A Vida é Poema
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Tentado constantemente
encontrar um caminho
em estradas
que não levam a lugar algum.

Tentado absurdamente
achar sentido
no absurdo
em abusos
em insanidades deprimentes.

Buscado um consolo
vazio
sem esperar
para o futuro
qualquer paz.

Não existe possibilidade
de qualquer coisa parecer correta
sem você que é
a única pessoa certa
nesse mundo repleto de caos.

Independente dos caminhos
dos sentidos
das buscas
das esperanças
é constante a certeza
que sem você
eu não sei ser eu
eu não sou nada
eu sou errada
como todo resto.


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Hoje eu não poderia dormir sem escrever sobre ela. 

Fiquei horas pensando naquele desencontro que nos levou, um ao outro. 

Eu havia chegado naquela festa ridícula que comemora o aniversário da cidade com outra garota. Estávamos a quase uma hora na fila da roda gigante, que absurdo! Ainda não creio que me prestava a essa espécie de ridículo, mas estávamos rodeados por casais e, enfim, era a única atração em todo parque que não estava repleta de crianças exaltadas e pais preocupados. 

Justamente quando éramos os próximos na fila uma confusão se formou que, até hoje, não sei explicar. Me lembro apenas de estar ao lado daquela garota loira e, de repente, estar sentado ao lado de uma baixinha ruiva e sardenta linda que parecia tão interessada naquela atração quanto eu.

Eu disse: 
"Me desculpe mas estou com outra pessoa, acho que me perdi dela na multidão". 
Assim que terminei de falar o brinquedo tomou vida nos levando para o alto, aquela estranha e eu.
Ela me disse com aquela voz rouca tão característica: 
"Se você a perdeu não devia estar prestando muita atenção"
Bom... era verdade eu não prestava atenção em nada mas, a partir daquele momento, prestei atenção nela.

Ouvi ela dizendo que também havia se perdido dos seus amigos, ouvi ela dizendo que preferia ter ido ao cinema assistir a um filme de super-heróis. Eu disse meu nome e ela me contou que se chamava Alice, como "a da história do coelho". E ela definitivamente não parecia real.

Então estávamos novamente no chão, e ela disse "até mais", e eu não sabia o que dizer para poder ouvir um pouco mais aquela voz. 

Eu não sabia o que era me apaixonar. Nem sabia se um dia alguém seria capaz de evocar esses sentimentos. Mas depois daquele dia comecei a perceber que eu também tinha um coração. 

Eu vi quando ela se juntou aos amigos. Ela parecia tão à vontade e, ao mesmo tempo, tão deslocada. Definitivamente eu imaginaria garotas como ela em bibliotecas, ou em filas de cinema ou até mesmo tocando músicas pelas ruas da cidade. Uma ruiva com uma voz poderosa capaz de alcançar meu coração.

Muitos poderiam pensar que apenas aquelas palavras, aqueles minutos, não eram suficientes para desencadear um amor verdadeiro e duradouro. E é verdade, aquele foi apenas o início. A primeira vez que a vi. O dia em que ela me disse que se chamava Alice, com um sorriso no rosto.

Eu precisava vê-la novamente. 
Exatamente como preciso agora.

(nunca mais vi aquela loira)
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Uma das coisas que mais gosto (e odeio as vezes) na faculdade são os trabalhos. Eu já fiz revistas, jornais, mas esse é o período mais diverso nesse sentido. Estamos desenvolvendo um programa de rádio, um documentário investigativo e outras coisas que ainda não posso contar hehe

Mas hoje falarei de um trabalho que já concluímos. Na nossa sala produzimos documentários radiofônicos sobre a história do rádio através das décadas. O meu grupo ficou com os anos 60 e 70. Vocês podem ouvir a minha voz na primeira parte dos anos 60... parece voz de criança mas eu juro que tenho 19!

Cada um tem menos de cinco minutos e fala um pouco sobre o contexto histórico e a importância do rádio nacional e regionalmente:






Também foi produzida uma exposição interativa super bacana onde as pessoas podiam ouvir os documentários e passear um pouco pela história através de textos que produzimos e aparelhos antigos que estavam em exposição. Infelizmente não tirei nenhuma foto porque o cartão de memória da minha Clary (câmera) estava justamente sendo usado para armazenar um dos documentários (eis o motivo para os posts terem ficado sem fotos nos últimos dias).

Eu amo trabalhar com Rádio. É uma área muito expressiva na minha região e vejo muitas possibilidades nesse mercado. Mesmo que minha voz não seja de todo ruim prefiro mesmo é editar, inclusive a edição desses documentários foi feita por essa que vos fala...

Não apenas editar áudios, mas também fotos, vídeos, diagramar jornais e revistas, eu realmente me divirto fazendo isso. 

Enfim espero que vocês gostem e vida longa ao Rádio!
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Acho que vocês já perceberam que estou amando posts promovidos por grupos de blogueiras que tem como objetivo trazer algo novo pra blogosfera. Procurando por esses projetos encontrei o Ilustraday que reúne amantes de ilustrações, profissionais ou não. Como eu amo desenhar não podia ficar de fora ainda mais com o tema desse mês: Criaturas Fantásticas.

Foi assim que a Luz nasceu. Dessa vez decidi fazer a ilustração apenas no papel e tive que usar a Clary porque estou sem scanner. Fiquei muito satisfeita com o resultado final e talvez a Luz apareça novamente aqui no blog.


Acho sereias muito interessantes mesmo sendo pouco exploradas pela literatura. Também desenhei uma fada mas de longe a Luz ganhou, acho que principalmente por causa das cores que usei. Amo trabalhar com opostos.


Faça parte desse projeto, curta a página e participe do grupo!

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Meu pequeno blog nunca está como eu quero. Eu sempre estou mudando alguma coisa, menos o nome. Mesmo sendo extenso A Vida é Poema resume a mensagem que quero passar em cada post: que mesmo as coisas mais simples podem ser especiais se vistas de outro ângulo.

Angulo me leva a outro ponto: o surgimento desse meu mundinho. A proposta inicial era fazer muitos posts sobre fotografia. Isso a um ano atrás quando eu ainda nem dominava a Clary (minha câmera) minimamente. Pretendo encher os próximos posts de fotos (estava impossibilitada de fotografar, papo pra outro momento...) e retomar essa ideia que no início era tão importante para mim.

Mesma amando fotografia eu amo escrever mesmo é sobre os meus livros. Desde que doei todos os meus volumes tenho estado um tanto perdida com o blog e com a vida, mas tenho desenvolvido outros interesses que, espero, tomarão conta do blog aos poucos.

Eu já tive muitos blogs e as vezes sinto falta da simplicidade com que eu administrava alguns. Acho que por levar o AVeP tão a serio acabo não fazendo nada. Isso é prejudicial de muitas maneiras, mas lidar com o público, com a insegurança faz parte da vida de toda blogueira e tenho lidado com isso.

Amo ser blogueira. Também amo ser jornalista, mas esse espaço livre que temos na internet coloca muitas coisas em perspectiva. Enquanto no mercado os "focas" são desvalorizados e explorados, no mundo da blogosfera todos tem espaço, público, basta ter criatividade e motivação. Isso me deixa muito feliz e me enche de esperanças para o meu amado bloguinho. Também me traz a certeza que blogs sempre farão parte da minha rotina como uma válvula de escape, um "lugar" para estar bem.
Pra finalizar algumas fazes do blog representadas pelas ilustrações (dá pra ver uma certa evolução nos meus traços!?):







Esse post é uma blogagem coletiva promovida pelo Rotaroots, um grupo para compartilhar amor e nostalgia. Participe! 
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O que dizer sobre o número cinco? Dizer que pensei que finalmente havia acertado? Dizer que me sinto boba quando penso nele?

Ele sempre tomou todas as minhas palavras...

Ele era tudo que eu esperava de alguém. 
Quando ele estava perto eu me sentia completamente pequena. Era intimidante simplesmente olhar para ele e isso me leva à conclusão de que me apaixonei apenas pela impossibilidade. Me apaixonei porque nunca daria certo, nunca aconteceria. Me apaixonei porque sabia que era mais fácil amar alguém impossível que nunca teria a chance de partir meu coração. 

E realmente, ele nunca me magoou, não tenho nenhuma lembrança ruim relacionada aquele garoto. A lembrança mais nítida é a do ultimo abraço, aquele em que eu disse que desejava a ele uma boa vida.

É estranho ter tão pouco a dizer sobre alguém que ocupou durante muito tempo os meus pensamentos. 

Ele foi meu maior erro porque deveria ser algo certo.
Deveríamos ter nos conhecido de verdade. Eu deveria ter desenhado o rosto dele enquanto ele tocava gaita. Ele deveria ter me aturado durante minhas crises e eu deveria ter ouvido as reclamações que ele tinha do trabalho. 
Nós deveríamos ter uma vida, um futuro. 

Mas ele foi só uma possibilidade. Mais um número. 

Número Cinco, você virou estatística. Errei ao pensar que daria certo. 
Uma vez eu disse que você sempre seria bem vindo para tentarmos a sorte que é o amor. 
Eu menti. 
Estou cansada de ilusões, invenções, criações e você, infelizmente é o que se enquadra em todas essas categorias.
A minha porta está fechada e meu coração também (para você).
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Demorou mas finalmente consegui reorganizar o blog. Fiz essa ilustração e deu muito trabalho. Já fazia um tempo que eu não desenhava no computador então estava meio enferrujada. Essa garotinha aí, que era pra ser um "auto retrato", foi feita em muuitas camadas. Acho que foi o desenho mais compliquei de todos. Mas gostei do resultado final, mesmo tendo ficado muito diferente no papel:


Agora com tudo normalizado os posts também serão mais frequentes. Estou empolgada e feliz!
Post curtinho mas logo volto...


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A janela está aberta. 
Eu estou deitado escrevendo esse texto quando deveria estar indo trabalhar. 
Eu prometi a mim mesmo que não escreveria sobre ela mais uma vez. 
Tenho medo de soar como aquelas escritoras de blogs de 2010 que sentiam necessidade de compartilhar as suas frustrações com o mundo, mas me consolo sabendo que tudo que for escrito nessa folha de papel morrerá aqui.

Durante a maior parte do tempo sinto raiva e, em outros momentos eu só queria que as coisas fossem diferentes. Também tenho tanto medo. Medo de nunca mais conseguir sair desse apartamento vazio. Medo desses volumes da Clarice, do Caio e do Goethe que em alguns momentos me trazem angústia, em outros consolo.
Tenho medo de não ser compreendido e de nunca conseguir refazer a minha vida. 

Estamos no fim de Janeiro e posso ver o que provavelmente será a ultima chuva da estação daqui, de onde não saí desde ontem. É uma linda tempestade. Uma fúria necessária, natural. Então talvez seja isso, talvez eu esteja vivendo apenas uma tempestade natural que logo trará uma estação mais amena e mais parecida com um cartão postal. Gostaria que fosse assim. 
Eu ficaria feliz se a causadora da tempestade também não fosse quem trazia sempre a melhor estação.
Ela era meu verão. 

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Então nós estamos aqui, com quinze anos planejando o futuro e jurando amor, amizade como se a vida fosse eterna. 

Na manhã seguinte a vida já está cobrando, devemos ter responsabilidade, faculdade, trabalho, afinal tempo é dinheiro!

Então estamos tão cansados. 
Já fizemos trinta e não nos lembramos mais dos sonhos da juventude... Qual era o nome mesmo da minha melhor amiga? Quem se importa, tenho que pegar meu filho na escola.

Os nossos pés estão pesados, a vida parece eterna mais uma vez. 
Uma eternidade de sonhos que não vivemos, de pessoas que abandonamos, de tempo que simplesmente deixamos passar. 

Essa é a história mais velha do mundo. 
Ela acaba quando você pensa que pode recomeçar.
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Eu disse que não te escreveria cartas mas hoje decidi que vou escrever uma por dia, até que você possa ler todas. Okay, não uma por dia, porque esse tipo de assiduidade eu ainda não desenvolvi, mas quem sabe uma hoje, outra quando a falta de sono me desnortear outra vez...

Eu não conto sobre a nossa história. Ela não tem pé nem cabeça. Amar você é uma questão pura e simples de fé. E eu tenho fé na gente, em você.

Eu acredito que se quisermos estar com alguém perfeito, como sonhamos, temos que primeiro ser perfeito para essa pessoa. Eu quero ser perfeita para você. Não o conceito de perfeição desse mundo que está vazio de fé, respeito e interesse no geral sobre coisas como... a vida, mais perfeita no sentido de ser o que você sonha quando pensa com quem irá passar o seu futuro.

É difícil saber como seguir esse caminho.
É difícil caminha até você.

Sei que não é uma boa ideia "ajudar o destino" mas as vezes dá vontade de ir te encontrar, em qualquer lugar, seja lá onde você está. 
Queria te escrever todo dia uma carta te contando que ainda acredito em milagres e finais felizes. Queria todo dia te escrever dizendo que eu estou feliz por ter te escolhido, por ter sido escolhida para você.

Queria em cada carta diária te contar que esse nosso quase amor sem sentido faz completo sentido para mim.

Sinto falta de alguém que entenda essas coisas que estou dizendo,
Sinto sua falta.
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(Sinto tanta sua falta.)

Não quero escrever mais uma vez para ele. Durante anos o Terceiro Erro esteve em minha vida. Eu escrevi tantas cartas durante esse tempo. Não entreguei nenhuma mas... eu nunca me arrependerei desse equívoco. Ele encheu minha vida de alegria durante tanto tempo... como um bom amigo.

Acho esse um tipo de amor complicado. Saber que nunca daria certo mas de maneira nenhuma conseguir mudar as coisas.

Eu sabia que o máximo que eu teria seria amizade, mas, toda vez que eu via ele chegando eu não sabia onde colocar as mãos, eu olhava para o chão. O que me deixa triste é ver como nos desencontramos. Realmente nunca estivemos na mesma página. 

Mas independente do que aconteceu eu sou grata por cada dia. Sou grata por aquela vez em que ele me viu chorar me consolou. Sou grata por ele ter confiado em mim. Sou grata por todas as vezes que rimos. Todas as vezes que ele esteve lá por mim e eu, por ele. Eu escrevo esse texto sorrindo e chorando porque, todas, todas as lembranças são doces. Ele fez dos anos mais sombrios dias de paz. Mas meu coração está partido porque faz meses que não o vejo. Eu olho para a ultima foto que tiramos e não acredito que a vida nos afastou. 

Eu amei aquele garoto de todas as maneiras que meu coração poderia imaginar. 
Sinto tanta falta dele. 
Sinto falta de rir com (d)ele.
Meu querido amigo, mesmo que essa vida não te traga de volta, a minha porta sempre estará aberta e meu coração sempre estará esperando te reencontrar.

(Me lembro daquela música que você cantou aqui em casa. Lembro daquele sol quente que fazia a primeira vez que te abracei. Lembro de como você era estúpido a primeira vez que com você falei. Lembro de tudo. Sinto tanta falta e... nunca poderei divulgar esse texto porque a nossa amizade foi tão importante pra mim que eu jamais poderia arruinar aquelas lembranças confessando uma paixão que foi só uma parte bem pequena de tudo. Eu te amo. Amo quem nós fomos durante aqueles dias. Você lembra da nossa primeira dança? Foi onde tudo começou).

Até a vista querido amigo.
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Eu estou com medo de dormir. Medo de acordar. 
Agora estou ouvindo uma música dolorosamente linda e estou bem, mas, me sinto... perdida.
Sim perdida é a palavra. 
Não entendo o que tem me levado a isso. Parece que sou tão indiferente a tudo. Eu não ligo para nada e isso me assusta. Não é normal. Eu deveria me preocupar com as pessoas, com o que elas pensam, com meu futuro, meu passado ou como está meu cabelo. Mas não consigo. Nada tem me atingindo a um longo tempo. Exceto essa música. Essa bela música que me faz ter vontade de mudar. De dormir. De acordar. De cumprir com minhas responsabilidades que eu venho negligenciando. Talvez eu sinta falta de alguém que entenda e talvez seja esse o problema. As pessoas se importam. Ninguém nunca entenderia como é ter um coração que não funciona, como o meu.
Mas eu não quero assustar a ninguém. Não sou doente. Não tenho problemas. Na verdade sou uma boa garota com uma grande vida. Só espero que tudo isso passe quando a chuva voltar.
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Estou presa 
nesse intervalo
entre fantasia e realidade
entre sonhos e imagens 
que perdem o sentindo 
nesse meu mundo perdido.

Os dias passam 
se acabam 
eu nem os vejo vir 
quando percebo eles se vão 
até o tempo está andando na contramão.

Será que um dia 
eu vou me orientar?
Encontrar o caminho de volta
pra casa retornar...

Eu não me lembro onde fica meu lar
eu nem sei mais em que acreditar
presa estou e não há
como escapar (de mim mesma).
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Tem sido dias difíceis em que não estou tendo forças para acreditar.
A Fé nem sempre vem por um preço razoável.
Eu tenho me perguntado qual o sentido de tudo isso, o propósito. Porque se uma vida só vale a pena se vivida da melhor maneira eu tenho desperdiçado a minha. Perco tanto tempo seguindo as regras dessa sociedade doente e nem sei porque. Acho que só não consigo enxergar outro caminho.
Eu tento esquecer o que me inquieta. Em alguns momentos eu durmo (demais), em outros eu luto para não ceder ao sono. Cada ação traz um problema diferente. Acho que nunca estive e que nunca estarei bem (nenhum de nós está).
As vezes verbalizo isso, como se dizer fosse fazer essa angústia (ou a falta dela e de qualquer coisa que prove que eu ainda estou viva) ir embora. As vezes escrevo, mas aqui dentro continua do mesmo jeito. É como se eu tivesse sido forjada em gelo sólido. Meu coração é um iceberg. Tem dias que as coisas mudam, em que eu sinto uma brisa de verão aqui dentro de mim.
Mas não hoje.
Hoje não há nada, absolutamente nada.
Isso não é bom.
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Você percebe que o mundo está do avesso quando já fez dezenove e não tem um emprego.
Quando tem amigos sofrendo perdas irreparáveis e não sabe o que dizer.
Quando o que você mais quer não pode ter.
Mas então você sabe, você sente que algo grandioso está perto.
Algo que pode mudar tudo.
Que sentimento aterrorizante, mudanças nem sempre são para melhor.
Mas, eu prometo ter coragem. Coragem por cada um de nós.
Prometo não fracassar.
Eu prometo cumprir todas as não promessas que realmente importam.
Eu prometo lutar.
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Eu nunca compreenderei a maneira como você veio até mim.
Eu acredito em milagres, em coisas que acontecem sem lógica, sem explicação.
E você é uma delas.
É a minha insanidade desmedida mais incontida e ninguém jamais compreenderia o que eu sinto por você.
Nem eu mesma compreendo.
Você me frusta e me enche de esperança.
A cada dia esperando mais um pouco eu ficou mais um pouco louca, mais um pouco sábia.
As vezes desejo que tudo seja normal mas não funciona assim para mim.
No meu mundo o sol não nasce no leste, a água tem vida própria, as pessoas brilham e não são divididas por cor.
No meu mundo amar você faz completo sentido.
Nesse mundo comum e vazio amar você é completamente impossível.
Eu disse que não ia te escrever, mas desde que você falou que eu deveria esperar só mais um pouco eu tenho esperado. E eu espero, esperaria, esperarei.
Um mês, um ano, uma década, uma vida.
Você vale a pena cada dia.
Você me faz acreditar em amores pra toda a vida.
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Se a minha vida fosse um filme o número dois faria apenas uma participação especial, mas daquelas que mudam tudo para a protagonista, que bagunçam de vez toda a estória. 

Começou com conversas sendo tratadas de maneira velada, dizendo sem dizer, mas logo eu já estava comprometida com uma pessoa por quem eu não estava apaixonada mas sim deslumbrada. 

Todos diziam que estar com ele era o certo mas então porque parecia tão errado? Porque toda vez que ele estava por perto eu me sentia tão distante? Porque ele não me perguntava o que eu queria ou com o que eu sonhava?

Esse segundo foi o único que me amou de volta, mas ele não me via. Ele ainda não me vê. Ele teceu uma garota com a minha aparência mas que se dobrava aos caprichos dele, e isso nunca iria acontecer. Ele me viu entrando em uma igreja e dizendo sim, mas se ele me conhecesse de verdade saberia que naquela época a única resposta seria: NEM PENSAR!

Ele falava demais, não tinha beleza, não me agradava de maneira nenhuma. Mas ele tinha, ainda tem caráter. Diga o que quiser daquele cara mas ele é fiel. Sincero. A verdade é que foi aquela sinceridade que me libertou para finalmente dizer: não, não quero mais estar com você.

Ele me decepcionou. Fiquei meses depois daquela participação tentando contornar a bagunça no roteiro. Era como se o diretor tivesse abandonado o filme no meio, e eu, apenas mais uma atriz nesse palco maluco que chamamos de vida, tive que improvisar sobre os holofotes de cada ato, de cada encenação.

Eu sinto muito por tê-lo magoado. Eu sinto muito por ter me magoado, me prestado a coisas que só serviram de humilhação. 

Eu desejo coisas boas ao segundo erro. Eu desejo que ele encontre alguém que um dia possa dizer a ele um sonoro sim. Seja feliz número dois... longe de mim.
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Ontem eu te vi e não senti nada. Nem uma espécie de carinho ou rancor. Eu te vi e nem pude lembrar de quem você era. De quem eu era quando estava com você.

Você foi o meu erro que causou menos estragos. Eu ri muito estando ao seu lado mas não senti falta disso quando se acabou. Você era tudo que eu queria mas o que eu quero é sempre errado, torto, sempre escolho o que não faz bem.

O que eu mais sinto falta é de suas mentiras. Como eu amava ouvir suas estórias como se elas fossem verdades. Você faz isso tão bem. Eu lembro que você era o meu grande talvez. Durante todo aquele inverno você foi parte do meu futuro. Hoje você quase que nem vive no meu passado. Amores de inverno não são feitos pra se tornarem romances de livros.

Você tornava tudo muito fácil para mim. Nunca teria dado certo.

Você foi de longe o meu erro mais divertido. Minha paixão mais escancarada. Minha mentira mais bem contada. 

Eu vou te esquecer. Tenho certeza que logo não vou mais lembrar o seu nome mas você conquistou seu lugar. Você foi o quarto garoto que fez meu coração disparar. Você foi um desses erros estúpidos e lindos que passam e acabam sem aviso e que nunca, de forma nenhuma, irá retornar.

Adeus número quatro...
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Eu não me lembro de como as coisas aconteceram naquele ano. Eu sei que o que senti fala mais sobre quem eu era do que sobre esse garoto. Eu tinha 14 anos. Ele ainda é um imbecil.

Eu me pergunto o que vi naqueles olhos sem brilho e naquela personalidade apagada. Acho que isso indica o meu nível de inocência na época. Eu era uma menina e, como tal, me apaixonei pelo mais estúpidos dos meninos.

Eu não digo que esse foi o erro mais grotesco mas definitivamente foi uma péssima maneira de inciar as atividades de um coração. Deve ser por isso que hoje ele tem defeitos, dificilmente algo que se começa errado pode levar a um fim correto.

Se eu pudesse eu não mudaria o passado. Eu o amei de longe e dessa maneira estive protegida contra as pessoas que levam tudo isso que chamamos de relacionamentos na brincadeira. Foi a coisa mais séria que poderia acontecer naquela altura da minha vida. Fiz coisas tão estúpidas e gostaria de justificar dizendo o quanto aquele garoto era lindo por dentro e por fora mas ele não era. Eu apenas me apaixonei por alguém inventado, por alguém que eu imaginei que existia. 

É uma pena.

Dizem que nunca esquecemos o primeiro amor e lamento por isso. 
Eu não mudaria o passado mas gostaria de esquece-lo.

Eu gostaria de poder amar o garoto certo como a primeira batida de um coração sem defeitos. Amar aquele que escolhi como o primeiro sorriso satisfeito de constrangimento. Amar sem interferência das memórias do passado, como se fosse pela primeira, única e ultima vez. 
Mas não posso. Infelizmente esses primeiros momentos foram confiados a um garoto cretino que não sabia o meu nome, que não me olhava, que não se importava. É lamentável a forma como confiamos jóias a pessoas que nos roubariam até bijuterias. 

Você, o mais estúpidos dos meninos foi meu grande primeiro erro. Adeus, que o passado te enterre e que a "escrita te sepulte".

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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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