A Vida é Poema
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Como qualquer pessoa normal, minhas memórias da primeira infância são nebulosas. Em alguns momentos não sei dizer se são reproduções da realidade ou se de fato aconteceram quando eu ainda estava aprendendo a ser. Mas, muitas delas tem um cenário em comum: a Igreja.

Meus pais se conheceram dois anos antes de eu nascer. Tudo começou em um baile de bairro no qual meu pai abordou minha mãe em busca de um pouco de maconha. Ela explicou que não comercializava, mas que podia compartilhar um pouco do que tinha com ele. Foi assim que a história da minha família começou, a loucura dos anos oitenta ainda ecoava no início dos noventa.

Dois anos depois eles planejaram ter uma criança. E, foi quando estava grávida, que minha mãe encontrou o caminho para a Igreja. Eu nasci naquela Metodista que fica na avenida que minha avó mora. Lá eu aprendi sobre respeito, caridade e amor.

Agora, vinte e três anos depois, eu migrei para uma Batista e posso dizer que realmente sei em quem tenho crido. Acho que o ponto de verdadeira entrega a fé foi aos meus quinze anos, quando finalmente li a Bíblia inteira pela primeira vez.

Este ano já fiz minha leitura anual. Mais uma vez, Rute foi meu livro favorito, mas sempre tem Daniel e Paulo para fazer meu coração se encher de esperança, fé e amor. E por isso eu ainda espero que os altares deixem de ser palco para espetáculos heréticos e se voltem a fé, a escritura, ao Cristo, a graça e prestarão glória somente a Deus.

Eu sei que Lutero não foi um exemplo incorruptível ou inculpável. Eu sei que muito do que engatilhou a reforma quinhentos anos atrás hoje assola as denominações que deviam seguir um caminho diferente. Mas, a Ana de quinze anos teve acesso a Palavra. A Ana de vinte três tem liberdade de não pecar por falta de conhecimento. Dessa forma, não desanimo e permaneço na esperança superior que traz a paz que excede todo o entendimento. 
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Este foi um ano em que desenhei bastante. Nem sei muito o porque desse novo empenho, mas a realidade é que até eu, minha maior crítica, consegue ver a evolução nas ilustrações de um ano atrás para as de agora.

Mas nós, essa geraçãozinha autodidata, sempre quer pular etapas no aprendizado. E eu não sou diferente, leitor. Queria já nascer a mestre da pintura digital. O ponto é que eu não nasci sabendo fazer nada além de chorar.

Eu não tenho pretensões artísticas com ilustração. Desenhar só é uma atividade que realmente me acalma nos dias mais ruins. É aquele exercício que eu sempre vi meu pai praticando a vida inteira. E nossa, ele é muito bom! Sempre foi meu maior exemplo.

Claro que ele também não teve uma educação artística formal. E é um consolo saber que o esforço recompensa sim a classe média baixa (quando existem oportunidades, meritocracia é lindo na utopia dos privilegiados). Mas, meu pai entende dos benditos fundamentos. Eu sinceramente tenho muita dificuldades para lembrar que debaixo da pele há uma estrutura óssea que dita todas as formas.

Tenho compartilhado por um tempo minhas dificuldades com o meu melhor amigo, senhor JJ. Ele é sem dúvidas um dos melhores quando o assunto é manipulação de imagens e iluminação digital. O ponto é que com a ajuda dele consegui fazer em algumas horas algo que eu estava tentando sozinha por meses, sem sucesso.

É clara a diferença entre as duas versões dessa moça de cabelo verde que eu batizei de Luz. Na minha versão solo, são nítidos vários erros de principiante, especialmente o nariz. Na versão pós aula do JJ, ainda há muitos pontos a serem trabalhados, mas ela parece mais coerente com a imagem que eu fiz mentalmente na hora do rascunho.

Eu tento ser uma mulher forte e independente. Já faz alguns anos que eu preciso resolver meus problemas sozinha e isso pode ser bem cansativo. Hoje eu só queria dizer, querido leitor, que tudo bem aceitar ajuda. Especialmente se ela vem de alguém amado que só quer o seu bem. Você pode acabar resolvendo aquele problema que te incomoda há meses em algumas horas, apenas admitindo suas limitações e dando espaço para que alguém segure sua mão e te ensine o caminho.

Eu sei que é um privilégio se entregar a vulnerabilidade, então se você tem essa oportunidade, se permita uma vez ou outra. Pode ser extremamente recompensador.
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I gonna be just fine

It's october 
and here
the day is gonna rise
in a new summer.

Hot and wet
like it supposed to be
in a tropical country.

And I'm will be
just fine
because the summer
don't need your smile
for to come as the rain.

Even if you don't see me
the summer will
look at me
with the big joy
of the sun.
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Uma garota escreve cinco cartas de amor para antigas paixões frustradas. A história da Lara Jean começa quando essas cartas são mandadas para os garotos que ela já amou. Eu comecei a minha história como escritora divulgando as minhas cinco cartas neste bloguinho. Com a Lara Jean, sua jornada se transformou no livro Para todos os garotos que já amei. A minha, se transformou em Meus 5 erros favoritos.

Agora o Para todos os garotos é filme da Netflix e Meus 5 erros passou de trinta mil leituras no wattpad. Claro que comparado ao sucesso da Jenny Han, meus leitores parecem um número insignificante, mas eles são imprescindíveis para mim.

Foi uma coisa muita engraçada ver uma personagem tão parecida comigo. E um pouco frustrante porque eu não sou mais uma adolescente como a LJ, mas continuo fugindo para fantasias e escrevendo cartas.

Independente das frustrações, é reconfortante ver o final feliz da ficção e me dá uma certa esperança de que eu não sou um caso perdido. Talvez algum dia alguém se apaixone pelo que eu escrevi. Talvez algum dia eu crie coragem de enviar minhas próprias palavras e consiga alcançar o coração de alguém que já tem o meu.

Especialmente com o filme, olhar para tela e ver uma personagem tomando atitudes que eu tomaria, dizendo coisas que eu diria, VESTINDO ROUPAS QUE EU QUERO, me ensinou muito sobre a necessidade da representatividade. A jornada da Lara Jean fez com que eu olhasse para meu coração, meus relacionamentos e para o meu trabalho como escritora. E tudo isso em um "livrinho" para a massa adolescente. O ponto é que eu preciso ler as continuações. A conclusão é que a literatura é sempre relevante. E no mundo paralelo no qual os livros são a realidade, eu sou a Lara Jean Song Covey.

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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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