Estou procrastinando. Não quero ter dimensão do volume de tarefas na minha lista, mesmo tendo. A parte mais difícil é começar, levantar da cama, dar o primeiro passo. Depois é só continuar. Mas eu não sei como começar.
As grandes alegrias são sufocadas com tanta rapidez. Não sei como eu estava sorrindo há dois dias. Parece que o tempo não aceita ser gasto com felicidade. Aquela velha história de que a gente só é feliz por enquanto. A tristeza é mais duradora.
Mas não é que eu esteja triste. Só muito cansada, muito ocupada, atarefada. Talvez eu precise de férias. E férias de verdade, sem aquele volume dobrado de trabalho que vem antes para trabalhar só um pouco por quinze dias.
Talvez eu tire um ano sabático e aceite o acolhimento dos meus pais. Nesta altura só faria bem. Talvez. Pelo menos terminei de ler mais um bom livro.
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