A Vida é Poema
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Parte I
Caiu,caiu a grande Babilônia! 
Mas, não ainda. 

Estamos vivendo em um cenário distópico e aterrorizante. Anteontem precisei ir ao supermercado e tive um vislumbre do novo mundo. A gente tem sempre esperanças de que a próxima vida vai ser menos sofrida, mas a tendência é só piorar.

Culpa minha e sua. Culpa do coletivo que não pensa nas minorias. O futuro não guarda esperança, mas sim a destruição que plantamos.

Mas, talvez ainda seja tempo. Ainda há tempo de voltar os olhos para o que realmente importa. A preservação não só da vida, mas de uma vida que será melhor, mais justa, mais válida de ser vivida.

Talvez assim a grande Babilônia finalmente caia. Talvez assim, os ídolos humanos de mãos manchadas finalmente paguem por cada vida que se perdeu.

Talvez.

Parte II
Está calor. Pintei as unhas de vermelho porque às vezes sinto elas manchadas de sangue. Aquele meu vizinho que era tão doce virou traficante. Será que ele ainda está vivo? O pai daquela garotinha foi morto a tiros bem na esquina. Eu não puxei o gatilho, mas nunca fiz nada para que eles tivessem uma chance. Minhas mãos também estão manchadas de sangue.

Parte III
Nenhuma história de amor sobrevive à divergência de ideias. É triste dizer, mas o presidente matou o meu amor. Cada um partiu para o seu rumo, com a certeza de que o outro errou. Só muito depois que notei, que não era nosso papel acertar, mas sim daquele em quem a maioria votou. Não governou para todos e matou meu amor. Desgraçado! 

Parte final
Eu sinto saudades dele. Eu sinto falta de quando aqueles olhos me encontravam. Ele me amou quando eu fui entregar aqueles pratos no meu pijama rosinha. Mas, ele foi embora. Bom para ele. Quem merece ficar nesse calor com cheiro de morte? Pelo menos meu amor se livrou. 
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Deu uma vontade ler umas coisas bad vibe, sad trip, coloquei aquela música lenta de possibilidadezinha para tocar. É tudo uma possibilidadezinha, uma possibilidadezinha.

Estou lendo Clarice, mas queria mesmo era ler Caio. Caio que escreveu que "vai passar, vai passar. Talvez não em um mês, mas em um ano... quem sabe". Talvez em 2022 a gente possa ter esperança.

E nem me doí o medo das contas, nem me doí ficar presa neste quarto que fala, fala, fala. As paredes não calam. Mas, não. O que doí é a negação. A gente não deve negar Deus, e se Jesus é a verdade, então por que negar a verdade? 

A ciência é tão sincera, tão imparcial, ela fala do futuro da pior forma para a gente buscar um bote salva vidas antes do Titanic afundar. Mas, a gente mata o mensageiro. A gente mata o mensageiro e cria vilões imaginários. Enquanto isso, o mal interno continua a matar, a matar, a matar.

Eu não sei se posso te amar se você fechar os olhos para a morte. Se morrer, morri, mas se matarem o meu povo não vai existir perdão a recuperar. Deu vontade de me pendurar no madeiro? Por que a gente ainda deixa Nero governar? Deve ser no fim a besta que surge do mar.

Eu nunca nem vi o mar. Será que quando as portas se abrirem eu vou poder fazer isso? Conte-me das ondas para que eu posso dormir. Fale sobre as marés até o sono chegar. Eu não quero sonhar outra noite com você, deixe-me só pensar no mar. É tudo uma possibilidade que nunca vai se realizar. 

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Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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