Sempre é, sempre quero

Caramba, quantos dias amontoados que formaram um ano inteirinho. Nem vi passar, tentei só não desmoronar, acho que deu certo.

Se ano passado tive a experiência mais incrível da minha existência, este foi o tempo de realizar os sonhos que eu nem ousava mais lutar por.

A minha vida agora é tão mais do que só produzir para terceiros. A arte me salva e salva de novo. Ainda que aquela música da Taylor faça sentido demais, bem na parte que diz que ela daria uma ótima esposa, é uma pena que não bate tão bem, os dias não são mais impossíveis como já foram.

Claro que quero desistir a cada vinte horas. Mas é um avanço tão grande porque antes não tinha um momento que eu desejava outra coisa.

Agora quero dançar, quero subir na sapatilha de ponta, quero escrever aquele livro (quero querer, são três anos sem uma letra inédita nas minhas ficções), quero ir para casa dos meus pais e abraçar meu cachorro que continua vivo.

É sempre maravilhoso, é sempre desastroso. É preciso viver enquanto há tempo. 

Ana Marques

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