“Acredito nos atos simples de bravura, na coragem que leva uma pessoa a se levantar em defesa de outra.”


Divergente é uma série distópica composta por três livros: Divergente, Insurgente e Convergente (ainda não publicado no Brasil). Divergente conta a estória de Tris (Beatrice para os não íntimos) uma garota que decide mudar sua vida quando chega a hora de escolher sua facção. 

Acho que para quem ainda não ouviu falar do livro pode parecer um pouco confuso. Essa estória vai além de distritos e pobreza. A população é dividade por suas habilidades, onde um teste mostra para qual você tem mais aptidão. As facções são:

Abnegação: Pessoas altruístas que dedicam a sua vida em favor dos outros e que despreza tudo que pode ser autoindulgente (como vaidade eles não se olham no espelho, por exemplo), e essa é a facção onde Beatrice (Tris) nasceu. Eles também são os governantes.

Audácia: Eles prezam a coragem, fazem coisas perigosas (como saltar de trens em movimento) e de todas as facções é a mais brutal. São responsáveis pela segurança pública. Essa é a facção que Beatrice escolhe onde ela também muda seu nome para Tris.

Amizade: Facção onde todos são tidos como iguais e buscam a paz. Também é responsável pela agricultura e abastecimento das facções.

Erudição: São os inteligentes, conhecimento para eles é tudo. Tem um papel muito importante e são os que desenvolvem toda a tecnologia.

Franqueza: A verdade acima de tudo, dizem o que pensam sem filtros.

O grande problema é que Tris é uma Divergente, ela tem aptidão para três facções: Audácia, Abnegação e Erudição. Como eu já disse, ela escolhe Audácia, e passa por uma preparação muito perigosa que se falhar ela pode ter um destino pior do que a morte: ficar sem facção, onde viver nas ruas é o menor dos problemas comparado a não saber qual seu lugar no mundo.


Eu amei essa série, a Tris é uma protagonista incrível e o Four Quatro logo de cara me conquistou. Eles não são o típico casal sem graça e tem uma dinâmica muito interessante. 

No primeiro livro tudo gira em torno da divergência da Tris. A pergunta é: o que é realmente a divergência? Porque isso seria um problema? E ação é o que não falta. No meio de todos os questionamentos eles pulam de prédios, atiram facas, aprendem usar armas, se tornam soldados de elite em dias.

Eu estava tão feliz com a série que logo que terminei comecei Insurgente que trás algumas respostas e muitas outras perguntas. Ação também não falta, mas a relação entre a Tris e o Quatro (Tobias) está um pouco arrastada, há muita falta de confiança e novos personagens trazem novos problemas.



Mas tudo certo, eu ainda estava feliz porque FINALMENTE uma série não se baseava em um triângulo amoroso, daí fui linda e calma a página do skoob adicionar Convergente (o ultimo da série) em minha estante e vi na maior inocência O PIOR SPOILER de toda a minha vida. Eu acho que até chorei, não sei se de raiva da autora ou do mequetrefe que postou o final, só sei que fiquei muito decepcionada.

Li em um blog uma comparação entre Divergente e As crônicas de gelo e fogo e até concordo: a autora te faz amar um personagem só pra matá-lo na próxima página.

Eu ainda vou ler o ultimo livro, mas não sei se serei capaz de ser imparcial já sabendo o final. Talvez eu me conforme depois de tudo...

O filme do primeiro livro será lançado no ano que vem, e vendo o trailer só tenho uma coisa a dizer: o Quatro não era pra ser lindo????

Ok, indico a série, (porque é muito boa gente) mas foi a maior decepção literária da minha vida (mas eu fico feliz se não tiver que me decepcionar sozinha). Acho que vou ter que me conformar que os finais felizes já saíram de moda.
Atualização: Terminei o ultimo livro e vale muito a pena. Foi lindamente trágico e está muito longe de ser a minha pior decepção literária, na verdade se tornou a melhor surpresa do ano. Indico! (18/09/2014)

Ana Marques

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