A Vida é Poema
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Eu estive pensado em pontos de vista 
em que cada história tem no mínimo dois lados
o de quem conta 
e o de quem espera para saber o resultado.

Somos criaturas com um "potencial privilegiado"
com computadores internos 
de processamento quase ilimitado.

Com grandes privilégios vem grandes responsabilidades...
Qual é o seu papel?
O que você tem visto do mundo?
O que compõe o seu próprio mundo?

Os continentes que eu desbravo
com minha coragem de navegante 
estão em guerras constantes 
existe um caos na minha mente.

Então me questionei
o que estaria passando pela sua cabeça.
Cada pensamento deve pesar uma tonelada.
Esse é um bom argumento para o silêncio, 
para não conseguir dormir na madrugada.
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As férias chegaram e o ano acabou. Depois, em janeiro, eu já havia voltado da praia e ela da casa da avó. No meu aniversário de dezenove anos ela me buscou em casa de manhã e me levou para um lugar especial. Aquele era o seu lugar favorito. Não era nada grandioso. De lá não dava para ver o nascer ou o por do sol. O lugar era tão simples que acho que nem as estrelas chegavam lá. Mas era o lugar dela. Um banco velho no final do parque. Lá ela me deu o meu presente. Eu estava ansioso porque ela dava sinais evidentes de nervosismo. "Feche os olhos" ela disse, e eu obedeci. Foi então que ela me beijou. O mais suave dos beijos. Eu me senti eufórico e emocionado. Naquele momento ela deixou de ser apenas a minha melhor amiga e se tornou o centro da minha vida.

O nosso relacionamento não foi como eu havia imaginado. A minha Alice era complicada. Ela tinha momentos de completo silêncio. Ela me afastava e se trancava em seu próprio mundo. Mas eu sempre conseguia traze-la. Naquele ano nós tivemos brigas terríveis por motivos ridículos, mas no fim sempre acabávamos às gargalhadas. 

Meus pais a amavam, desde sempre. Os pais dela me toleravam. Aquele ano foi o mais feliz de todos. Eu a ensinei andar de bicicleta e ela tentou me ensinar a cantar. Ela compôs uma música que contava a nossa história. No último verso ela cantava: "Os seus beijos são mais doces que tardes de verão. Nenhuma tempestade pode nos afastar não. Você é meu amor, para cada estação". Eu simplesmente não conseguia imaginar meus dias longe dela.

Eu dizia que a amava sempre, sempre, sempre.
Deveria ter dito mais... Alice eu te amo te amo te amo

Eu ainda posso escutar a voz dela me respondendo: "Ahh Gustavo, eu meio que te amo também."
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Eu sempre pensava na Alice da roda gigante. No ano seguinte eu a procurei naquela festa estúpida, e não encontrei. E no ano seguinte, e no seguinte. Eu descobri o nome dela aos dezesseis e a conheci aos dezoito. Houve várias garotas que despertaram o meu interesse naqueles anos, mas eu sempre pensava nela. A ruiva com nome de história da Disney. 

As outras garotas... acho que devo falar sobre elas. Algumas interessantes, outras completamente entediantes. A verdade é que agora eu não consigo pensar em quem eu era naquela época, e não consigo evocar o que eu sentia por aquelas meninas. Eu acho que naquele tempo eu vivia uma ilusão de que eu conhecia a felicidade. Mas não, eu não conhecia.

Chegou então meu primeiro ano na faculdade. No primeiro dia me senti meio deslocado no meio de tantas pessoas diferentes que, geralmente, optam por humanas. Eu completamente perdido vi uma garota que parecia estar completamente a vontade. Eu fiquei olhando sem acreditar. Alguns minutos depois ela começou a andar na minha direção, e eu incrédulo, esperei ela se aproximar e falar: "Algum problema? Você está me encarando e isso é um pouco assustador..." em tom de brincadeira, claro.

Fiquei um pouco ressentido. Ela não se lembrava de mim. Claro que depois de descrever cada detalhe de como nós havíamos nos conhecido ela acabou se lembrando. E sorriu, ela sorriu de uma forma que eu não tinha qualquer chance. Ela sorriu e eu já estava perdido.

Ela não era mais a mesma. Ainda ruiva, mas eu podia ver os anos que tinham se passado. Ela também parecia mais deslocada, mais isolada, a vontade com sua solidão. Por isso me surpreendeu a forma como ela continuou ao meu lado. Nós conversamos o tempo todo. E no dia seguinte, e no outro. Naquele mundo novo onde eu ainda era apenas mais um garoto lutando para entender como tudo funcionava, ela foi uma amiga. Um suporte. Aos poucos também me transformei aos olhos dela em um amigo, uma pessoa em quem ela poderia confiar. 

Aqueles primeiros meses nós rimos, nos divertimos, estudamos como nunca e nossas vidas foram se entrelaçando. A cada mês, a cada estação ela abria mais um pouco do seu coração. 
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Eu estava muito animada para o Ilustra Day dessa vez. O tema outono me remete a muitas imagens, tanto do outono gringo, quanto do nosso. Então pensei em algo que representasse de uma forma simples a estação. 

Eu amava andar de bicicleta e o friozinho que faz aqui em Minas nessa época torna esse tipo de passeio bem agradável. 

Eu não gostei muito do resultado final, mas estou feliz por participar mais uma vez do projeto.

 Acompanhe o projeto pela página ou participe do grupo.
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Faz algumas semanas que o meu quarto sobrinho nasceu. Luan é um menino que essa tia coruja nem consegue descrever, ele é pequenininho, cheirosinho, lindíssimo. Tirei algumas fotos ainda no hospital. Foi muito difícil, os bebês não sabem que tem que sorrir para a câmera ainda! Mas eu gostei muito do resultado final. Ficou muito espontâneo e retratou como ele estava sentindo naquele momento. Deve que ele estava pensando: "Credo tia, deixar eu dormir"...


Eu amo fotografar crianças, os meus outros três sobrinhos já estão acostumados, são meus modelos para todos os momentos. O Luan logo logo vai estar todo sorrisos para a minha câmera também, tenho certeza. E eu já estou cheia de ideias para fotografá-lo e registrar toda essa lindeza. 

Vocês já fotografaram bebês? Também acharam difícil como eu? Me conta ♥
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Imagem: Reprodução
Já fazia um tempinho que eu não lia, a correria não tem deixado tempo para sair da rotina. Mas quando a Carina Rissi lançou No Mundo da Luna eu sabia que tinha que ler mais uma obra de uma das minhas escritoras favoritas. O livro conta a história de Luna, uma garota recém formada em jornalismo, frustada em quase todas as áreas da sua vida.

Uma crítica recorrente aos livros da Rissi é que as histórias são muito parecidas. Eu concordo, você começa a leitura já sabendo como será o fim, mas isso não é algo particular da autora. Isso é algo do gênero chick lit. Então se você procura uma obra que te fará refletir condutas, buscar novos conhecimentos, se você quer um livro para mudar a sua vida, indico que você busque outra coisa.

A Luna é bastante... incoerente em alguns momentos. Eu gosto da relação que ela tem com o irmão e me agrada o desejo que ela tem de ser bem sucedida profissionalmente, nesses aspectos eu consegui me identificar. Algo muito deslocado da realidade é a relação que ela tem com a melhor amiga que gera um grande conflito no clímax que foi bastante ridículo. (No lugar da Luna eu mandaria esse melhor amiga... para bem longe).

O melhor nas obras da autora é a forma como a leitura flui sem maiores problemas. Eu achei a Luna irritante, mas são poucas as protagonistas que eu não acho. Achei algumas coisas exageradas, mas nada que prejudique a proposta do livro. É algo feito para divertir e entreter e isso foi alcançado com louvor.

Por fim quero pontuar sobre o protagonista (que eu não posso dizer quem é sem dar um spoiler). A relação entre ele e a Luna parece acontecer muito rápido, mas no fim do livro nós descobrimos que não foi bem assim. Esse personagem mostra uma tendência que eu venho observando, para sair um pouco da imagem de príncipe encantado as autoras tem de início apresentado o protagonista como um sapo. Claro que no fim o personagem se revela perfeito, mas acho interessante a ideia de mudar alguns aspectos. Enfim, o melhor do livro são as brigas que acontecem entre esses dois, tem vários diálogos interessantes. 

Ainda gosto mais do primeiro volume de Perdida, mas No Mundo da Luna entrou para a minha lista de romances mulherzinhas favoritos. E vocês, gostaram como eu? Alguém ainda não leu mas está ansioso? Me conta...

P.S.: Não gostei nem um pouquinho da capa. Achei interessante a ideia de deixar o nome da Carina em destaque mas, essas cores, a imagem, as sobreposições.... não, não gostei.
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Eu não consigo usar o mesmo wallpaper por muito tempo. Fiz esse depois de criar essa arte para a página que estou administrando, junto com alguns colegas da faculdade. Eu gostei tanto do trabalho final que transformei no novo fundo da minha área de trabalho.

Só de olhar esse amarelo eu me sinto mais animada. Essa frase também, a minha favorita de O Pequeno Príncipe, faz o meu dia ficar melhor. Construí o layout do texto para que, mesmo que pareça diferente, nada fique fora do lugar. Eu detesto coisas desalinhadas, então tudo tem que estar certinho na imagem para qual olho mais vezes durante o dia.

Quem gostou e quiser usar é só salvar a imagem e definir como plano de fundo da área de trabalho. Ela tem dimensões de 1920x1080.

Salve pelo link
Quem baixar e usar eu peço que fotografe e marque o @avidaepoema no instagram. Vou adorar saber como ficou na área de trabalho de vocês. Ou comentem aqui o que vocês acharam. 

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Existe poucas coisas que eu não faria por você.
Existe poucas maneiras de descrever o que sinto,
porque você é uma luz 
que insiste em não se apagar.

E hoje eu estou com os olhos obscuros
foi a tempestade de ontem que fez isso.
E as vezes me sinto guiada por cegos
sendo levada à perdição.

Eu não tenho medo do esquecimento
Eu não tenho medo dos ventos 
que castigam as estruturas dessa casa.
Eu temo que um dia a luz que existe em mim tenha fim.

Acho que a chama que me mantém viva está se apagando.
Então deixe que eu me aproxime.
Me aqueça com o calor do seu coração.
Divida comigo sua luz.
Eu sei que juntos podemos ofuscar até os astros que orbitam no vácuo.

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Imagem: Reprodução 


Eu sou uma viciada em séries (e em livros, animações e filmes velhos...) completamente assumida. Até a minha mãe entende esse meu vício. Eu já assisti cada série que tenho certeza que nem os produtores lembram que fizeram (ou querem esquecer hehe). Só precisa de uma coisa para me conquistar: um bom personagem. Nada além disso. Só para exemplificar assisti Heros até o último episódio porque eu tinha esperança de que o meu personagem favorito voltasse a ser o que era na primeira temporada. É minha gente, como falamos aqui em Minas, o trem não é fácil não.

Mas ano passado um amigo me indicou uma série super master blaster das galáxias causadora de ataques no coração: The 100, que vocês já sabem, tem me causado reações extremas. Protagonizada por adolescentes no futuro o que menos tem é romancinho besta. Essa série nos presenteia a cada episódio com personagens incríveis.

No contexto as pessoas vivem no espaço em uma contenção de gastos. O problema é que muitos adolescentes que poderiam ser normais e alimentar paixões normais estão presos esperando a morte (todos os crimes, como ter mais que um filho, roubar remédio para sua mamãe doente, tem essa pena). Então esses adolescentes são mandados aqui para a terra firme para ver se ela voltou a ser habitável. Claro, como em toda obra fictícia (diferente da vida real) a protagonista tem sim um namorico que muita gente achava desnecessário, inclusive eu. 

A dita cuja que lidera o grupo de adolescentes na luta pela sobrevivência atende por Clarke. Seu interesse romântico é o idealista defensor da paz e dos direitos humanos (que chega a ser chato) chamado Finn. Muitas coisas acontecem e tudo, absolutamente tudo dá errado. Resumindo, o querido Finn de defensor dos fracos acaba se tornando o carrasco da temporada.

Clarke então se vê em uma situação onde ou ela deixa as pessoas que a mandaram pra terra (pra morrer) serem mortos ou ela escolhe manter o amor que ela alimentou desde o episódio piloto a salvo. 

Aqui chegamos no ponto crucial... o episódio mais bem feito em que o foco é no casal. O momento em que a princesa Clarke com todo o seu patriotismo esfaqueia o Finn spacewalker. 

Eu achei o que fizeram com o Finn na segunda temporada muito fora de contexto. Senti que eles queriam que eu o odiasse de maneira brusca demais, e o transformaram em alguém totalmente diferente de forma ilógica. A atitude da Clarke foi completamente coerente com comportamento dela desde de o início. Me lembrou muito a primeira vez que ela matou alguém. Ambas as mortes foram um ato de misericórdia, mas que eu sem sombra de dúvida não conseguiria executar (por isso eu nunca seria protagonista de uma série assim, estou bem mais para Suburgatory). 

Me lembro de alguns términos traumáticos mas sem dúvida Flarke é o primeiro no meu top five.
A temporada teve fim a algumas semanas, mas para mim o episódio 2x08 foi o melhor, mais bem construído e emocionante de toda a série. 

P.S.: Sim eu já sabia desde o momento em que o Finn foi pro lado negro da força que eles iam matá-lo
P.P.S: Lágrimas brotaram, principalmente depois de saber a "origem" do Finn 
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Eu amo você. Amo o seu cabelo. Amo seus óculos. Amo seu jeito de dançar, cantar, falar. Amo seu jeito de olhar e pensar. Eu amo até o seu cachorro, e eu nem gosto de cachorros. 

Antes de você eu era cética. Eu não acreditava que amar assim era possível. Você veio para a minha vida e provou que até mesmo eu, essa garota indiferente, é capaz de ser tola e acreditar. Acreditar que tudo acabaria com um "felizes para sempre". 

Eu me lembro a primeira vez que te vi. Eu nem te achei bonitinho, mas então, eu enxerguei. Eu vi realmente que você é a pessoa mais bela que alguém como eu poderia encontrar.

Eu te escrevi muitas cartas. Acho que daria um livro. Um livro que de título teria seu nome. Na dedicatória eu gravaria: "Para aquele que foi além de todas as expectativas", porque afinal foi exatamente isso que aconteceu. Você foi além de tudo que eu esperava e desse seu jeito particular conquistou o meu lado que mantenho escondido. Um lado doce, um lado frágil, um lado que chora e sente ciúmes e que no fim das contas é mais humano que qualquer outra parte de mim.

Eu fiz algumas escolhas perigosas por você. Escolhas das quais eu não me arrependo mas, que no fim, não surtiram efeito. Apesar disso, eu teria feito todas as escolhas mais sete vezes, se no fim eu pudesse estar com você.

É difícil perceber que eu estou ficando sem coisas para dizer. É difícil amor, porque esse é o fim. E eu sinto tanto. Sinto por não poder te abraçar e consolar. Sinto porque mesmo que tudo acabe eu ainda vou te amar. Isso é complicado. Eu sou complicada. Você não deveria se prender a uma pessoa assim. 

Amor eu quero que você seja feliz. Quero te ver dançando cheio de alegria sem se importar com os olhares alheios. Eu apenas quero que tudo fique bem e, para que isso aconteça, eu preciso te dizer adeus. Eu fiz muitas escolhas por você, mas pensando em mim. Hoje eu faço essa escolha por mim pensando em você. Pensando no que é melhor para você.

Eu te amo e isso não vai mudar, eu sei disso como sei que o sol logo vai nascer. Eu vou continuar aqui, nem bem nem mal, apenas seguindo. Espero que você entenda essas ultimas palavras e que independente de qualquer coisa, do lugar em que você estiver, de quem estará ao seu lado, eu espero que você saiba com todo o seu coração, que todo o meu amor é seu. 

Adeus ou... até logo.
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A tarde estava chuvosa, coisa que para alguns era muito desagradável, para mim era excelente. Desde criança, quando a chuva chegava eu corria para janela para sentir os pingos d’água caírem em minha mão, cada gota me trazia um pouco de vida, e hoje mais que isso, a percepção de que coisas pequenas e rotineiras ainda me tocam da mesma forma que antes inunda meu coração. 

Andei como sempre apressada pela rua, meus pés quando os meus pensamentos estão longe tendem a criar uma espécie de vontade própria (vontade que compartilhamos) de andar até que tudo termine, de correr livre até o fim da estrada e além. Eu amo caminhar, e também com os pensamentos. 

Naquele momento pisei mais uma vez, distraída em uma poça de água, meus pensamentos caminhavam pelo futuro, as mesmas perguntas de sempre: “O que farei?” “Qual caminho tomarei?” “Qual será o fim da minha história…” 

O problema é que quando se caminha demais com os pensamentos, os olhos se fecham para os outros caminhantes ao lado. Agora, solitária, me pergunto: “Será que alguém reparou em mim? Aquela garota estranha de sorriso meio louco, toda descabelada e que andava como se gostasse da chuva...” Em meio ao devaneio me peguei pensando no que diria se encontrasse nessa tarde algum pedaço do meu futuro. Talvez eu diria oi, ou me conhecendo bem olharia assustada e logo em seguida seguiria meu caminho, mas se esse pedaço do meu futuro realmente iniciasse um diálogo eu sei que não teria o que dizer. Em geral sou boa com as palavras depois, quando elas já não podem mais ser ditas. 

Eu nunca sei o que dizer, talvez por uma incapacidade patológica, mas acho que se encontrasse o pedaço do meu futuro… ou melhor, aquela pessoa que tem nome, endereço, cheiro e vontade própria naquela rua, quando eu estava distraída e descabelada em consequência da chuva, sei o que me calaria: o coração. 

Quando esperamos algo, mesmo sem admitir realmente, quando chega a acontecer (e sim acredito que nossos sonhos mais absurdos, e desejos mais profundos, se realizam se acreditarmos cegamente) o coração reconhece de fato o que já desejou tanto, como se encontrasse consolo pelo tempo de espera, angústia e incerteza, e mesmo nunca admitindo isso com palavras claras, sei do meu coração, ele tende a disparar nos momentos mais inoportunos, lançado adrenalina no sangue, congelando o cérebro e me incapacitando de falar um simples “Já sabia que iria te encontrar”. 

Claro, a tarde passou e meu futuro ainda parece tão distante quanto no dia anterior, mas tenho a impressão que essas coisas desconhecidas como o tempo e os sonhos são tão caprichosas que se esperarmos que aconteçam em um dia chuvoso elas acontecerão em um dia claro. Porque afinal se estivéssemos preparados o coração não dispararia, e não teríamos convicção de que o sonho, desejo, encontro, pedaço de futuro ou seja o que for, estaria ali, na nossa frente esperando um simples “Oi”.
26 de novembro de 2011
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Eu olho para essa casa, mas aqui não é meu lar. As coisas estão todas fora do lugar. Aqui, na realidade, nem eu tenho um lugar.

O difícil é ouvir a porta batendo e atendar na esperança de ser você. Mas não é. É sempre aquele cara que a polícia já mandou ficar longe. Às vezes eu tenho medo que ele me mate. Às vezes eu tenho medo porque isso não faz diferença. Vida ou morte, não faz diferença. 

Eu tinha esperança de ser como nos contos. De você passar por aqui e me trazer a vida com um beijo. Mas eu não sei mais se quero a vida. Talvez eu devesse ir aonde o perseguidor quer me levar. O que ele sente é amor ou obsessão? Não faz diferença porque, eu também não sei se você é a minha paixão ou a minha fixação. 

Às vezes eu queria que você fosse a minha esperança. Você não é. Nunca foi.

Eu só queria estar em um lugar onde as paredes não parecessem tão estranhas. Onde eu me sentisse em casa. Onde eu tivesse um lugar. 

Quem sabe, depois da vida. 

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Como prometido toooodas as fotos de abril em um único post. Muita gente tem me perguntado o que é essa bendita hashtag #365Days, então para quem não sabe, é um desafio que muita gente faz na internet que consiste em tirar uma foto a cada dia durante um ano. Eu escolhi postar no instagram, mas muita gente usa outras plataformas. Quem quiser acompanhar esse desafio super desafiante dia a dia é só seguir o @avidaepoema.

Bom, falando de abril, foi um mês muito bom. Selecionando as fotos deu a impressão de que foram dias longos, mas passou rapidinho. No início do mês eu fiz uma viagem, meu quarto sobrinho nasceu (Luan ♥) e aconteceram muitas coias na faculdade. Foi um ótimo mês com fotos bem legais.

O melhor desse desafio é registrar as coisas pequenas do dia a dia e estou feliz de já estar no quinto mês com a câmera do meu Robin (nome do meu celular) em ação.
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Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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