Em julho qualquer talvez deixa de ser equivocado

Eu tenho a impressão de que poderíamos discutir a vida inteira.
Lembra quando eu disse que seria lindo se pudéssemos ser sozinhos juntos.
Então querido, tenho duas notícias.
Bom primeiro: não precisamos ser sozinhos. 
E segundo: bem... podemos ficar juntos, pra sempre se você quiser.
Até posso ouvir a sua voz irritante me dizendo que “pra sempre” é um conceito equivocado, então vamos deixar assim: poderíamos enfrentar o grande talvez juntos. Na verdade acho que eu só poderia enfrentar essa incógnita que é o futuro ao seu lado.
De verdade, quem mais seria tão assim... você!?
Quem mais seria assim tão doce? Quem mais desporia de tempo pra pensar nos outros? Quem mais faria elogios sem esperar nada em troca? Quem mais faria meu coração quase explodir de tanta preocupação quando se atrasa cinco minutinhos?
Sabe eu imagino com tanta facilidade nosso futuro. Nós moraríamos em uma casa simples. Passaríamos as madrugadas insoles fazendo qualquer coisa inútil. Nós viveríamos aventuras e íamos rir tanto, mais tanto.
Ah! E íamos discutir. Discordar sobre qualquer coisa.
Porque eu amo isso em você. O jeito que você me questiona e me desafia a pensar na melhor resposta. E você é tão lindo que ouve. Que olha nos meus olhos. Que entende direitinho o que quero dizer, mesmo que não diga.
Oh, CÉUS! Você é tão especial que eu aprenderia a cozinhar por você.
Eu te entregaria meu coração.
E até deixaria você ganhar algumas discussões.
Mas acima de tudo eu te daria as minhas mais belas palavras. Essas tão sinceras que ficam na ponta da língua quando eu te vejo: Você é o idiota mais lindo que eu já conheci...
É sim, o mais lindo, e menos idiota...

Ana Marques

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