Resenha - Fani na terra da rainha

Durante a leitura desse livro fiquei muito confusa. O mocinho de repente era o vilão, o vilão mocinho, logo depois o vilão voltava a ser vilão, o mocinho continuava no Brasil... Muita confusão, e claro nenhum chega perto de ser um verdeiro vilão, mas ambos tiveram sua chace. Dessa vez tudo que eu escrever será totalmente parcial. O primeiro motivo é que um belo dia eu passei pela biblioteca e não resisti, esse volume estava emprestado, então eu li o primeiro, mais só o primeiro tá, capítulo do volume seguinte.

Então sim, eu já sabia como terminaria.

O segundo motivo é que assim que terminei de ler esse livro, no minuto seguinte já comecei o terceiro volume, então as estórias ficaram um pouco misturadas na minha cabeça...

Enfim, devo dizer que o primeiro livro havia me agradado muito, e finalmente eu tinha esperanças de me apaixonar por uma série brasileira. Agora prefiro terminar todos os livros antes de declarar qualquer sentimento. Bom deixando de lado a série e pensando apenas nesse livro tive que dar quatro estrelas. Eu fiquei louca de angústia para terminar logo, e me irritei em vários momentos com as atitudes da Fani, mas acho melhor justificar essas quatro estrelas...

Eu nunca havia encontrado algum livro em que a protagonista fazia um intercambio (deixando de lado a Anna...), tenho a impressão de que essa experiência é o sonho de qualquer jovem, então viver nem que seja um pouquinho, através do livro da Paula Pimenta foi bem divertido.

Eu gostaria de poder falar sobre outras coisas que gostei, porque só isso não é motivo para uma boa classificação, mas acho que foi o próprio conjunto em si, e claro o final.

A Fani me irritou profundamente. Me identifico muito com a personalidade e interesses dela, mas ela sempre escolhia a pior opção. Claro sou totalmente Team Leo, mas fiquei com muita pena do Cristian, pobre coitado, tão lindo e sofrendo tanto...

Claro que eu já sabia quem ela escolheria, mas pela primeira vez, depois de zilhões de triângulos amorosos em que estava claro a intenção do autor de criar um mocinho e um chatinho, e claro mocinhos pra sempre (lê-se Peeta, Maxon...) fiquei balançada. A autora criou dois personagens impossíveis de não amar.

Acho que estou apenas dando voltas... Gostei do livro, mas eu realmente amaria dar uma surra na Fani, e claro, um abraço.

Ana Marques

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