Filme | Mulan: Rise of a warrior

Imagem: Reprodução
Faz tempos que não posto uma resenha, e de filme nunca nem cheguei a escrever para o AVeP. Mas, depois de ver essa obra maravilhosa na diva Netflix fui pesquisar. Como não achei nenhuma resenha legal, aqui estou. 

Eu nunca gostei muito da Mulan. Fisicamente, ela é a princesa mais parecida comigo. E minha mente de criança não achava justo ter de ser a princesa que se vestia de homem e ia a guerra na hora das brincadeiras. Mas hoje entendo a importância dessas protagonistas. E nesse filme a força de Mulan fica mais evidente. 

Mulan: Rise of a warrior é um filme chinês de 2009. Ele é bem diferente do da Disney. A única semelhança entre as obras é que Mulan toma o lugar de seu pai na guerra. A partir daí percebemos que a heroína já é bastante habilidosa, e que a guerra é mais complicada e brutal do que em qualquer animação.

O filme tem uma forte carga emocional. Com cenas brutais, é difícil acreditar em alguns momentos que a guerra possa ser vencida. Os pontos fortes do longa são as atuações. Com diálogos que entregam a emoção que se espera do contexto. 

Algo que me incomodou foi a montagem do filme. Não estou acostumada com produções chinesas, então não sei dizer se é um aspecto comum em outros filmes. Algumas transições me faziam lembrar que era apenas um filme. Outro ponto negativo fica por conta do antagonista. Não chega a ser um problema real, mas o vilão é bastante caricato, algo que não é necessário para trama. 

Durante o filme existem várias surpresas, incluindo o final. Quase derramei algumas lágrimas. É interessante nessa nova fase onde os filmes principescos estão ganhando adaptações com pessoas (com a trama exatamente igual as animações), assistir a algo que realmente retrata a realidade. Se Mulan não fosse apenas uma lenda, acredito que a história seria bem semelhante a esse filme. 

Na netflix só encontramos a opção legendado. Eu recomendo, vale a pena, mesmo com o idioma tão diferente. Acho que precisamos sair um pouco do modelo americano de cinema. Estou trabalhando para isso. 

Assista se você gosta de filmes de guerra. Fuja se você odeia finais realistas e está procurando por um final "e viveram felizes para sempre". 

Ana Marques

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