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Imagem: Reprodução |
Antes de começar a resenha quero falar um pouco sobre como
eu via a personagem antes da leitura. A maior referência que eu tenho da
Vampira é a série animada X-Men Evolution. Era o que a televisão exibia quando
eu era mais jovem e uma das coisas que eu mais gostava de assistir. Sempre tive
uma forte aversão a personagem Jean Grey (fazendo aqui uma comparação de
construção dentro da trama, sem outras referências) e uma grande empatia pela
Vampira. Algo na forma sombria como a personagem foi desenvolvida nessa série
específica me agradava bastante.
Então surgem os filmes. Eu não tenho absolutamente nada
contra Anna Paquin, mas acho que ela foi muito incompetente na hora de
interpretar a personagem. A verdade é que não vejo um personagem sequer que me
agrade completamente na franquia. O único filme que eu realmente gosto é o
Primeira Classe que possuí muuuuitos furos de roteiro. Então mais uma vez vimos nas telas à
personagem com um aspecto distorcido de quem a Vampira realmente é. E dessa vez
a construção nem chega a ser interessante.
Então ao ver essa capa HORROROSA pensei que mais uma vez
iria me deparar com uma personagem mal construída. Então acabei me
surpreendendo com uma Anna Marie decidida, ousada, engraça e sem medo de usar
seus poderes quando o assunto é vida ou morte.
O livro também nos presenteia com James, uma incógnita
difícil de decifrar, mas que cumpre bem seu papel na trama. Temos também uma
visão mais ampla de como foi a vida de Anna Marie e como, aos poucos, ela se
tornou uma das heroínas mais interessantes das HQ's (uma forma de leitura que
eu tentei muito desenvolver, mas ainda não consegui).
Então temos que agradecer a Marvel, a Editora e quem mais
desenvolveu esse projeto (menos o designer que ficou por conta da capa,
realmente não gostei) por finalmente nos apresentar essa personagem forte,
incrível e independe fora das HQ's de forma interessante e empolgante.
Hoje com a popularização da cultura nerd alguns dos fãs mais
(chatos) antigos podem rejeitar a obra. Eu sinceramente nunca vi um grupo de
pessoas tão críticas quanto os nerds. Mas para o público direcionado, mulheres
jovens que se interessa por esse universo, a obra é competente e só tem um
defeito... Acaba rápido demais.
P.S.: Obrigada Magrão por me emprestar antes mesmo de ler
P.P.S.: Agora preciso de alguém para me emprestar She-Hulk