A Vida é Poema
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Eu estou chorando por nós dois amor. Por nós dois porque eu não tenho forças para chorar só por mim. Pelo menos o peso dessas lágrimas eu preciso dividir com alguém. Como se fosse um segredo. 

Lembra aquela vez que você me contou um segredo? De como seu pai te dava missões impossíveis, que você só entendeu que elas eram impossíveis depois de crescer. Você lembra de me dizer que o que tornou impossível voar, ou se tornar astronauta, ou realmente amar uma mulher foi você ter deixado de acreditar?

Você deixou de acreditar em nós. E eu não estou chorando por isso. Você sabe que eu sou do tipo que chora sem motivo específico. Eu só estou chorando por tudo, absolutamente tudo que está me sufocando. E por não ter você aqui para aliviar a angústia em um abraço.

Você se lembra de quando eu te contei um segredo? Sobre as músicas que eu sempre compunha só para depois esconder? Eu não faço mais isso. Eu perdi todas as notas, as melodias, as palavras. Eu não sei mais cantar,


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Imagem: Reprodução
Antes de começar a resenha quero falar um pouco sobre como eu via a personagem antes da leitura. A maior referência que eu tenho da Vampira é a série animada X-Men Evolution. Era o que a televisão exibia quando eu era mais jovem e uma das coisas que eu mais gostava de assistir. Sempre tive uma forte aversão a personagem Jean Grey (fazendo aqui uma comparação de construção dentro da trama, sem outras referências) e uma grande empatia pela Vampira. Algo na forma sombria como a personagem foi desenvolvida nessa série específica me agradava bastante.

Então surgem os filmes. Eu não tenho absolutamente nada contra Anna Paquin, mas acho que ela foi muito incompetente na hora de interpretar a personagem. A verdade é que não vejo um personagem sequer que me agrade completamente na franquia. O único filme que eu realmente gosto é o Primeira Classe que possuí muuuuitos furos de roteiro.  Então mais uma vez vimos nas telas à personagem com um aspecto distorcido de quem a Vampira realmente é. E dessa vez a construção nem chega a ser interessante.

Então ao ver essa capa HORROROSA pensei que mais uma vez iria me deparar com uma personagem mal construída. Então acabei me surpreendendo com uma Anna Marie decidida, ousada, engraça e sem medo de usar seus poderes quando o assunto é vida ou morte.

O livro também nos presenteia com James, uma incógnita difícil de decifrar, mas que cumpre bem seu papel na trama. Temos também uma visão mais ampla de como foi a vida de Anna Marie e como, aos poucos, ela se tornou uma das heroínas mais interessantes das HQ's (uma forma de leitura que eu tentei muito desenvolver, mas ainda não consegui).

Então temos que agradecer a Marvel, a Editora e quem mais desenvolveu esse projeto (menos o designer que ficou por conta da capa, realmente não gostei) por finalmente nos apresentar essa personagem forte, incrível e independe fora das HQ's de forma interessante e empolgante.

Hoje com a popularização da cultura nerd alguns dos fãs mais (chatos) antigos podem rejeitar a obra. Eu sinceramente nunca vi um grupo de pessoas tão críticas quanto os nerds. Mas para o público direcionado, mulheres jovens que se interessa por esse universo, a obra é competente e só tem um defeito... Acaba rápido demais.

P.S.: Obrigada Magrão por me emprestar antes mesmo de ler
P.P.S.: Agora preciso de alguém para me emprestar She-Hulk
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Quando eu era criança todas as manhãs eu assistia vários desenhos. Sempre havia um personagem de olhos grandes para salvar o dia. Mas quando chegava a noite eu não entendia porque eu também não podia salvar o mundo. Deve ser porque eu não tenho olhos grandes.

Eu tenho um amigo que, quando criança, não entendia como a gente não se misturava com o mundo de cores. Ele também assistia desenhos pela manhã. Pela tarde ele não compreendia, como as pessoas se mantinham inteirinhas, sem as linhas pretas que contornavam os personagens animados. 

Eu agora olho para as minhas mãos e observo as linhas. Elas parecem se multiplicar com o tempo. Elas vem subindo pelos meus braços, pelo meu rosto, marcando cada dia, de cada ano. Mas elas não impedem que eu escorra pelo mundo. 

Essas linhas não são como as dos desenhos. Elas deixam as minhas lágrimas caírem. Elas deixam o meu sangue jorrar. E as vezes nem meu coração elas são capazes de segurar.

Um dia talvez eu entenda porque Deus não me desenhou com uma proteção. Uma proteção que guardasse meus olhos, de olhar para as suas mãos. 
Que protegesse toda a minha pele, de desejar essas mãos.

Talvez Ele soubesse que eu não me contentaria com tão poucas cores. Talvez Ele soubesse que essa cara branca não alcançaria seu olhar. Talvez Ele soubesse que eu amaria com o mundo me misturar.

Eu sinto falta de acordar pela manhã e assistir o mundo sendo salvo. Eu sinto falta de acreditar que ele pode ser salvo. Eu sinto falta de sentir toda a humanidade nos meus traços. De ficar feliz em fazer parte, de um quadro tão grande. Uma mistura de cores em tons de esperança. 

Será que tudo mudaria se redesenhássemos essas linhas?
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Sim, hoje resolvi trazer dois posts. Para não ficar de fora desse tema tão amorzinho do Ilustra Day resolvi postar agora, nos 45 do segundo tempo. 

Eu assisti muitos desenhos quando criança. Fiquei bem indecisa na hora de escolher algum desses personagens para ilustrar. Acabei então escolhendo a Docinho que tem uma personalidade muuuito parecida com a minha. Meio azedinha por fora, mas um doce bem, bem lá no fundo hahaha

No desenho vocês podem notar as referências como as cores e o formato dos olhos. Mas tentei por o máximo do meu traço. 

Gostei bastante do resultado final, principalmente porque eu posso notar agora uma grande evolução nas minhas ilustras digitais.

Acompanhe o projeto pela página ou participe do grupo.
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Não, o título não está errado. A louca aqui é que está completamente atrasada com TUDO. Sem aquele papo de sempre que estou cheia de coisas para fazer e blá, blá, blá, vamos as fotos:


A maioria das fotos são relacionadas com projetos acadêmicos. Como sempre meu dog baby fez uma participaçãozinha. A ultima foto do mês representa uma das piores gripes que eu tive na vida. (E sim, ter ficado doente é uma das minhas desculpas por ter abandonado o blog.)

Abril está sendo um mês de muitas novidades que logo vou compartilhar com vocês. Como o projeto está atrasado, as fotos de abril virão em um único post. Mas quem quiser acompanhar diariamente é só seguir no instagram.

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Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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