A Vida é Poema
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Querido leitor, é tão bom narrar em terceira pessoa. Isso significa que eu daqui só observo as angústias e sofrimentos do casal da vez. Contar estórias é minha alegria. Sentir por meio delas é meu jeito seguro de me apaixonar sem permitir que meu coração se quebre no processo.

Hoje eu só queria contar sobre o garoto alto que vive na rua dos pomares. Contar sobre a garota do último andar. Eles começaram uma dança interminável há tempos e é interessante observar o desenrolar.

Como aquela música que ouvi a tanto tempo, ele é como um satélite que se orienta em volta dela. Ela sorri e ele não consegue conter aquela alegria que transborda em uma resposta incontida. Ele a procura com o olhar a cada passo. Quando encontra, em alguns momentos muda o ritmo. Ela sempre vacila ao notar, mas se mantém de pé, presa por aquele olhar.

O ponto é que eles estão sempre em sintonia. Bailam com maestria noite e dia. O triste, meu amado leitor, é que eles não são de fato satélites no espaço. Uma rota de colisão entre esses dois seria bem vinda. Mas, eles são do tipo que se inspiram demais nos astros. Conjecturam sem parar que, mesmo dançando em perfeita sincronia, é melhor manter a distância já estabelecida.

Eles não sabem que para humanos às vezes é bom se encontrar.
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A minha prosa é tanto sobre uma pessoa só que chega a ser redundante. Quantas vezes é necessário dizer e acenar? Esperar e ter esperança? O amor ser paciente e sofredor é diferente de ser estúpido e ignorante. Acho que a gente precisa amar mais de uma forma racional.

E depois, escolher ser irracional. O ponto é que nós não merecemos amor. O ponto é que todos os dias tomamos atitudes condenáveis. De certa forma, eu só fui entender mesmo o que é amar quando alguém me deu todos os motivos para julgar, abandonar, condenar, mas eu não consegui fazer isso. Entendi que eu sentia de uma maneira superficial quando precisei buscar bem dentro de mim um por que de persistir.

Bem lá dentro eu sei que existe uma entrega que não espera nada em troca. Deve ser por isso que eu ainda continuo fiel em tantos níveis, porque amar é entregar sem esperar pelo retorno. Esse amor que eu descobri na profundeza do meu coração é um pedacinho da eternidade que vive na gente. Se alguém olhar nos meus olhos e enxergar lá dentro da minha alma, tenho certeza que irá perceber o infinto vindo de dentro. A criatura que testemunha sobre o criador que fez tudo em graça e sabedoria.

De forma racional, sem esperar em troca, mas aguardando fielmente. Aceitando que por mais que eu me dobre, me molde, me transforme, nada disso realmente importa. Eu entrego amor a quem não merece, por isso eu espero pelo amor que também não mereço.

E olhando todas as impossibilidades, as curvas no caminho, as rejeições, é fácil permanecer em paz ao olhar todas as páginas que vieram disso. As minhas cartas retóricas se tornaram livros. Agora, mesmo que o remetente não dê importância, existem tantos outros que se apropriam das minhas palavras que eu, que não tive importância, sinto que cada linha é boa, perfeita e agradável.
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Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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