A Vida é Poema
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No ultimo dia do mês de junho finalmente trago o post com as fotos de maio. Como já era de esperar o final do período foi bem corrido. Entre trabalhar, estudar e escrever o blog ficou completamente esquecido, mas o desafio não. 

Tem sido um exercício interessante fotografar todos os dias. Minha criatividade tem sido explorada para não esgotar as mesmas ideias. Até agora tenho postado direitinho diariamente, o que é uma surpresa porque não sou o tipo de pessoa muito persistente.

Para acompanhar o desafio diariamente siga o A Vida é Poema no instagram.

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Quanto tempo querido, assim vinte anos certo!? Okay... não vou exagerar, comecei a procurar por você lá pelos treze, então são sete anos de encontros frustrados. Sete anos, seis paixões, nenhum amor. Não gosto dessa conta, não gosto.

Eu pensava que tudo seria lindo, que eu acertaria o resultado perfeito de primeira. Talvez sete seja mesmo "o número da perfeição", ou não. Provavelmente não. 

As pessoas não entendem. Nem quem deveria entender consegue. Eu fiz escolhas tão diferentes da maioria das pessoas que elas pensam que sou louca, burra ou os dois. Acho injusto porque sou o tipo de pessoa que sempre diz "faça o que você quiser com a vida que você tem", então, gente sim... eu vou fazer isso com a minha vida e fim, aceitem. Talvez eu quebre a cara, mas eu vou contar um segredo... isso é problema de uma única e exclusiva pessoa: EU.

Não sei se vou publicar esse texto, provavelmente sim. Eu não quero ter medo da verdade. Eu não tenho vergonha das minhas escolhas. Quando alguém me chama de "virjona" eu apenas dou um lindo sorriso e penso: sim, caramba, sim. Já ouviu aquele velho ditado... O apressado come cru? Sim pode rir, é engraçado. E quero deixar claro, eu não sou o apressado, tem sido uma longa, longa, longa, longa (...) espera. 

Então Eu Escolhi Esperar, coisa bonita né. Moça de família, vai a igreja sempre. A verdade é que para mim isso não significa nada, nada. Ir a igreja não significa nada. Casar virgem não significa nada. O importante é o porque. Porque você escolhe ou não esperar, isso é o que importa. 

Então eu fiz essa escolha por mim, simples assim. Porque eu quero alguém que espere por mim. Não exijo perfeição principesca, não mais. Eu sei que é difícil encontrar um cara que me escolha pelo porque certo, mas se não for assim não serve. É como ler um livro que tem erros de revisão, diagramação, impressão, e que é ruim no conteúdo em si... tudo errado, impossível gostar do resultado, do capítulo final.

Não estou escrevendo esse texto porque eu estou desesperada, ou porque eu quero alguém agora. Eu quero encontrar alguém sempre. Quero me casar e ter filhos lindos. Quero ter um emprego legal. Fazer algo de bom para o mundo. Quero ler mais livros clássicos. Quero emagrecer. Dançar para esquecer meus problemas. E quero esperar, sem imposições, sem alienações, quero que as pessoas aceitem isso.

Eu não sou um esteriótipo. Eu tenho sentimentos, por isso eu quero acreditar que as pessoas vão me respeitar, como eu as respeito. Ilusão esperar demais dessa espécie individualista? Talvez, mas esse é meu ponto fraco, é nisso que eu sou iludida, no bem de cada um. 

Meu querido futuro amor (idiota), esse texto virou uma carta de alforria, uma indireta bem longa para cada pessoa que tenta me "desencalhar". Eu não quero parecer uma santa, Deus! Estou bem, bem longe disso. Mas eu aceito as pessoas, espero que elas me aceitem. Com minha fé, minhas opiniões, minhas escolhas, minha inteligência limitada que aos poucos se aprimora. Eu entendo quem não me entende, mas é doloroso, doloroso não seguir o caminho comum. É difícil caminhar sozinha.

E aqui voltamos a você. Você que talvez eu encontre, que talvez um dia caminhe comigo. Alguém que será o amor que permanecerá, que respeitará. O tipo de amor altruísta que eu li na bíblia. Se um dia eu encontrar alguém que suporte essa idiota aqui, bom, esse texto já vai estar pronto. Um texto sincero isento da cegueira da paixão ou da insegurança. 

Eu sou feliz, triste, carinhosa, bruta, engraçada, linda e horrorosa. E não estou à disposição do desespero. Eu não vou ficar com qualquer pessoa só porque não me dou bem comigo mesma. Na verdade eu tenho feito as pazes com o meu coração, a cada dia estamos mais em sintonia. 

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Estou lutando para viver. Eu sei que há tragédias maiores no mundo. Eu sei que é uma dádiva ter as memórias como um consolo. Eu sou grato porque eu conheci a Alice, verdadeiramente. Eu  abracei e dividi uma vida com ela por sete anos. Mas tudo teve um fim. A vida é isso, uma sucessão de momentos extraordinários que chegam ao fim. 

Eu nem sempre fui assim. Eu ria tanto, e cultivava uma coleção de momentos valiosos de felicidade. Eu estou tentando voltar a isso. Eu tenho encontrado meus amigos. Ainda é estranho, eles não sabem como lidar com o peso que está sempre sobre os meus ombros. 

Tenho trabalhado também. Paguei as contas atrasadas. Hoje eu fui tomar sol no parque do bairro. Eu começo a ver as coisas com um certo distanciamento. Ainda não parece real, e eu não quero seguir em frente, mas preciso. 

Começo a reparar no mundo a minha volta. Eu estive por tanto tempo cego e desacreditado que esqueci que há beleza lá fora. Eu ainda amo algumas coisas, como meu trabalho, as tardes que meus amigos e eu dedicamos a falar sobre livros feitos para as massas, que são ótimos para descansar a cabeça. Eu ainda amo tomar sorvete de chocolate. Eu ainda amo ouvir música. Tenho ouvido as composições que ela deixou. Algumas tristes, outras sarcásticas, todas cheias da voz, da mente e do coração da Ali que não está mais aqui. 

Eu sei que eu não sou o primeiro cara a passar por isso. Pessoas vivem situações como essa todos os dias. Isso não significa que é o jeito natural ou certo. Ou que faça sentido as melhores coisas da vida se acabarem. Mas eu tenho essas pequenas, valiosas e doces lembranças que me enchem de alegria.

Sou grato pelos pequenos momentos. 
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A melhor amiga dela veio aqui hoje. Ela foi nossa amiga durante quase todo tempo. Às vezes me esqueço que essa história não é só da Alice e minha. É fácil esquecer, mas hoje me lembrei. Nós conversamos, arrumamos a casa. No fim do dia encontramos essa carta perdida debaixo das almofadas do sofá. Eu não sei o que sentir em relação a isso. Só vou colá-la nesse caderno cheio de textos deprimentes e torcer para que um dia eu possa escrever coisas mais otimistas, como ela escrevia quando achava que eu não estava olhando.
Querido  Gustavo,

Você é tão engraçado, eu só consigo rir, por isso estou escrevendo. Você está chateado comigo agora e não posso culpá-lo. Mas será que você realmente pensou que eu esqueceria o seu aniversário? De forma nenhuma, só estou te enganando. Provavelmente nem vou te entregar essa carta porque sei que você vai me perdoar quando descobrir a surpresa que preparei. Mas, para o caso de você ainda ficar irritado, eu tenho essa arma secreta: uma carta de amor.

Sim, amor. Eu sei, é loucura. Amor jovem, condenado ao fim trágico de um coração partido. Mas se você partir meu coração eu destroço seus livros amados, então acho que você vai ser sábio e continuar com o bom trabalho de me fazer feliz. 

Eu lembro das primeiras impressões que tive sobre você. Um garoto solitário, que leva as coisas muito a sério. Eu ainda acho adorável o seu modo de ficar nervoso quando me espera responder uma pergunta. Adorável. 

Eu sempre tive uma queda por garotos como você. Aqueles caras que ficam observando em silêncio, mas que quando falam realmente têm algo a dizer. Foi assim que você me conquistou, pelos seus belos olhos e pela sua lábia. Palavra estranha essa: lábia, mas é verdade! Eu fiquei caidinha pelo seu papo cheio de citações vindas de romances góticos.

Me conte... você realmente gostou daqueles livros, ou só leu para conquistar garotas como eu? De qualquer maneira funcionou, você agora tem o meu amor. 

Não fique tão nervoso se um dia eu não tiver mais respostas para suas perguntas, okay? E se um dia eu partir seu coração (Deus nos salve desse tipo de tragédia) faça um favor a nós dois e destrua o que eu deixar para trás. É o que eu farei se você ousar ir a algum lugar sem mim. 

Talvez o futuro nos transforme e nos leve para lugares diferentes. Eu só quero que você saiba que a eu de agora vai te amar com todo o coração para sempre.

Você acabou de chegar e trouxe sorvete... vou acabar te contando da surpresa, não consigo me aguentar. E essa carta vai ser esquecida. Gosto de ter sua atenção, é melhor dizer eu mesma tudo isso. É melhor ouvir o que você também tem para responder. Eu amo ouvir a sua voz.
E eu te amo. 

Sua eternamente, nesse agora, Alice.


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E eu esperei, esperei
na janela da sala,
com perfume de flores
com um vestido de filó.

E eu contei e contei
os dias em cores
um arco-íris de horrores
de ilusões virando pó.

E eu jurei, jurei, jurei
que para cada dia na janela
essa espera iria contar
pro amor resolvido
de longe vivido.

E eu confiei, confiei
que esse sonho de menina
vestida de flores
não iria definhar.

E que para cada dia
vendo cores em ruínas
você me recompensaria
em cada frase a cantar
eu juro amor, juro te amar.
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Eu não posso fazer juras de amor, e não posso me passar por algo que não sou, nem mesmo por amor. Eu me sinto estúpido, mas isso é outra das coisas que não sou. Também não sou otimista, ou sensato, sociável, cativante. Eu sou na maior parte do tempo desanimado e confuso. Surpreendente a honestidade que vem depois da solidão.

Depois soa como uma gentileza. Não há depois na minha solidão. E aqui está o pessimismo, a luta depressiva e opressiva por querer. Querer um futuro, uma vida além disso. Falta em mim o desejo por algo concreto, ou abstrato, ou algo simplesmente. 

Às vezes me pergunto se existe sangue em minhas veias. Em alguns momentos me sinto fora da minha face. Às vezes eu tento chorar para sentir alguma especie de sentimento, mas as lágrimas não chegam. Eu sou pobre de reações.

Nem sempre foi assim, me lembro de ser um jovem com vida. Invisível, vivendo quietamente, mas eu tinha lágrimas, eu tinha sorrisos. É bem possível que isso seja apenas um sonho no fim das contas. Talvez, é o que eu sempre digo, talvez.

E quem sabe amanhã tudo mude. Talvez alguém viole meu sono eterno e com um beijo me desperte. Mas eu não quero ser salvo, eu não preciso ser. Eu só preciso de perspectiva, esperança. 

E também, no fim, o meu único desejo é dormir até além da eternidade. É isso que eu penso quando não consigo dormir, como agora. Mas acho que em mim ainda existe uma célula, um órgão, um pedaço de mim que queira sair e ver o sol por um momento. Eu não sou suicida, ou depressivo ou vazio de fé. E eu só consigo listar as coisas que eu não sou. São tantas, não sei se consigo lidar com a decepção que tenho em relação a quem um dia sonhei em ser. 

Não sei o que dizer. A simples, honesta e imutável verdade é que eu olho no espelho e não me reconheço. Esses olhos e esse rosto são estranhos. Eu sou um estranho para mim mesmo.
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O blog está passando por muitas reformulações. O A Vida é Poema já é um trabalho de mais de três anos e do qual eu quase desisti. Apenas continuo porque sei o quanto escrever faz falta para mim. Então esse post é o que eu quero trazer a cada semana: um pedaço da minha vida. Não é nada especial ou que clama por ser ostentado mas vai de encontro com o motivo por eu ter alimentado esse espaço: minha teimosia em ver o melhor da vida.

Eu amo fotografar e minha sobrinha Layane é uma modelo excepcional que faz com que eu sinta vontade de estar também na frente das câmeras. Tirei essas fotos em um fim de semana depois de um surto de criatividade e gostei do resultado.


Fotografar de muitas formas é um desafio, mas a Lalá torna isso bem fácil não tendo vergonha da lente. Eu nesse caso sou melhor nos bastidores (mas isso é assunto para outro post). Vocês já tiveram um surto de criatividade assim? O que acham dessas fotos mais intimistas? Me conta aqui, vamos bater um papo nos comentários ❤ 
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Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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