Chegamos ao fim do primeiro mês e em janeiro já aconteceu muita coisa. Fico feliz que está tudo, diariamente, sendo registrado porque eu sei que esse ano ainda vai acontecer muita coisa legal.

O destaque desse mês foi a chegada do Jack, esse cachorrinho super brincalhão e bagunceiro. Eu nunca tive um bichinho de estimação então ainda estou me acostumando, mas ele é tão fofinho que já conquistou o meu coração ♥

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E as férias estão chegando ao fim. Nesse ponto eu estou dividida entre o amor que eu sinto pela minha cama e o amor que eu sinto pela minha faculdade. Mas a verdade é inevitável, daqui a uma semana a essa hora já vou estar no quinto período. Então escolhi esse tema, meus cinco filmes favoritos que você definitivamente desse assistir nesse ultimo fim de semana antes das aulas, pra começar o novo ano bem feliz e inspirado:

Eu poderia escrever uma carta para a menina que fui mas, como não tenho nada de bom a dize-la, prefiro conversar com a mulher que me tornarei.

Onde eu estou aí, cinco anos pra frente? Eu ainda estou viva? O mundo continua vivo? 

Uma das grandes preocupações humanas em relação ao mundo desde que andamos por ele é o fim inevitável. Nosso medo humano e racional de perder a nossa casa. Então garota, o mundo ainda é o nosso mundo? Espero que sim. Eu gosto de pensar que daqui a cinco anos ainda estarei viva. 

Então se estou viva estou bem, certo? Eu realmente espero que sim. 

Vinte e cinco, é tão apavorante quando vinte? Porque eu estou surtando, simplesmente em colapso, não só pela idade mas por causa de todo o resto. 

Você ainda se lembra dos problemas dessa época? Eles parecem menores vistos de longe? Porque de perto eles são tomados como gigantes...

Você ainda está sozinha? Não sozinha romanticamente (você provavelmente está) mas sozinha no sentido de não encontrar absolutamente ninguém a quem realmente se apegar. Exatamente como um propósito. Nós dedicamos essa vida a esse tipo de coisa, uma pessoa, um sonho, uma missão, um propósito. Eu não tenho mais nada disso mas espero que você tenha encontrado. Não imagino conseguir viver cinco anos nessa total indiferença em relação a tudo e todos.

Como é o futuro? Você ainda está na mesma cidade? 

Por Deus! Eu espero que não. Mas se você tiver partido as vezes volta pra visitar? Ainda dá pra ver o sol de algum ponto da cidade ou o progresso engoliu toda a beleza que a natureza hoje me dá? Você reencontrou seus amigos do passado? Você continua ao lado dos seus amigos do meu presente? Onde todos foram parar? 

Você é feliz garota? Você continua escrevendo? As palavras ainda são importantes? Os amores tiveram um final feliz? E o mais importante de tudo... valeu a pena? A vida, você acha que com vinte e cinco anos ela já teve algum sentindo? Querida eu espero que sim. Espero ser alguém melhor quando chegar aí.

O livro é bem triste e dramático. No início pensamos que a depressão da Laurel se deve apenas pela morte da irmã mas durante a leitura fica claro que os sofrimentos da menina são mais complexos e com motivações mais profundas. Ela está sim triste por perder a irmã, mas os problemas começaram bem antes disso.

Durante a leitura a Laurel faz novos amigos, encontra um amor, como é normal ao iniciar em uma nova escola. O interessante é que os conflitos de cada personagem secundário também está ali fazendo presença na trama e tirando o foco da tristeza da protagonista. E May, a irmã que no início do livro já está morta, é uma presença constante e, desde o começo, fica claro que ela não é nada perfeita como Laurel descreve. 

Que eu sou a rainha do drama não é segredo mas tem momentos em que eu capricho. Andando pelas páginas sombrias dos meus textos antigos no tumblr achei uma frase que nem me lembro de como a escrevi, nem tenho ideia pra quem ela é...

Mas enfim, assim que li a frase pensei que daria um bom "quadrinho" então aqui está, os meus dramas amorosos resumidos em três frames: 

Na ultima reformulação do blog revisei todos os posts. Algo que me irrita é que eu sempre acho um erro, então estou sempre indo do primeiro ao último post do blog... é muito cansativo! E relendo mais uma vez o conteúdo, que é em grande parte resenhas de livros, percebi que a coisa que mais me irrita na literatura não são os triângulos amorosos, nem as mortes gratuitas, nem a péssima qualidade de continuações. O que mais me irrita são as protagonistas que insistem em se fazer de vítimas, insistem em sentar no chão e chorar quando deveriam lutar, são as donzelas em perigo!

No mundo de hoje não existe espaço para esse tipo de "mocinha". Vivemos uma cobrança constante de sermos perfeitas, superar nossas limitações, de estar sempre sorrindo e sendo simpáticas. Inclusive na hora de ser adulta o que não dá é pra ser uma donzela chorona. Na nossa sociedade onde as mulheres até hoje precisam ralar mais que todos e ainda ganham menos que os homens, se começarmos a chorar vamos criar uma enchente (que nem em Alice!).

O ponto é, para não ser uma donzela em perigo precisamos sim ter atitude, amor próprio, precisamos cuidar da saúde mental e física. E, acima de tudo, fugir do perigo que é depositar toda a nossa felicidade em uma pessoa só. Eu sou romântica, quero me casar e ter uma grande família mas faço de tudo para ser feliz sem focar apenas na minha vida amorosa. Estou solteira e feliz. Quando eu não estiver mais solteira vou continuar feliz, por sim ter encontrado um cara legal, mas também por toooodas as outras coisas que são maravilhosas em minha vida.

Mulheres inseguras e dependentes não funcionam nem na ficção, ainda mais na vida real, não rola né. Claro que chorar e ser salva de vez em quando é ótimo, mas vamos ser quem consola e quem salva também. Vamos ser heroínas para estar com heróis e se o perigo vier... digo por mim que é bom qualquer ameça se cuidar!

E essas são as fotos dos primeiros quinze dias. Consegui postar tudo certinho e espero continuar o ano todo assim.

O mais legal nesse projeto é que ele sempre registra alguma coisa importante do dia e acho que lá na frente vai ser legal para relembrar como foi o meu 2015.

Espero que vocês gostem das fotos e quem quiser me acompanhar diariamente é só me seguir no  ♥ @avidaepoema ♥

Eu gosto de como a luz do sol invade minha casa no verão. 

Eu conheço a luz de todas as manhãs, de cada estação. Durante anos eu observei. Eu me lembro do cheiro de cada aurora. Eu lembro de cada dia que esperei amanhecer pra começar a adormecer.

Mas tenho essas outras lembranças. Elas nem parecem minhas. 

Na realidade eu estou vivendo uma vida que não parece minha. E me dói deixar o passado, mesmo que me lembre dele como se tudo não passasse de uma grande invenção. São lembranças incríveis, dolorosas, impossíveis. Como daquela vez em que eu posso jurar que voei além de tudo o que existida. Ou aquela outra em que eu deixei de existir e vaguei por um buraco negro cheio de escuridão. E teve também aquela vez em que fui feliz.

Tudo isso foi real? Eu sou real? Eu realmente existo e sinto e choro e sorrio? 

Todas as palavras que eu li escrevi redigi foram por esses olhos que eu vivi? 

Foram essas mãos que tocaram aquelas mãos?

Foi esse aquele coração?

Creio que não. Eu estou completamente distante do que eu fui, de quem eu já vi em mim. 

Eu não sei em que ponto tudo mudou, mas só porque não me lembro não significa que não aconteceu. Tudo mudou. E mudou de novo. E agora eu apenas não sei como as coisas estão. 

Eu apenas não sei se todas as memórias que eu perdi foram em vão.

Nem quero elas de volta, só sinto que perdi algo importante aqui, no meio dessas palavras. 

Em algum momento eu me perdi de mim.

Estou apaixonado por você e não vou me negar ao prazer doloroso de te amar de longe recluso com todo o rancor incluso nesse seu desprezo inoportuno.

Eu amo quartas feiras desde que li Te amo, te odeio, sinto tua falta pelo simples fato de que nesse dia maravilhoso da semana eu sempre lembro dessa obra linda. Mas o assunto são os meus "quadrinhos". Comecei a fazer "tirinhas" no início do ano passado, as vezes inspiradas em músicas, as vezes com frases antigas minhas que estão devidamente registradas no meu tumblr. O ponto é: eu acabei criando muitas e que viraram uma série de "quadrinhos" aleatórios. Eu estou com muita dificuldade pra classificar esse meu novo passa tempo mas como quem viu gostou resolvi compartilhar aqui.

Para inaugurar a tag escolhi o primeiro quadrinho (vou chamar assim ok!?) que eu lembro de ter feito quando eu estava com muita raiva do universo e que no fim gostei do resultado final.

Como vocês já sabem eu amo trabalhar com cores opostas (mentira, eu amo rosa e azul, azul e rosa) e acho que fica super fofo combinando com esse jeito de desenhar meio chibi-sem-os-olhos-grandes.

Como eu disse eu já desenhei essa tem um tempinho mas ontem eu a refiz porque sabia que o resultado ficaria muuuuito melhor. Enfim, espero que vocês gostem.

É tão melhor ao vivo ):

Pra quem se interessar e quiser ver mais dos meus quadrinhos em produção é só seguir o meu instagram que eu sempre posto um spoiler por lá ^^

Eu amo wallpapers, geralmente uso ou da Malena ou da Malipi mas esse mês fiquei empolgada com as ilustrações que fiz pro layout e aproveitei pra fazer meu próprio.