é o que me consola quando quero chorar em lugares aleatórios. "O amor nunca falha."

E eu acredito que é algo realmente possível. Complexo, raro, mas que está ao alcance de qualquer um que esteja disposto a abrir mão de si mesmo para buscar algo maior "com A MAIÚSCULO".

Quando o assunto é relacionamentos sou questionada diariamente. Gosto de pensar que não sou covarde ou inocente. Gosto de pensar que sei o que estou fazendo. Mantenho em mente que estar sozinha é aprender a amar também. E se algum dia eu escolher alguém com quem dividir a vida, quero que ele também se ame. Quero um relacionamento sem jugos desiguais.

E quero falar menos sobre solidão, ou sobre decepções. Quero falar que vale a pena ter esperança em algo que é maior que a própria esperança. 
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Imagem: reprodução
Ernest & Celestine é um filme de animação francês de 2012. Baseado nos livros de Gabrielle Vincent, acompanha a estória de um ursinho e uma ratinha que se encontram por acaso e acabam se tornando amigos.

No filme somos apresentados a duas sociedades: a dos ratos e a dos ursos. As duas são extremamente semelhantes, onde Ernest e Celestine são excluídos e indesejados. Enquanto Ernest é um urso guloso, que "vive de arte", Celestine é uma ratinha órfã, estagiária rumo à carreira de dentista, mas que quer ser pintora.

O filme faz vários paralelos sutis com a nossa realidade. Inclusive pode-se pontuar que a mídia tem um papel importante que não se destaca, mas que faz total diferença no enredo. Tanto o urso, quanto a rata, são cativantes e torci para que tudo desse certo, mesmo que durante o filme fosse difícil de crer que existisse uma saída para os problemas dos dois.

O que mais gostei foi o traço e a paleta de cores em tons completamente diferentes do que estamos acostumados. Com suavidade Ernest & Celestine é um filme que traça importantes reflexões e que deixa uma mensagem muito relevante. Uma boa pedida para crianças, mas acho que os adultos poderão apreciar com mais profundida as mensagens mais sutis. 

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Todos os dias eu esperava o carteiro. Ele sempre trazia noticias de papai na cidade grande. Papai, era um homem de muitas palavras, escrevia todos os dias. Era como se ele estivesse ali com a gente, mesmo estando tão longe. 

Eu tomava o sol da tarde descalça no meu vestido de menina, mas aos poucos o vestido não servia mais. Nos meus pés haviam sapatilhas apertadas, de segunda mão, e todo o mundo se transformava ao meu redor. 

O velho carteiro, Júlio, se aposentou. Um rapaz bonito tomou seu lugar: Isaías. Nome de profeta, vinha sempre sorrindo, dizendo boa tarde, trazendo minhas boas notícias. Eu sempre desviava o olhar, sorrindo e corando até a orelha. 

Aos poucos nos conhecemos. Ele queria ser doutor advogado, mas naquela época não era qualquer um que podia pagar. Eu disse um dia bem baixinho: quero ser escritora! Ele disse que leria qualquer coisa que eu escrevesse.

Então escrevi cartas. De início eu falava sobre o tempo, mas no final só o que eu escrevia era sobre quanto o tempo demorava para passar até chegar a hora da correspondência. Ele passou a aceitar quando minha mãe oferecia um café.

Um dia resolvi ler a carta de papai junto de Isaías. Nela ele dizia que ia voltar para casa. Havia se aposentado! Que alegria! Fiquei tão feliz que olhei para o carteiro e o beijei bem ali, com a luz da tarde indo embora aos pouquinhos. 

Papai, aprovou quando ele me pediu em casamento. Isaías, quase morreu de alegria quando consegui meu primeiro emprego de jornalista. Eu escrevi cartas sempre, e meu Isaías as lia nos intervalos entre cada entrega. 

Era uma vida boa. Era maravilhoso quando ele chegava em casa com aquele sorriso, dizendo boa tarde, e eu sem corar ou desviar o olhar respondia: estava com saudade! 
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Olá nerds! Hoje é o dia de levantar a toalha e espalhar referências! O quão legal é ter uma data onde pelo mundo todo pessoas celebram obras que fazem parte da nossa vida desde quando éramos criancinhas!? É nosso direito e dever seguir rumo a dominação mundial. Por isso é super importante divulgar projetos regionais. Cidade a cidade nós ganharemos o mundo!

Por isso quero convidar quem está em Patos de Minas, ou aqui pela região, para visitar a Expo Nerd, que está acontecendo no teatro municipal. Algumas ilustrações minhas estão expostas lá, e outras de artistas daqui que são super legais também. A exposição é organizada pelo NerdProject que a cada ano promove essa interação por aqui. 

Essa ilustração do Groot acabou não indo para a exposição, mas amo ele demais para não compartilhar. 

E por fim, nesse dia de união: que a força esteja com você! Vida longa e próspera! Não entre em pânico! E leve uma toalha!

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Certo, vou conseguir em algum ponto, mas preciso antes desabafar sobre isso formalmente. E sim, talvez o A vida é poema esteja muito pessoal no último mês, mas simplesmente não consigo guardar meus problemas. Droga de tecnologia! Agora somos todos narcisistas. Então, por favor, sinta empatia. Compreenda meu dilema. 

Como todos bem sabem, o pior ano na faculdade é o último. Mas, acho que ninguém entende isso como um estudante de jornalismo. Sim, eu amo o que faço, e blá blá blá... esse não é o ponto. O problema é o maldito livro. 

No momento não tenho nada, nada apresentável. Mas, Ana, você escreve o tempo todo! Qual é o problema? Exatamente esse: eu escrevo o tempo todo as coisas que preciso contar. Às vezes, sobre meus problemas, às vezes sobre os personagens que invento e idealizo. Mas, essas são histórias que de alguma maneira sinto necessidade de contar. É como se elas simplesmente fluíssem. É complicado explicar. Só posso dizer que não estou sentindo esse livro-reportagem fluir lindamente!

E quando algo vai ruim na minha vida escrever sempre ajuda, por isso estou aqui escrevendo esse texto e não os capítulos maravilhosos que já planejei de mil maneiras. 

Mas, chega de drama. As coisas sempre ficam bem. Vou programar esse texto para ir ao ar após a data de entrega. Assim quando você sentir o meu desespero querido leito, eu já estarei aproveitando minha liberdade com uma boa maratona de Friends. 

P.S.: Eu realmente amo escrever. Realmente. Obrigada por ler. 

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Todos temos maneiras diferentes de fugir dos problemas, alguns bebem, outros escutam música, eu escrevo. Mas, hoje não tenho nenhum problema do qual fugir. Hoje eu quero dividir esse sentimento bom de que as coisas vão bem. É tão raro, então me acompanhe: respire fundo e pense que no fim tudo vai dar certo. 

Mas, eu estava um pouco desesperada dias atrás. O que me apavorou foi a perspectiva de decepcionar as pessoas. Tudo bem se nada der certo, contando que isso não atinja quem está ao meu redor. Tudo bem se eu conseguir manter o caos dentro de mim, mas na maioria das vezes despejo minhas frustrações em quem está ao meu lado. 

Minha mãe me disse que pessoas inteligentes são assim. Que eu tenho essa dificuldade de ser levada para qualquer decisão superficial porque tem algo especial dentro da minha cabeça. Confesso que faz muito bem para o ego pensar dessa forma, pensar que existe alguma espécie de genialidade aqui dentro. Mas, acho que não sou só eu que tenho esses padrões de comportamento. Todos nós somos um pouco pirados no fim das contas. 

Mas, no fim tudo fica bem. Mesmo que custe o trabalho de noites e noites sem dormir. Mesmo que custe nosso orgulho ou nossa paciência. A vida é feita de ciclos e as coisas darem errado é parte disso. Depois tudo dá certo e começamos de novo. 

E claro, eu penso bastante. Hoje cheguei a conclusão que pode-se comparar a vida a qualquer coisa que fará sentido. Uma montanha russa, um rio calmo, uma tempestade revolta, uma latinha de Coca-Cola. Acho que no fim somos todos poetas e por isso sempre inventamos um sentido para as coisas fora do controle como os problemas, a vida e as angústias cotidianas.

O importante é respirar fundo e continuar respirando. 
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Imagem: Reprodução
A minha lista de tarefas só parece aumentar. Estou muito confusa quanto a isso, concluo algo e logo já tenho mais dez problemas me esperando. São os prazos finais me tirando o sono, trazendo essa dor de cabeça. 

E são tempos difíceis. A dengue, a política, a economia, a gente não tem mesmo a quem recorrer. É fácil notar o nosso desamparo quando o seu pai fica doente no corredor de um hospital. É fácil notar nossa falta de esperança quando a depositamos em mais um corrupto que não liga para as necessidades da população. É fácil torcer para que o cartão seja aprovado, mas quem vai pagar isso tudo mês que vem? 

O que mais me dói nesse cenário é a intolerância. A jovem Ana de anos atrás acreditava com o coração no amor, no bem individual que molda uma sociedade saudável. Mas, como continuar se apegando a isso quando aqueles que levantam a bandeira do amor a usa para matar, roubar, destruir? Às vezes penso que as pessoas se tornam os monstros que mais temem. 

Mas, eu não quero fazer parte disso. Quero me desligar de todo esse barulho que entra pela minha sacada. Quero ser como o McCandless e ter coragem para desbravar a vida que ainda pulsa, com bravura, sem a nossa interferência. Quero sentir o cheiro de orvalho, o progresso do sol. Quero sentar com os meus livros e deixar minha mente livre para acreditar novamente no amor. 

"Agora eu caminho na natureza selvagem", era o que deveríamos fazer de vez em quando. A gente devia olhar mais para o que é nosso passado e nosso futuro. Devíamos nos salvar compreendendo que matando o mundo a gente se mata. 

Mas, pelo contrário, agora caminhamos de forma selvagem. Irmão contra irmão, cada um segura uma bandeira. O ódio é em nome de partidos, crenças, religiões, justiças parciais. A nossa selvageria vai acabar nos matando. De uma forma não poética. 

"Um reino dividido não subsiste." Resta saber se vamos nos lembrar que estamos do mesmo lado. Resta saber quando vamos perceber que toda essa história de lados é a maior idiotice que já inventamos (e olha que idiotice é nossa especialidade).
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Às vezes penso que sou mais do mesmo. Por isso é bom escrever sempre, para fins de comparação. E, mesmo que em alguns momentos pareça eu ainda tenho 15 bebendo meu leite com Nescau na madrugada com o msn, as coisas são bem diferentes agora. 

O teatro mágico... já ouviu? De vez em quando tenho dessas de ouvir no aleatório, e o spotify desenterra alguma música do passado. Descobertas da semana deveria se chamar aquilo que sua alma precisa ouvir. Mas, voltando, eles tem aquela música: "só vou lembrar de você enquanto eu respirar". Faz uns anos que essa frase faz sentido. Mas, era diferente, antes eu a ouvia com o coração. Hoje é mais uma espécie de constatação da verdade. 

"As pessoas sempre se vão", outra citação que é mais uma descrição da realidade. Com 15, bebendo meu Nescau, eu não tinha noção da dimensão do tempo. Isso é normal, você passa sete anos vendo as mesmas pessoas todos os dias. A escola não te forma nem te ensina, são aquelas pessoas da rotina que fazem a diferença. Pelo menos por aqui. Então sim, existiu uma época que meu coração queria guardar cada um. Hoje, ainda me lembro de todos, mas é com a razão. Meu coração está ocupado demais para sentir falta do passado. 

Mas, será que aquelas pessoas que fomos, teriam orgulho de quem somos agora? Eu não sei. Sempre acreditei que aos 20 as coisas estariam mais claras. Talvez aos 30. Talvez. 

E, obviamente, ainda sou um pouco do mesmo. Ainda sou comum. Ainda me pergunto se faz mesmo alguma diferença criar para o mundo e não só para minha satisfação pessoal. Será que as pessoas se importam com as palavras? Talvez. Ou quem sabe quando tivermos 30...
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Ipanema é amor
Os livros que leio deixam a vida mais leve
E os que escrevo trazem leveza pra alma
Família <3
Arte <3
Finalmente voltando com os projetos aqui no blog! E, dessa vez, cinco blogueiras e eu decidimos iniciar o 06 on 06, onde no sexto dia de cada mês postaremos seis fotos. O primeiro tema escolhido foi coisas que nos representam, assim a gente se conhece melhor. 

Estou em uma onda mais simplista. Não chega a ser minimalista, mas estou gostando desse estilo de fotografar momentos mais espontâneos. Claro que os objetos foram arrumadinhos nas composições, mas eles foram escolhidos porque estão sempre presentes no meu dia a dia. 

Meu chinelinho, não sou mesmo do tipo salto alto. Meus relógios, sem os quais não vivo (nunca chego atrasada). Minhas leituras do momento, (rindo muito com Guia dos Mochileiros) sempre para relaxar. Minha obra mais popular no wattpad, (leia aqui) que fala muito sobre meus sentimentos e minha visão de mundo. Minha família representada pela minha mãe e minha irmã, são tudo na minha vida. E, por fim, meus lápis representando todo meu lado criativo que vai além da escrita.

Amei tirar um tempinho para fotografar para o blog novamente. 

Veja também as fotos das outras meninas :)

Rhayanna ❤ Tainá ❤ Giulia ❤ Isa ❤ Bruna
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Suor, tão estranho. Não sei se está frio ou quente. Não sei se é a febre. E talvez seja mais um delírio, mas parece que o inverno vem chegando. Tudo é tão incerto com o aquecimento global. Sim, tudo é sempre incerto, mesmo depois de mais de duzentas noites tentando encontrar sentido. 

Eu sempre aconselho meus amigos a aprenderem a cozinhar. Mas, tentar se preparar para o mundo é inútil, ele sempre leva a melhor. E aos poucos a poeira, as roupas sujas, as contas, se acumulam sem nenhuma cortesia. Ninguém pede por favor nesse mundo. 

E a gentileza é para poucos. E um salário justo é para poucos. E um final feliz é para poucos. E, em alguns momentos, pode surgir aquele sentimento horrendo, mas totalmente humano. Aquele que faz qualquer um questionar porque têm tantos com talento abrindo mão de sua arte, de seus sonhos. O mundo mata a beleza, amigo, desde de sempre. 

Mas, às vezes, existem esses momentos miraculosos de experimentação. Sentir na língua, o gosto doce. Na pele, o calor aconchegante. Escutar aquela música que não morre, mesmo que o mundo tente matar. Então existem vários Wall, muros de maravilhas, e esses pedaços de vontade de viver. 

Então é melhor sussurrar bem baixinho sobre as coisas boas, para que elas não escapem. Para que sejam sempre nossa fuga nos finais de noites como essa.
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Desenhar é uma atividade que demanda bastante tempo. E, mesmo amando ilustrar, na rotina sempre deixo para depois minhas ideias. Por isso projetos como o Ilustra Day são tão importantes, para estimular a criação. 

Esse desafio foi muito complicado. Eu queria fazer algo diferente, mantendo o mesmo esquema de cores que já uso nos meus desenhos livres. Não gostei 100% do resultado, mas achei o contexto em si legal. Quero um dia escrever um pouco mais sobre essa sereia, e como ela ficou presa. 

De qualquer forma, é sempre bom praticar...
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Imagem: Reprodução
The Boxtrolls é uma animação americana de 2014, baseada na série de livros Here be Monsters, de Alan Snow. O filme tem criação do estúdio especializado em stop-motion, Laika, que também é responsável por Coraline. Na obra acompanhamos a história de uma cidade que é atormentada pelos Boxtrolls e como essas criaturas acabam "adotando" um bebê. 

A animação, no geral, não recebeu críticas muito positivas. Em alguns momentos o filme se torna arrastado, mas não é motivo para dizer que não vale a pena assistir. Sou muito fã de trabalhos em stop-motion, e a Laika tem uma identidade própria, uma tendência de misturar o bizarro com a inocência infantil. Essa identidade é perfeita em Coraline, e mesmo que BoxTrolls não se compare, também resulta em um filme único, completamente diferente do que geralmente assistimos nas animações americanas. 

Eggs, o bebezinho na foto, é um protagonista adorável. Os trolls são muito engraçados, constantemente comparados com minions, são feios de uma forma fofa (e são mais legais, não gosto de minions). Winnie, a garotinha que acompanha Eggs, é irritante e divertida ao mesmo tempo. 

Enfim, é um filme sombrio e muito divertido. Com traços particulares, é notável o trabalho que foi desenvolvido. Definitivamente uma animação fantástica, mas os adultos vão apreciar mais do que crianças.  


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Passo a passo de como sufocar uma flor:
  • Não regue 
  • Deixe a janela fechada 
  • Não preste atenção caso as cores começarem a sumir
  • Se ela parecer murcha, procure outra flor 
  • Quando por fim o perfume, a essência que sobrou da glória primaveril de antes, te lembrar de como ela era, conforme-se com o agir da natureza. A despreze como se ela nunca tivesse enchido seu quarto/sala/mesa-de-jantar de uma delicadeza singela.
P.S.: Esse texto não é sobre flores.

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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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