2017, o ano do kpop

Bem ARMY.
Já comecei mentindo no título. Descobri esse mundo musical em 2016. Quando se anda em grupos de nerds variados, tem sempre aquele colega que já desbravou o mundo asiático e te incentiva a assistir animes sem final e a enlouquecer com garotos dançantes de cabelos coloridos.

Então, foi em um clipe meio estranho, meio fofo que me apaixonei pelas cores pasteis e pela estética sul coreana em geral. O mv era de um girl grup, e nele as meninas meio que acabavam com a raça do Ken (nunca me lembro o nome delas, sorry). Claro que, como parte da massa, me joguei com tudo na terra da dança sincronizada ao descobrir Blackpink e o famigerado BTS.

É legal se sentir parte de uma febre teen. As ARMYs são assustadoras, mas ao mesmo tempo me rendem muitos momentos divertidos pelo twitter. Na minha época (como me sinto velha) o que despertou o amor incondicional foi a Bella e seus vampiros brilhantes. Para os adolescentes de hoje em dia, kpop parece mais divertido.

Não achei que estava tão envolvida até sair aquela listinha de músicas mais escultadas no spotify. Veja bem:

GD utt. CL minha dona.
A única coisa que quebra a supremacia coreana na minha playlist é a amada Supercombo (e Glee, amor eterno que nunca fica de fora). Olhar esses dados é um bom tapa na cara da Ana de dois anos atrás que só escultava Simonami. Ainda amo minhas bandas semiconhecidas, mas meio que deixei de lado esse negócio de restringir o que toca nos meus fones. Kpop me deixa feliz, e é incrível um gênero musical ter esse poder.

Tá, mas não só de kpop vivi. Em tópicos:
  • Escultei muito a já citada Supercombo, amo toda a discografia, mas Rogério foi show, só que já ouvi tanto que meio que enjoei das músicas a essa altura. Mas, vale a pena escultar Monstros e Morar.
  • Paramore também veio com uma vibe bem tragicómica que combina muito com minha personalidade. Dancei e chorei muito sim ouvindo a banda que sobreviveu a passagem da adolescência (26 é a melhor música do álbum).
  • Simonami acabou já faz mais de um ano (para a minha tristeza), mas a Lay, a Lio e o Jean voltaram com Tuyo (para meu consolo). A música Meus 15 é meu hino pessoal. Sério.
  • Sempre amei hip hop for real. Mas, só depois de assistir a falecida The get down que me atentei que essa cultura tem uma história. Esse ano escultei muito o que a galera fazia nos anos oitenta, destaque para The message do Grandmaster Flash/The Furious Five. Um clássico que faz denúncias ainda relevantes.
  • E minha favorita da vida, a banda que sempre sonhei em ver ao vivo, anunciou um período sabático. Poxa Oficina, tava tão legal entre a gente! Por que você foi me deixar depois de me dar esperança de um álbum show seguindo o estilo de João? Bem triste, porém conformada e feliz por ter vinte anos de música para revisitar.
É engraçado fazer um post de blog falando sobre música a essa altura da minha vida. Mas, para resumir, eu não sou uma pessoa de fases. Oficina G3 conheci quando ainda nem sabia falar direito, e está na minha playlist até hoje. Então meio que acho que o kpop vai continuar. E não é só a mistura do popular farofa, sendo sincera, o que de fato me conquistou foi a dança de Dope e o rap do Suga (eu até desenhei ele! Não desenhei nada esse ano, mas o Suga tá aí "eternizado"). Os sul coreanos inventaram um trem que junta tudo que eu amo: dança, rap e cabelos coloridos. Obrigada!

Por hoje é isso. Talvez o meu lado blogueira ainda dê as caras esse ano, mas deixo aqui um até logo com esperanças moderadas. 

Ana Marques

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