A Vida é Poema
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Hoje eu precisava te dizer... não foi os sorrisos ou palavras sedosas,
mas sim seu cabelo encaracolado que me fez te amar.

Caí de paixões por esses cachos cheirosos,
tão macios ao toque.
Um emaranhado de poesias em forma de cabelo.

Com isso concluí que o (meu) amor tem o cabelo cacheado.
Pena que o meu é liso.
Escorrido de forma que deixa o amor passar.

Os meus fios lisos devem ser o motivo
de você ter partido.
Agora minhas mãos não tem mais lugar,
elas pertenciam aos seus cachos.
A função delas era apenas te fazer cafuné.

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O mundo é grande criança. Você só vai perceber isso quando sair de casa. Quando estiver em uma cidade repleta de pessoas solitárias. Dentro do seu apartamento você irá olhar pela janela, esperando a chuva, e a rua estará cheia de pessoas. Essas pessoas poderiam se consolar, mas isso não acontece. Ninguém é consolado em apartamentos como o seu. 

Pequenas coisas se tornarão pesadas. Você se lembrará dos poemas de pessoas que, como você, também enfrentaram cidades sufocantes. Nesse momento tente esquecer que estão todos mortos. Tente esquecer que a poesia é a única lembrança que sobrou deles. 

Sinceramente, a massante rotina tornará fácil esquecer. Você já nem se lembrará como chegou ali. E não vai lembrar da sua infância, de como era ser criança. Talvez esse seja um ponto positivo. Infelizmente nem todos possuem uma infância que vale recordar. Às vezes, crianças presenciam coisas terríveis por culpa da dor dos adultos. Mas nessa cidade sufocante você já não se lembrará. 

Mas, criança, tente encontrar um propósito. Fique à deriva, mas não se perca. Não se afogue. Tente não quebrar, caso a vida te transforme em vidro. Tente criança. Tente ser algo além de uma alma solitária. 
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Mais de sessenta dias longe desse blog. O que não faz diferença, pois todos os textos publicados aqui acabam morrendo em mim. Criei o A Vida é Poema quando caloura na faculdade. Ano que vem me formo, e nunca realmente senti que o que escrevo aqui é lido por alguém. 

Claro, sou grata pelo seleto público que às vezes aparece nos comentários. Mas eu compreendo que isso só acontece porque eu tenho sido medrosa. Há mais de um ano iniciei outro blog, o Escritos de Gaveta, que já foi citado aqui. 

Durante muito tempo o Escritos foi um segredo, compartilhado apenas com meu best. Quando finalmente o divulguei recebi um retorno surpreendente. Foi algo maravilhoso e aterrorizante. Como o blog era uma espécie de diário, com contos, poemas e crônicas, foi como expor todas as minhas vulnerabilidades para pessoas do meu cotidiano. Sabe o que isso mudou na minha vida? Nada. Apenas foi legal receber elogios. Ninguém fez as perguntas que eu temia, ninguém julgou nenhuma daquelas vulnerabilidades. 

Então o Escritos se tornou algo mais livre, satisfatório do que o A Vida é Poema. O racional seria apenas abandonar esse espaço, mas os últimos meses foram de grandes mudanças. Na verdade os últimos anos! Eu não sou mais aquela caloura de jornalismo que nem sabia chegar à biblioteca. O que não mudou foi essa forma poetizada de ver a vida. De fazer da alegria contos de amor, da tristeza poemas melancólicos.

Por isso, a partir de hoje, o Escritos de Gaveta foi integrado ao A Vida é Poema. Agora o blog será focado em crônicas e contos, com postagens aleatórias sobre fotografia e ilustrações. Algo que também irá mudar é a minha maneira de lidar com esse projeto. 

Eu não quero mais escrever para "fantasmas". Eu não tenho mais medo do que as pessoas dirão quando descobrirem o que eu realmente penso. Por isso, se você faz parte da minha família, é meu amigo, ou alguém que passa por mim durante a rotina, agradeço a atenção. Espero não te ofender com o que eu realmente penso sobre a vida. Espero que você considere minhas incoerências como licenças poéticas. Se você é um estranho, espero que de alguma forma minhas palavras sejam as que você estava necessitando. 

Obrigada por fazer parte disso. 
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Olá!

Eu sou a Ana. Por aqui você vai encontrar começos de livros, desenhos quase bons e confissões de uma jovem adulta em uma jornada para alcançar algo além do comum. Fique a vontade.
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