"Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo."

Eu pensei em uma palavra diferente para descrever esse livro mas quando eu penso na estória do Auggie é só essa que me vem: Extraordinário. Acho que esse livro me lembra muito O pequeno príncipe, porque ambos falam sobre meninos gentis, fieis e que nos ensinam lições muito importantes. Continuando com as comparações o Principezinho acaba na nossa terra completamente sozinho e a procura de um amigo e a estória de August Pullman tem uma temática bem parecida. August é um menino diferente que nunca foi a escola e quando seus pais finalmente decidem matriculá-lo é como se ele "caíssem" em um novo mundo onde, de início, tudo parece estranho para ele e para seus colegas de turma, mas claro que com gentiliza o Auggie conquista muitas amizades verdadeiras.

Eu chorei muito durante a leitura, mas não de tristeza. Esse livro pode ser tudo menos triste, e chorei sim de emoção, mas ri muito também e durante toda a leitura fiquei sorrindo de orelha a orelha porque o Auggie é muito engraçado e durante todo o livro ele lida com as piores situações com bom humor, o que me fez gostar dele mais a cada página.
O livro também está recheado com personagens secundários incríveis. A autora escreveu o livro de forma que pudéssemos conhecer cada um pelos olhos do August e pelos próprios olhos dos personagens. O mais interessante é que ela não cria personagens muito idealizados, todos eles (inclusive o August) tem seus momentos de acertos e erros, e mesmo depois que alguns erram eles buscam chances de se redimir o que tornou para mim uma estória mais bonita e especial.
Eu queria ler esse livro já há muito tempo mas só comprei quando vi ele com essa capa linda. No inicio de cada parte tem sempre uma ilustração representando quem irá narrar e um trecho lindo, onde até o Principezinho apareceu, esse da foto é o capítulo narrado por um dos amigos do Auggie. É um livro lindo de se ver e de se ler e que sem dúvida entra pra minha lista de favoritos.

Ana Marques

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