Eita!

É lamentável estudar dezesseis anos para terminar um texto com: o amor, eu não entendo (quem disse que é para entender?). Mas são fases, tenho dessas em que penso que sou espetacular. Penso. Talvez um dia eu me torne uma escritora, ou uma jornalista, ou uma designer, ou uma fotógrafa, ou uma professora, etc. Talvez, um dia, eu descubra finalmente o que quero fazer. A verdade é que quero fazer várias coisas, mas sou limitada. Triste. 

Mas é engraçado ler antigos textos e perceber o meu medo por trás de certas frases. Como se alguém fosse se importar com por quem tenho uma queda. Como se eu realmente me importasse com a opinião alheia. Como se eu tivesse uma queda por alguém que está na minha lista de contatos. (como seria bom se as coisas fossem simples assim)

Às vezes penso que estou velha, vinte anos! Mas depois começo a planejar os próximos anos e percebo que sou tão jovem, tão inexperiente, tão tola. Sei que vai chegar rápido a velhice, ela vem logo ali. Está tudo bem, contando que o meu plano para os próximos anos me adicione na lista de contatos. 

Mal posso esperar para reler esse texto e rir da minha prepotência de usar frases como: a velhice vem logo ali. 

Menina tola!

Ana Marques

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