Amor em doze partes


Junho, o mês em que os casais ostentam seu amor e os solteiros suas maratonas na Netflix. No dia a dia tenho visto tanto ódio, tanta divisão onde deveria haver companheirismo. Por isso, de hoje até o dia 12, vou falar sobre esse sentimento que é tão raro e tão complexo.

Sempre tive a percepção de que o amor era "mais do que apenas isso". Sempre imaginei que ele possuía uma forma, e que se espalhava gradualmente transformando tudo ao redor. Amor é o que me faz ter vontade de voltar para casa. Amor é o que me consola quando quero chorar em lugares aleatórios. "O amor nunca falha."

E eu acredito que é algo realmente possível. Complexo, raro, mas que está ao alcance de qualquer um que esteja disposto a abrir mão de si mesmo para buscar algo maior "com A MAIÚSCULO".

Quando o assunto é relacionamentos sou questionada diariamente. Gosto de pensar que não sou covarde ou inocente. Gosto de pensar que sei o que estou fazendo. Mantenho em mente que estar sozinha é aprender a amar também. E se algum dia eu escolher alguém com quem dividir a vida, quero que ele também se ame. Quero um relacionamento sem jugos desiguais.

E quero falar menos sobre solidão, ou sobre decepções. Quero falar que vale a pena ter esperança em algo que é maior que a própria esperança. 

Ana Marques

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