Resenha - Ninguém como você

Esse livro é o que eu chamaria de uma grande perda de tempo. Holly perdeu a sua mãe a seis meses, seu pai ainda não assimilou essa perda e ela vive dois relacionamentos complicados. Um com seu melhor amigo que agora só quer saber de sair com todas as garotas da escola. O outro relacionamento é com Paul, o cara mais lindo da escola, mas que já tem uma namorada.

A Holly é uma personagem extremamente triste e confusa. Ouve momentos em que eu me simpatizei com ela, mas depois, no final eu perdi completamente a vontade de saber o que iria acontecer.

Mas claro, mesmo sem vontade li até o fim e foi muito decepcionante, acho que valeria uma continuação mas não sei se eu leria. A escrita da Strasnick é interessante e essa capa é bem linda mas acho que a estória não nos envolve o bastante. Quando estamos torcendo pelo Paul ele vira um imbecil. Quando pensamos que ela vai se acertar com o Nils (o melhor amigo) também começamos a achá-lo um idiota.

Acho que eu nunca vou conseguir dar só uma estrela pra qualquer que seja o livro, eu sempre acho um ponto positivo pra adicionar mas alguns pontinhos. Esse livro peca como romance teen, peca como um livro sobre superação (porque mesmo a Holly pensando que superou a morte da mãe eu não acredito nisso) mas o livro passa uma mensagem legal sobre amizade, porque mesmo depois de tudo, ela acaba escolhendo ser uma "boa amiga" (não acho que vocês irão entender se não ler mas enfim...). Eu até indico, é uma leitura fácil e rápida, então não é um sofrimento longo, mas quem resolver se arriscar, eu avisei...

Ana Marques

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